BÔNUS - 04

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QUENTE COMO O INFERNO, VIL COMO O DIABO


— Diga mais alto.
— Emile, não.
— Diga, quem vai te foder como eu, Stefan?
Seguro firme seu pau, bombeando-o para cima e para baixo. A suavidade da pele rosada me provocando, me atraindo para si.
Inclino a cabeça até a ereção pulsante e com a língua sugo o pré gozo como se fosse um manjar preparado apenas para mim.
Enfio tudo na boca e chupo gemendo me dividindo entre masturba-lo e massagear suas bolas.
De soslaio percebo que ele fecha os olhos, o que sabe que me irrita.
— Abra esses malditos olhos se quiser que eu continue. -Ralho arranhando a pele sensível com os dentes, punindo-o por não cumprir nosso acordo.
Como a puta que sou, adoro observar e ser observada enquanto dou prazer. Isso me acende, envia uma fagulha pelo meu corpo até minha buceta, explodindo no meu clitóris.
— Vá se foder, Emile. -Ele rosna entredentes e sorrio vitoriosa.
— Foi você quem veio até mim, Stefan. Meu apartamento, minhas regras.
Ele bufa, porém não diz nada.
Ambos sabemos onde nos metemos e já estamos demasiado atolados como para voltar atrás.
Todas as vezes são a última vez.
Estamos em um círculo vicioso onde o prazer é nossa única recompensa.
Começamos esse vai e vem há anos atrás e simplesmente não conseguimos mais fugir.
— Por que tão calado hoje? -Indago curiosa, empurrando seu corpo para cima da cama,  ficando de joelhos em cima dele. — Sabe como gosto de trepar. -Provoco e ele sorri devasso.
— Oh sim, você é uma vadia que ama ser chamada como tal… -Aperta meu queixo com certa força mordendo meu lábio de maneira bruta e segundos depois sinto o sabor metálico na minha boca.
— Filho da puta. -Avanço sobre o seu corpo e iniciamos uma luta pelo controle. Beijo seu pescoço intensamente, descendo até o peitoral e mordo um mamilo que fica ereto rapidamente.
Ele afasta minha calcinha para o lado com uma mão e com a outra introduz o pau na minha buceta que o recebe com vontade.
Cavalgo rápido como um jóquei em busca da medalha de ouro e Stefan ofega excitado.
— Isso sua putinha, cavalgue para mim, é para o único que serve. -Grunhe me olhando impetuoso.
Suas íris brilham de tesão e seu corpo queima como o inferno.
Tenho certeza que ele é o filho do próprio Lúcifer, mas sabe foder como ninguém.
— Você gosta, não é mesmo? Gosta de me ter por cima, ordenhando esse seu pau? -Arfo espalmando seu peitoral.
— Eu te odeio Emile, com todas as minhas forças. -Afirma pela milésima vez.
— Eu já sei bem disso, bobinho. Mas não pode negar que ama minha vagina. -Atiço e ele cai na armadilha.
Sou jogada na cama e virada de costas ficando de quatro para o garoto.
Recebo alguns tapas na bunda antes dele enfiar um dedo na minha outra entrada.
— Agora eu quero isso. -Declara e balanço a cabeça.
— Sabe que sou sua para o que quiser. -Confirmo e imediatamente sinto-o penetrando meu ânus sem cerimônia.
Sou empurrada para frente e para trás com a intensidade dos seus movimentos e é a melhor coisa do mundo.
Seu enorme pau me preenche por completo, mas ainda assim sinto que não é suficiente.
Estendo a mão até a mesa de cabeceira e abro a gaveta em busca do consolo de borracha.
Entrego o brinquedo para Stefan sem dizer nada, ele sabe muito bem o que fazer.
Gemo descontrolada enquanto sou duplamente penetrada e reviro os olhos me sentindo no paraíso.
— Caralho Emile, você está tão encharcada para mim... -Engasgo perdendo a compostura quando ambos pênis cavam meu interior .
— Não se iluda Stefan.
Me viro outra vez, ficando de frente para ele que não para de me empalar um segundo sequer.
Ele enrosca os dedos da mão livre no meu pescoço e aperta sem medo.  Minha respiração fica pesada, contudo isso só me deixa ainda mais excitada.
— Goza pra mim, vadia. Sei que você está maluca para se libertar. -Ordena e nego com a cabeça sorrindo desafiante.
Sou punida com a retirada do consolo, sendo penetrada apenas por ele.
— Maldito imbecil. -Praguejo levando um dedo até meus lábios, chupando-os antes de enfiá-los dentro de mim mesma.
Stefan sorri perigosamente sensual.
Estimulo meu clitóris no mesmo ritmo em que ele me come e levo apenas alguns segundos para gozar liberando um jorro de líquido sobre sua perna.
— Isso vagabunda, sabia que não resistiria mais. -Afirma sem parar de se mover.
Minutos depois ele empurra seu pau com força algumas vezes antes de sair de dentro de mim.
— Agora é sua vez de me molhar. -Me sento na cama enquanto ele se masturba até que meu rosto é atingido por um jato quente e passo a língua na boca provando o seu leite.
Ele acaba de se ordenhar e vai até a poltrona onde estão suas roupas, se vestindo em questão de segundos.
— Não quero vê-lo mais aqui Stefan. Acabou. -Declaro resoluta esperando que ele termine o que quer que esteja fazendo.
— Fique tranquila, não tenho a menor intenção de voltar. -Responde saindo pela porta sem se despedir, como sempre.
E mais uma vez ele vem, mais uma vez transamos como dois animais selvagens, mais uma vez ele vai embora prometendo que não voltará, e mais uma vez, ambos acreditamos nas nossas mentiras.

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