CAPÍTULO 22

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Chegando em casa já tratei de preparar um café.

- Eu tenho um amigo francês que é  fotógrafo, e ele escolheu algumas fotos. Essa foi a que eu mais gostei! - Ele me mostra a foto em seu celular.

 Essa foi a que eu mais gostei! - Ele me mostra a foto em seu celular

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- Essa já está fora de cogitação. Parece mais uma capa de um livro sobre um casal mafioso. Eu não me prestaria a esse papel. - Ele revira os olhos.

- Eu imaginei que você não concordaria com essa, mas ainda tem várias outras.

Passamos a tarde inteira escolhendo as fotos e os locais. Escolhemos três.

- Poderíamos ir agora. Ainda são cinco horas. E eu conheço uma ótima praia, não fica muito longe, só levaria uma hora e meia no máximo.

Olho ao meu redor procurando alguma coisa pra fazer em casa. Como não encontro nada, decido ir.

- Você vai com essa roupa? - Ele vira de lado me olhando de cima a baixo.

- Ei, eu não tenho o melhor dos guarda-roupas! - Ele pega o celular e liga para alguém. Uma mulher eu suponho.

Cinco minutos depois a campainha toca e um homem de terno preto entrega uma mala para o Noah.

Noah e seus contatos...

- Vem, - Ele abre a mala e ela está repleta de peças! Ele retira um vestido longo branco. - Acho que esse vestido vai ficar lindo em você. Afinal, alguma coisa tem que desviar a atenção dessa sua beleza peculiar...

- Palhaço. - Prefiro não perguntar onde ele arrumou tudo isso. Puxo o vestido de sua mão. - Vamos logo, antes que comece o pôr do sol. - Pego um óculos de sol (que eu nunca uso, por realmente nunca ter uma ocasião para usá-lo.) e desço as escadas, enquanto ele fecha a porta.

Vejo uma menininha de aparentemente dois anos sozinha no hall.

Tento avistar a mãe ou qualquer outra pessoa, mas não tem ninguém.

- Ei, amor, cadê sua mamãe? - Me ajoelhou na frente dela. Ela tenta se esquivar com vergonha.

É um bebê de no máximo três anos, você espera que ela fale o quê?

Ouço passos na escada e me viro com a esperança de serem os pais. Mas infelizmente não.

Aceno para ele com a mão e ele vem na minha direção.

- Noah, eu acho que ela se perdeu dos pais. Nunca vi crianças aqui no prédio.

- Como assim? já tentou perguntar à ela? - Assento. - Se aquela porteiro incompetente estivesse aqui, isso não teria acontecido. Eu já te disse pra reclamar disso com a síndica, mas não, você prefere se acomodar a pagar um preguiço...

- Noah! Isso não importa. O que a gente vai fazer? - Os olhos da menina começam a lacrimejar. - Calma, meu amor, tá tudo bem. A gente vai achar sua mamãe, tá? - Pego ela no colo.

Noah me olha com um olhar de "O que você pretende fazer?"

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Noah me olha com um olhar de "O que você pretende fazer?".

Não sei.

- A porta do prédio devia estar aberta e ela deve ter entrado. Mas, como os pais não viram? - Digo.

- Eu vou ir nesses restaurantes aqui do lado e perguntar se alguém perdeu uma criança. - Assento.

 - Assento

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...

- Alisson, já está escuro, e até agora nada. O que vamos fazer? - Ele me olha preocupado.

Ficamos a tarde inteira perguntando se alguém sabia de algo.

- Eu não sei, Noah... - A essa hora a menina estava dormindo no meu colo. - Ela vai ter que ficar aqui em casa hoje. Amanhã vamos à delegacia. Eu não tenho coragem de deixar ela em um abrigo.

- Me deixa pegar ela, você já deve estar com os braços dormentes.

- Tem certeza?

- Eu sei segurar uma criança, Alisson. - Ele pega ela delicadamente e começamos a subir às escadas.

Esse é um Noah que eu não conhecia.

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