CAPÍTULO 2

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Finalmente no lar!

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Finalmente no lar!

Depois de todo esse transtorno o melhor a fazer é tomar um bom banho e pensar que faltam apenas meses para o inferno acabar!

Entro no banheiro e ligo a torneira da banheira. Tiro a blusa e a calça e vou até minha escrivaninha pegar meu celular.

- Droga, de novo essa janela aberta! - Nesse bairro não tem muito movimento, então nunca ligo muito pra isso. Mas decido fecha-la.

Ao me aproximar quase caio de costas.

Noah estava lá ao lado de uma mulher mais velha, provavelmente sua mãe.

Ele se plantou ali?!

Olho para ele de novo e um sorriso malicioso brinca em seus lábios

Olho para ele de novo e um sorriso malicioso brinca em seus lábios

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Olho pra baixo.

CARAMBA! EU TÔ PRATICAMENTE PELADA! E COM ESSE SUTIÃ VELHO!


Fecho a janela imediatamente.

Como vou encarar ele amanhã?

EU NÃO MEREÇO ISSO!

Mal posso esperar pra ouvir seus comentários sobre isso...

...


Vou até a sala depois de ter devorado um pote de sorvete após o nervoso que passei. Acabo adormecendo no sofá e acordo um pouco mais tarde que o previsto.

- Caramba, já deve ser mais de sete horas. - Coloco um tênis, pego o carro e decido dar uma volta pela cidade. Tenho que me acostumar a dirigir, se quiser morar sozinha em New York daqui a uns meses.

A noite estava uma delícia, o vento gelado que entrava pela janela batendo em meu rosto só melhorava o clima. A sensação não podia ser melhor!

Estaciono em uma praça, e sento em um banquinho, apreciando a beleza da noite.

Até que começa a chover. E, como havia estacionado o carro um pouco longe, fiquei encharcada de água.

Não vou negar que não gostei, quem não ama uma cena?

Quando chego perto do carro, sinto uma mão pesada em meu ombro.
Chegou minha hora. Eu sabia, não era uma boa ideia andar sozinha uma hora dessas. Quando me encontrarem morta ainda vão me ver com essa calcinha velha!

Viro bem devagar e tento pegar meu spary de pimenta no bolso. Finalmente ele terá uma utilidade.

Splih!

- Aaaah, me solta seu tarado! - Grito o.mais rápido que posso com os olhos fechados e aperto no spray.

- Sua louca!

Essa voz...

Noah!

Não sei se isso é bom ou ruim...

- Se você pretende fazer mais uma de suas provocações pode parar! - Falo sem deixar ele se pronunciar direito. - A gente não está mais na escola, pode parar com seu showzinho ridículo.

Ele bem que mereceu.

- Calma, garota! Eu não te fiz nada. - Ele levanta a blusa e encosta o tecido nos olhos.
Meu coração vacila uma batida quando ouço a voz dele.

Está muito frio. Dou de ombros e abro a porta do carro. Ele revira os olhos.

- Será que você pode me dar uma carona? Eu sei. Mas tá muito frio aqui. Eu acabei esquecendo minha carteira. Minha casa ainda está muito longe. - Seus cabelos pingavam água e não dava pra levar ele a sério desse jeito. - Você não quer ser culpada pela pneumunia de alguém, quer? Só por esse noite vamos esquecer nossas desavenças.

Que chantagista.

- Pneumonia? Se você abrir a boca pra falar uma palavra que seja, pode dar o fora. - Não acredito que eu estou realmente fazendo isso, talvez seja muita burrice, porque sei que amanhã ele vai me encher de comentários horríveis como em todos os outros dias.

Entramos no carro, e tudo permanece em silêncio.

- Não vai perguntar onde vou ficar?

Olho pra ele como um sinal de resposta.

- Acho que isso foi um sim. - Ele fala e olha para o outro lado. - Sou seu vizinho agora.

- O quê? Como assim? - Arregalo os olhos e piso no freio, fazendo com que ele de um pulo do banco.

- Meus pais decidiram que eu deveria morar sozinho, porque sou muito irresponsável... e toda essa baboseira.

- E então você resolveu vir morar justamente na minha rua? Você não tem o que fazer não?!

- Não fui eu que decidi morar em sua rua, garota. Aquela casa já era dos meus pais.

Eu não tenho comentários para descrever minha raiva e indignação nesse momento.

Paro em frente a casa dele, era muito bonita, e bem moderna. Já fazia um tempo que eu a observava, pensando com que solteirão de 23 anos poderia morar lá.

- Nos vemos amanhã, Alisson. - Arregalo os olhos. Ele vira novamente. - Aliás, sutiã muito bonito, hein? Combina com sua pele. - Coro e ele ri.

Ele ia me perturbar de novo.

Ele bate na porta e uma garota loira aparece, os dois começam a se beijar. Eca.

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