Capítulo 5

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A despedida, não é tão doce e nem tão pouco agradável

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A despedida, não é tão doce e nem tão pouco agradável.

Não há uma só definição para todos os emaranhados de sentimentos que estou sentindo dentro do peito.

Vivia uma vida em que, por muito tempo, me contentava com migalhas emocionais. Ora, um sorriso quando de alguma forma eu lhe agradava. Um olhar furtivo, ou um pequeno e quase inexistente elogio.

Eros, de uma forma que não sei explicar, refez toda minha confiança, algo que já havia perdido. Despertou em mim uma mulher que existia, mas estava enterrada em alguma parte do meu subconsciente.

Uma mulher que não se satisfaz com migalhas, nem com um ex-marido traidor.

Viro-me para o lado admirando uma bela imagem. Ele dorme profundamente, seu peitoral subindo e descendo em uma cadência ritmada.

Perco-me em meus pensamentos procurando entender como em noventa e seis horas, tive minha vida revirada do avesso e tendo a certeza que as coisas após Eros, nunca mais serão as mesmas.

Enterro minhas mãos pelo seu cabelo negro, correndo elas por toda a sua maciez. Suas pálpebras vibram e um gemido escapa dos seus lábios.

Ele abre seus olhos azuis com um brilho selvagem, lentamente, esboçando um sorriso preguiçoso.

Não sei o que farei de agora em diante, queria apenas pausar o tempo e gravar esse momento, fazê-lo eterno em minhas lembranças. Mas uma parte de mim, sabe que Eros deixou marcas irreparáveis em todo meu corpo, meu ser, e minha mente. Ele é um Deus, uma verdadeira força da natureza.

Observo ele lamber o lábio inferior e sinto meu corpo todo queimar.

Suas mãos me puxam para cima do seu corpo e me escarrancho em seu quadril sentindo como seu pau pulsa forte em minha entrada.

Jogo a cabeça para trás e me inclino ajustando seu membro, pincelando ele em minha boceta sedenta. Eros morde o lábio inferior me olhando com um sorriso diabólico.

Em um golpe somos parcialmente imersos em um prazer arrebatador.

Cavalgo em seu pau gostoso sentindo sua boca quente abocanhar um seio faminto, e beliscar o outro enviando arrepios deliciosos.

Rebolo sentindo meu corpo todo se tornar um vulcão prestes a entrar em erupção. Sinto-me uma fera indomável que não consegue controlar seus impulsos. Cada toque seu me envia para o limite. Colo nossas bocas mordiscando seus lábios, maxilar, seu queixo. Mordo seu ombro arranhando toda sua pele desenhada. Eros agarra minha nunca e investe brutalmente em mim. Sua respiração cada vez mais alta, se igualando a minha em uma total melodia erótica, nossa melodia.

Quando penso que já tive as melhores sensações humanamente possíveis, ele sai de dentro de mim e me põe de quatro sobre a cama, enterrando meu rosto sobre o travesseiro. Sua mão massageia minha espinha subindo lentamente. Ofego surpresa quando sinto sua língua contornar meu clitóris, sacudindo todas as minhas extremidades. Seus dentes resvalando, sua língua sugando com força passando em lugares sensíveis, me torturando, penetrando, assim como seus dedos. Contorço-me apertando minhas mãos sobre a colcha. Seus movimentos cada vez mais gananciosos me levando á loucura.

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