O conto relata a história de Miranda, uma mulher casada há nove anos, que descobre da pior maneira possível que seu marido é infiel. Aturdida pela notícia, acaba vagando sem rumo e no meio da sua jornada se depara com um belo estranho de lindos e te...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Esse capítulo dedico para a minha leitora kellyDayane4 🔥Espero que goste meu anjo! 😏💋
VISLUMBRO UM ESPLENDOROSO pôr do sol no horizonte, o céu ganhando um novo tom e uma mistura de cores. Lágrimas silenciosas continuam a rolar em minha face. — Todos os dias um pôr do sol lhe é oferecido para refletir e virar as páginas de sua vida. — Ouço uma voz grave através de mim. Levo em um susto com a voz repentina e rapidamente limpo minha face.. Sinto uma presença próxima ao meu corpo, viro-me sendo consumida por tempestuosos olhos azuis. Sua intensidade é tamanha que se derrama em cada centímetro da minha pele. Ele leva sua mão direita para minha cintura onde segura fortemente, e com a outra livre, desliza em meu rosto, usando o dorso da mão. Retira meus óculos que nem lembrava estar usando e o guarda no bolso frontal do seu jeans escuro. Ele paira sobre mim, fazendo-me sumir no mar de músculos que é o seu corpo. Maxilar esculpido, lábios proeminentes, expressão indecifrável. Fico paralisada diante do seu olhar. — Escutei essa frase em algum lugar, não me lembro do restante. Mas quando te vi, senti que precisava dizer isso — sussurra a centímetros dos meus lábios. Desvio o meu olhar do seu, e ele logo se afasta. — Você está bem? — pergunta com uma postura inabalável. — Não se preocupe. Vou ficar bem, em algum momento. Espero — murmuro, sentindo o gosto amargo da traição. Caminho rumo ao banco de madeira onde deixei minha bolsa. Quando passo por ele, seu cheiro marcante me golpeia ferozmente. Ele agarra meu cotovelo trazendo meu corpo mais próximo do seu, e sussurra em minha orelha: — Tem algo que eu possa fazer para ajudá-la? Observo seu rosto bonito, lentamente. Há sardas nele, como um piercing adornando seu supercílio direito. Cabelo escuro em um corte, estilo militar. Sua presença exala obscuridade, e isso me instiga. Não sei explicar. Ele parece uma criatura sombria, mas que, ao mesmo tempo, possui luxúria e perversão fluindo em suas veias. Seu toque quente provoca uma verdadeira combustão em meu corpo e delicadamente me afasto dele, quebrando nosso contato visual e corporal. — Não. Nada. Obrigada! — digo, em um tom quase inaudível, agarrando minha bolsa e saindo praticamente correndo da sua presença. — Sinto que posso! — ele acrescenta, e cesso meus passos. — Meu nome é Eros. — Sua voz poderosamente grave ecoa, enviando arrepios por todo meu corpo. Continuo paralisada no lugar quando sinto meu celular vibrar dentro da minha bolsa. Pego-o visualizando a foto de Gustavo piscando na tela. Por um momento, distraio-me admirando seus olhos negros, seu sorriso sedutor. Arg! Rejeito a chamada, jogando o aparelho novamente dentro da bolsa. — Posso ser o seu ouvinte essa noite e o que mais quiser! — ele comenta, em um tom sensual, e coro imediatamente. Giro em meus calcanhares, deparando-me com um par de olhos azuis, brilhando promessas lascivas. Ele prende o meu olhar ao seu e uma onda de calor percorre diretamente minha intimidade. Estou extremamente molhada, e não me sinto assim há anos. Eros, continua me olhando e se aproxima do meu corpo inalando o cheiro do meu cabelo. Desprende os fios loiros, deixando-os cair por entre meus ombros como cascatas. Sinto-me zonza, meus batimentos acelerados, garganta seca e uma excitação perdurando todo meu corpo. — Diga-me, o que deseja que eu seja? Mordo o lábio inferior, amaldiçoando-me mentalmente. Saber que Gustavo me trai, constantemente, deixou-me instável, frágil, desequilibrada, só isso explica o fato de estar em um carro com um estranho indo para sua casa e de quebra, contando toda a minha vida. Ele escuta tudo sem esboçar nenhuma reação. Observo seu perfil enquanto dirige. Seus dedos longos e firmes, apertando fortemente o volante do seu Audi preto. Um pânico se instala em mim, quando nos aproximamos de uma enorme casa com uma pintura desgastada, um pequeno e simples jardim bem cuidado. Passamos por um grandioso e enferrujado portão de ferro que logo se fecha como em um passe de mágica. Tudo em volta destoa da pessoa que tenho ao meu lado. Eros exala luxo, poder, riqueza. No entanto, quando entramos na grande casa, não é isso que encontro. Tudo é muito simples, rústico, ou até mesmo velho. Mas não me importo. Estou anestesiada demais para julgar ou falar qualquer coisa. — Se quiser, pode subir e tomar um banho relaxante. No terceiro quarto, à direita, tem roupas limpas, é da minha irmã caçula. — Ele pende a cabeça, analisando-me. Sinto-me desnuda só com um olhar seu. — Você e ela têm as mesmas medidas, fique à vontade para escolher. Íris, com certeza, não se importará. Assinto, incapaz de falar alguma palavra. Qualquer lugar será melhor que estar do lado de um traidor miserável. — Depois desça, vou preparar algo para comermos — avisa, observo-o enquanto ele enrola as mangas da sua camisa preta até os cotovelos. Seus braços são cobertos por tatuagens de todos os tamanhos e cores. Distraio-me mais uma vez com a perfeição que é o seu corpo, e nas maravilhas que ele pode me proporcionar. Mal percebo sua aproximação, quando sinto sua mão calorosa subindo pela minha coxa esquerda. — Já pensou de qual forma poderei ajudá-la? — pergunta, e franzo o cenho. Não sei o que pensar, e o pior não sei se estou entendendo claramente suas intenções. — C-omo? — gaguejo sentindo sua mão cada vez mais perto da minha intimidade. Eros pega meu queixo, fazendo-me olhá-lo nos olhos. Seus dedos colocam minha calcinha para o lado e estremeço sentindo seus dedos quentes percorrerem minha entrada. Brincando, torturando-me, lentamente. Um gemido rouco deixa meus lábios quando ele introduz um dedo e logo o outro. Contorço-me sobre seu toque delicioso, sentindo o prazer tomar todo meu corpo. Seus olhos azuis intensos assistindo o descontrole me invadir completamente. — Acredito que você já escolheu. Sinto sua língua contornar meus lábios, provocando-me, mordiscando-os, deixando-me em chamas. Mas para a minha frustração, ele se afasta e leva seus dedos aos lábios, sugando-os com um olhar incrivelmente devasso. — Tome um banho e volte para jantarmos. Teremos à noite toda, meu anjo. Não a deixarei dormir, a menos que você queira. Eros percorre os dedos pelo cabelo com um olhar quente e me dá as costas. Obrigo minhas pernas a andarem, mesmo bambas. Solto um suspiro trêmulo retirando alguns fios do meu rosto. De que matéria esse homem é feito? Não é possível que seja mesmo real. Balanço a cabeça e subo as escadas procurando o quarto mencionado. Tomo um banho, lavo os meus cabelos e tenho a ousadia de secá-los com um secador que está no banheiro. Amasso-os com os dedos, formando algumas ondas selvagens. Abro um enorme guarda-roupa marrom-claro e procuro algo para vestir. Passo os dedos sobre variados modelos que me parecem custar um ano do meu salário e acabo escolhendo uma camisola vermelha, a menos reveladora que encontro no meio de peças transparentes e de tecidos quase inexistentes. Descalça mesmo, desço os degraus promovendo uma verdadeira varredura no local. Encontro Eros sentado diante de uma mesa posta para duas pessoas. Com uma postura de um rei. Seu olhar cobiçoso está por todo meu corpo, reacendendo uma chama adormecida em mim. Ele faz um gesto com a mão, à sua direita. — Sente-se e coma. Não sou nenhum masterchef, mas dei o meu melhor. — Seus lábios se curvam em um fantasma de um sorriso, e me sento, sentindo-me um pouco relaxada diante da sua presença. Olho para baixo, exatamente para um prato de porcelana cheio com sopa. O cheiro delicioso me faz lembrar que não almocei hoje, e o devoro rapidamente. Uma cesta de pães se encontra à minha frente e nem mesmo eles são poupados. Quando olho para cima, encontro o olhar afiado em minha direção, observando-me como sempre. Deve estar me achando uma morta de fome, sem dúvidas. — Desculpe-me — digo, envergonhada, com os olhos marejados. Estou tão sensível que a qualquer momento romperei em lágrimas. Ele se levanta e pega em minhas mãos, colocando-me de pé. Seus olhos famintos percorrem meu corpo e para em minha face. Cola nossos corpos e fechos os olhos quando sinto sua língua deslizar sobre o canto da minha boca. — Estava com vestígios da sopa. Em seguida, pega minha mão esquerda e arranca meu anel de casamento, jogando-o pela janela. Não faço qualquer objeção. Queria eu mesma ter feito isso, mas não tive tempo. Eros agarra minha cintura e me coloca sentada sobre a mesa. Tudo que estava lá foi ao chão, com apenas uma braçada. Ao desviar seu olhar do meu, ele retira sua camisa preta por sua cabeça, expondo seu peitoral rígido e seu tanquinho perfeitamente esculpido. Assim como os braços, todo o seu tronco possui inúmeros desenhos. Ofego sentindo seus lábios em meu pescoço. Gemo arqueando o corpo implorando por mais do seu contato. Ele se afasta e pega a barra da camisola, retirando-a em uma lentidão que me causa arrepios. Seus dedos resvalando em minha pele. — Linda, Miranda! — Congelo quando ouço sussurrar o meu nome. Não lembro de tê-lo dito. Ele sorri provavelmente notando uma confusão instaurada em minha face. — Desculpe, baby! Como não me disse, tive que investigar — explica olhando em direção à minha bolsa no aparador da sala. — Era só ter me perguntado — balbucio com dificuldade, sentindo-o descer em direção aos meus seios onde os suga com voracidade. Arranho suas costas transbordando de tanto prazer. Eros inclina meu corpo sobre a mesa de maneira, deixando-me totalmente aberta para ele. — Shiii! Eu sei! Agora relaxe — rosna, distribuindo beijos e mordidas por minhas coxas, chegando ao lugar que pulsa loucamente e sopra suavemente passando a língua em seguida, fazendo-me tremer e agarrar seus fios negros. — Eros... — sibilo seu nome, sentindo minhas entranhas se derreterem em seus lábios. Ele contorna, chupa, sacode meu clitóris, fazendo-me chegar a um poderoso e delicioso orgasmo. Mesmo tendo alcançado minha libertação ele continua a me enlouquecer com sua língua. Quando se dá por satisfeito retorna para minha face, tomando-me em um beijo ardente. Seu gosto misturado com o meu, é uma combinação perfeita. Minha língua e a sua promovem uma verdadeira dança sensual. Sons inaudíveis são lançados dos seus lábios. Curvo-me em direção ao seu corpo e com sua ajuda fico de pé novamente. Desabotoo seu jeans com as mãos trêmulas, com uma ansiedade e antecipação percorrendo minhas veias. Ajudo-o a se livrar de sua roupa e não escondo a surpresa em vislumbrar seu mastro longo, rígido e robusto. Levo minha mão em sua base e não consigo fechá-la. O que me assusta. Gustavo é bem-dotado, mas Eros... simplesmente não tenho uma definição. Ele me abraça e me faz enlaçá-lo pelo quadril, e caminha rumo a sala, comigo presa em seu corpo musculoso. Ele se ajoelha diante de um tapete macio e me deita cuidadosamente. Suas mãos me apertam com firmeza, massageando cada zona erógena do meu corpo. Sua língua e lábios fazem o mesmo em meus seios, gemo totalmente entorpecida por ele. Sem perceber, abro as pernas lentamente e ele aproveita o momento e se encaixa entre elas, não antes de colocar uma proteção. Seu membro pulsa na minha entrada e arqueio o quadril em sua direção, convidando-o a entrar mesmo com receio que ele me rasgue ao meio. Eros em um só golpe me penetra duramente. Ofego, lânguida, sentindo minha intimidade completamente preenchida. Ele segura em minha nuca agarrando meus fios loiros estocando fundo a cada momento. O suor começa escorrer entre nossos corpos, nos beijamos com paixão escutando as nossas respirações descompassadas e sons dos nossos sexos molhados com a nossa própria excitação. — Miranda — seu grunhido, é acompanhado de uma mordida no lóbulo da minha orelha. Sentindo faíscas pelo meu corpo, preciso de mais, quero muito mais. O empurro de cima de mim, levanto-me ficando de quatro em cima da sua poltrona de couro velha. Empino minha bunda, convidando-o a desbravar em mim, o que ele quiser. Coloco meu cabelo para cima improvisando um rabo de cavalo quando sinto uma ardência na minha nádega direita. Outro tapa é desferido e logo sinto um carinho suave. Seu corpo pressiona o meu e suas mãos tomam o controle da situação. Com uma mão ele imobiliza meus pulsos atrás do meu corpo e a outra ele agarra meu cabelo. Novamente desliza para dentro de mim. Fodendo-me como um verdadeiro garanhão. Seu membro pulsa dentro de mim e minha intimidade se alegra o apertando, correspondendo-o, sentindo o prazer cada vez mais perto. — Gostosa! Não tinha a menor dúvida que você é uma mulher deliciosa, Miranda. Seu cheiro, sua pele, deixam-me louco. Curvo-me ainda mais em sua direção, sentindo seu membro delicioso tocar o mais profundo em mim e quando ele se inclina e chupa os meus seios, gozo gritando, loucamente. Eros, ergue-me rapidamente e me deita, dessa vez, em um sofá. Sem tempo para me recuperar do meu orgasmo, ele entra em mim. Beija meus lábios, sugando-os. Suas mãos massageando meu clitóris e não leva alguns minutos e estou gozando pela terceira vez, gritando seu nome, sendo acompanhado por ele consumido por seu próprio prazer. — Quero mais de você, Miranda, não vai embora ainda — sussurra com um beijo molhado em meus lábios. Fecho os olhos e descanso minha cabeça sobre seu peito, inalando seu cheiro, que agora tem um pouco do meu. Não quero embora. Quero mais de Eros, e tudo o que ele pode me proporcionar. Ele despertou a mulher insaciável que habita em mim, e duvido muito que ela volte para a caixa em que estava adormecida.