O conto relata a história de Miranda, uma mulher casada há nove anos, que descobre da pior maneira possível que seu marido é infiel. Aturdida pela notícia, acaba vagando sem rumo e no meio da sua jornada se depara com um belo estranho de lindos e te...
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Acordo escutando uma melodia suave.
Pisco algumas vezes e me vejo em uma enorme e confortável cama. Lençóis macios e o melhor, tem o cheiro dele. O quarto está em meia luz e possui enormes cortinas Blackouts por todas as janelas. Olho por toda extensão observando sua decoração um pouco sombria e até mesmo fria. Um sofá de couro estava posto em um canto, e acima dele um enorme quadro, coberto por um fino lençol preto. Procuro minhas roupas e não encontro, então me enrolo em uma coberta e vou descendo as escadas seguindo a melodia suave e melancólica ao mesmo tempo.
Quando alcanço a origem do som meus olhos se arregalam em surpresa.
Eros está sentado em frente a um enorme piano de cauda, totalmente nu. Uma visão bastante erótica para se admirar. Caminho lentamente observando hipnotizada o jeito que ele aperta o maxilar concentrado, como impunha força em seus dedos longos quando toca em cada tecla, até mesmo os sentimentos que transborda através da melodia.
Paro ao lado do piano e quando ele percebe minha presença seu olhar tempestuoso encontra o meu.
Imediatamente para de tocar e puxa a ponta do lençol me deixando nua, exposta para ele.
— Vem aqui! — Pede em uma voz rouca me deixando molhada.
Mordo o lábio e caminho em sua direção.
Quando estou perto o suficiente ele agarra minha cintura e me senta em seu colo com uma perna de cada lado.
Agarra meu cabelo e beija meus lábios ferozmente.
Sinto seu membro pulsar desesperado em minha entrada e suspiro.
Uma necessidade em tê-lo dentro de mim, me invade e não resisto, agarro seu membro duro e o encaixo em minha intimidade. Deslizo sobre ele me sentindo a mulher mais feliz do mundo.
Eros geme jogando a cabeça para trás enquanto começo a cavalgá-lo lentamente.
Beijo seu pescoço, sugo sua pele morena sentindo o gosto salgado do seu suor e perfume misturado.
Suas mãos agarram minha bunda me puxando mais para ele, tocando-me tão profundamente que grito desesperada pedindo por mais.
Sinto sua boca quente deslizar contra um seio esquerdo e sua mão massagear o outro. Tremo sentindo uma eletricidade percorrer todo meu corpo e aumento a velocidade dos meus movimentos.
Gememos como dois degenerados.
Minha intimidade cada vez mais molhada, aceitando de bom grado seu mastro rígido, vigoroso me tomar com vontade.
— Olhe para mim, Miranda! — Sussurra ofegante. — Quero te ver chegar lá, quero observar o prazer, percorrer esses lindos olhos acinzentados.
Eros segura minha cintura firmemente, cravando seus dedos em minha carne pálida, empurrando seu quadril indo de encontro com os meus movimentos.
Seus olhos faíscam, anunciando que seu orgasmo está próximo.
Cravo minhas unhas em seu peito e rebolo gemendo sobre seu pau delicioso.
Meu coração pulsando forte quase saindo pela boca e o suor escorrendo livremente entre nossos corpos.
Eros grunhe como um animal selvagem vibrando, anunciando um orgasmo potente.
Olho para ele e vejo um homem à mercê do seu prazer. Lábios entreabertos, olhos fechados enquanto se derrama todo em mim, provocando minha libertação que explode como fogos de artifícios.
Sinto sua respiração quente roçando em minha orelha e seus braços me envolverem em um abraço apertado. Meus seios sendo esmagados pelo seu peitoral rígido.
Um meio gemido escapa dos meus lábios quando sinto seu membro pulsar novamente mostrando-me que está pronto para um novo round. Dessa vez ele me pede para ficar de pé e me posicionar em frente a parede cinza em seu campo de visão. Em primeiro momento fico lá observando como uma telespectadora, ele se masturbar lentamente. Seu pau encharcado com nossos sucos. Ele me lança um olhar tão libertino que sinto uma pontada de prazer em meu núcleo. Minha garganta fica seca apenas com sua imagem totalmente dissoluta.
Eros lambe os lábios e se levanta caminhando em passos preguiçosos em minha direção.
Recuo um passo me sentindo encurralada como uma presa.
Seu olhar é tão selvagem, carnal que o arrepio de antecipação que percorre meu corpo afirma que agora não tem mais volta. Ele está em meu sistema, entranhado em minha pele e será difícil de removê-lo de lá.
Antes mesmo de vencer nossa distância já me sinto consumida com o calor que exala do seu corpo.
— Vire-se! — Obedeço ao seu comando sem pestanejar. Sua voz grave, rouca enviando-me descargas de excitação.
Estou molhada outra vez, é impressionante! Sinto-me viva, revigorada. Sou capaz de fodê-lo a noite toda.
Que ele não pegue leve comigo, que me preencha até o talo. Que me faça ver estrelas ou uma constelação inteira.
— Sei o que está pensando só de sentir como está molhada para mim, novamente.— Sussurra em minha orelha, deslizando uma mão em minha boceta totalmente encharcada.
— Não vou parar Miranda, a não ser que implore! — Aperta a minha cintura e entra em mim em uma estocada bruta. Grito em surpresa, mas logo estou gemendo como uma gata no cio.
Fecho os olhos com as mais vertiginosas sensações. Sentindo que a qualquer minuto irei sucumbir, a elas, de maneira que logo após, eu apagarei completamente.
Lembro-me das palavras de Gustavo, que não sou fogosa não cama e tremo, com a raiva me consumindo.
Eros envolve meu pescoço com uma mão pressionando suavemente.
— Não pense em nada, que não seja meu pau entrando e saindo dessa boceta deliciosa — Sussurra ofegante em minha orelha. Seu aperto se intensifica em minha garganta provocando uma leve asfixia.
— Você é perfeita, Miranda! Não há nada de errado com você, não se culpe por um homem que não é capaz de apreciar e nem despertar a mulher insaciável que habita em você.
— Mostre-me sua face, Miranda. Essa mulher insaciável… Deixe-a sair! — Rosna, estocando fundo me fazendo revirar os olhos com tamanho prazer.
Jogo a cabeça para trás e nossos lábios se encontram em um beijo molhado, intenso.
Empino-me ainda mais em sua direção e sinto seu membro vibrar em aprovação.
Continuamos nos devorando até sermos aplacados por um prazer incontrolável.
Eros é inesquecível, mas sua luxúria deixará marcas irreparáveis.
