Não amo porque é fácil;
Porque tudo acontece do jeito mais tranquilo;
Não amo porque tudo colabora;
Porque nada sai do seu curso ou porque tudo conspira a favor.
Amo por que amo, respiro porque respiro;
Então pra que tentar entender?
Se como o ar qu...
O dia estava nublado, sem sol, fechado, triste e gelado, ameaçava chuva desde que o dia clareou, o castelo estava em total silêncio, a vila estava em silêncio, Harry era um garoto conhecido por todos, amado por todos.
O reino de Alicante estava em luto pela a morte do garoto, porém, estavam felizes com a chegada do pequeno Alexander Granger Malfoy, filho de Draco e Harry, que havia nascido minutos antes da morte do pai.
Em frente ao enorme espelho do quarto, Hermione arrumava seu vestido, um longo vestido preto, os cabelos estavam soltos, em frente aos olhos inchados e vermelhos por chorar por horas.
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Desceu o olhar para suas mãos e respirou fundo vendo uma foto sua e de seu irmão, haviam tirado quando foram a Paris pela a primeira vez, mordeu os lábios e sentiu uma lágrima quente escorrer por seu rosto.
Ouviu batidas leves na porta, secou os olhos com um lenço branco e arrumou sua postura, com a voz rouca e calma pediu para que a pessoa entrasse.
-Está na hora - A castanha olhou o moreno pelo o reflexo do espelho, o maior vestia uma roupa inteiramente negra, em sinal de seu luto pelo irmão da castanha.
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-Ele não merecia isso - Sua voz estava firme, tinha um tom sério.
-Eu sei - Foi tudo que conseguiu responder, naquele momento estava sem palavras.
-Draco? - Severus fez que sim devagar com as mãos para trás de seu corpo em uma postura digna de um príncipe.
-Está esperando junto de seu sobrinho - Devagar se virou e caminhou até o moreno que a olhou com cuidado, estava lhe doendo vê-la daquele jeito, queria passar as dores dela a si.
-Estou pronta - Snape esticou a mão a ela, essa a pegou e entrelaçou as duas, fechou os olhos por alguns segundos e depois saiu do quarto junto do mesmo.
Severus e Hermione foram em cavalos separados, assim como Dumbledore e Geralt, os quatros iam cavalgando devagar atrás da carruagem que levava os caixão onde estava Harry.
Poucas gotas de chuva começaram a cair, mas ninguém se importou em parar, apenas continuaram o caminho para o local do enterro, Draco ia com o filho dentro de uma carruagem atrás dos cavalos.
