O lance de uma noite, um sentimento que surgiu após um beijo poderia sobreviver aos problemas e inseguranças da vida cada um dos dois?
Thomas encontra Nicolas por acaso em uma festa e passam uma noite juntos. O que ambos pensavam que se tornaria...
É difícil quando você está no escuro Tentando ver as coisas com clareza; Sim, eu já senti o que você está sentindo. Todo o estresse, a pressão, Tudo pela perseguição da perfeição. Queria que você soubesse que todas as imperfeições Fazem de você uma exceção
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Thomas:
Havíamos chegado á festa fazia algum tempo, e desde então, Ben não parava de beber e dançar. Sem dúvidas, teria uma ressaca forte no dia seguinte.
- Vou dar uma volta, encontro vocês aqui daqui a pouco. - gritei para Danilo, que parecia ser o mais normal entre o grupo.
- Ok. Qualquer coisa manda uma mensagem - Danilo respondeu.
Assenti e me afastei.
Aquela multidão estava quente e sufocante, precisava me refrescar. Passei para pegar alguma bebida com muito gelo e sai da casa para observar o jardim. Aqui fora está muito melhor do que lá dentro. O clima não era nem muito quente nem muito frio, o vento fresco batia contra meu corpo causando um arrepio gostoso. Aquele clima era realmente agradável para observar o céu e toma uma boa bebida.
Desci os degraus da entrada decidido a caminhar para conhecer o local.
Quando minha mãe era viva costumávamos ter um jardim como este. Depois de tantas mudanças, minha casa se tornou apenas um prédio grande e sem graça. Está era uma boa oportunidade para aproveitar uma paisagem como aquela.
Contornei o trajeto da entrada seguindo o caminho para os fundos da casa torcendo para não encontrar nenhum casal empolgado, mas logo o som de água caindo me chamou a atenção. Uma fonte? Segui o som e realmente havia uma fonte, linda e iluminada.
Estava prestes a elogiar a decoração quando um som diferente me tirou a atenção. Olhei para o lado e vi um garoto sentado no banco. Meu corpo quis se virar e retornar por onde veio mas parei. A luz que saia da fonte refletia em seu rosto, fazendo com que algumas gotas brilhassem em seu rosto.
Ele estava chorando?
Pensei se deveria me aproximar ou não, pois ele parecia não ter me visto.
"Devo falar com ele? Eu não o conheço, devo voltar. Mas e se eu puder ajuda-lo?... Droga!"
Não sabia se era uma ideia sábia ou não, mas eu não poderia deixa-lo chorando sem nem ao menos tentar ajudar. Suspirei e caminhei em sua direção.
- Oi?
O garoto pareceu se assustar com minha presença secando as lágrimas rapidamente.
- Oi. - Sua voz saiu rouca e falhada por conta do choro.
- Posso? - Apontei para o espaço vazio ao seu lado no banco.
Só depois que o garoto assentiu que me permiti sentar. Por um tempo fiquei apenas observando a fonte e tomando minha bebida enquanto pensava no que deveria dizer
