Cap 8 : One day - Tate McRae (part 4)

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Tradução One Day:

E um dia
Talvez ela fique
E comece a seguir o caminho até ele
E um dia
Ela olhará nos olhos dele
E em vez de quebrar
Ela vai chama-lo de meu

Thomas:

Depois que conseguimos tirar Ben de casa e anima-lo um pouco, aproveitei para voltar a casa do meu pai passar alguns dias, já que ele havia chegado a cidade recentemente. Apesar de que eu divido o apartamento com Ben para dividir o aluguel, pode-se dizer que moro nos dois lugares, transitando entre eles conforme minha necessidade. Fica nesta nesta casa sozinho enquanto ele viaja não era tão animado quanto dividir o apartamento com um amigo.

A casa do meu pai é uma grande mansão, apesar de todas as nossas mudanças pelo pais, todas tinham algo em comum: decorações modernas e minimalistas que tornavam tudo um pouco sem graça demais. Tenho a teoria de que ele tenha adotado este estilo para se livrar de tudo que lembrasse minha mãe, assim ele sentiria que poderia seguir em frente. Não consigo evitar sentir pena dele, as vezes parece que ele está o tempo todo correndo de algo, fugindo de sua própria vida. A Falta da mamãe foi muito forte para nós dois, cada um lidou de sua maneira, não posso julga-lo.

Fui para a sala de jantar, sentei-me a mesa para tomar o café e dirigi a palavra ao homem sentado a ponta da mesa, meu pai, cujo lia as primeiras noticias do dia em seu tablet.

- Bom dia - o cumprimentei.

- Bom dia... - Respondeu ainda concentrado no que lia.

- Bom dia, Thomas - Respondeu a mulher sentada ao lado do meu pai.

- Bom dia... Me perdoe, mas qual é o seu nome mesmo? - Ouvi uma fraca risada vindo do meu pai e me forcei a não rir também por educação.

- Meu nome é Lily.

- Lily, entendi.

Não que eu fosse uma pessoa esquecida, mas era realmente difícil decorar o nome de todas as mulheres com quem meu pai se relaciona. Lily era a segunda só nessa última semana que estive aqui, não era uma das minhas prioridades aprender o seu nome, pois sei que não a veria novamente de qualquer forma.

Me servi do café da manhã e comecei a comer em silêncio, ignorando as poucos interações que meu pai tinha com Lily.

- Como você vai para a faculdade? - Senti os olhos do meu pai sobre mim.

Engoli o pedaço de pão que tinha boca antes de responde-lo:

- Os meninos passarão aqui para me buscar.

- Sabe que pode usar meus carros né?

Suspirei e revirei os olhos, não queria ter aquela conversa de novo. Estava prestes a responde-lo quando fui salvo por Rosa, nossa empregada, que apareceu no salão.

- Senhor, Machado, seus amigos estão aqui.

Bem apareceu atrás de Rosa com um sorriso animado.

- Bom dia, senhor machado. Bom dia ... Senhora. - Ben os cumprimentou.

- Bom dia, Benjamin. Venha, sente-se e tome café da manhã com a gente. - Meu pai parecia animado em vê-lo.

- Não, tudo bem, só viemos buscar o Tom.

- Você que sabe. Apareça aqui mais vezes, faz tempo que não vem ficar aqui.

- Deve ser por quê agora nós dividimos um apartamento - Enfiei o último pedaço de pão na boca, coloquei minha mochila no ombro e fui em direção ao meu amigo.

- Fala ae - Ben passou o braço por cima do meu ombro.

- Fala ae, tudo certo?

- Divirtam-se! - Ouvi meu pai gritar de dentro da sala.

- Tchau! - Respondi em um grito.

Saímos de dentro de casa e entramos no carro de Danilo, que estava sendo dirigido por Marcos.

- Olá, princesa, podemos ir? - Marcos brincou.

Coloquei meu cinto e assenti permitindo que Marcos começasse a dirigir em direção a universidade.

- O primeiro semestre pode ser um pouco assustador, mas vocês já se acostumam, - Danilo começou a falar como se quisesse nos acalmar - Então fiquem tranquilos, os trotes são bons para se socializar.

- Por quê está falando essas coisas a eles? - Marcos perguntou confuso - Eles sabem disso, olha para a cara deles, não são crianças.

- Mas podem estar nervosos. Você não ficou nervoso no primeiro dia?

Marcos ficou em silêncio, desviando seu solhos da rua para seu namorado algumas vezes como se a resposta fosse obvia.

- Também não sei porquê perguntei isso, ignore. - Danilo se calou e virou a cara para o vidro.

- Tudo bem, Danilo, obrigado pelo consolo - Disse para tentar massagear o ego ferido do garoto.

- De nada, Tom. Você é o único que dá credibilidade para o que eu falo aqui.

- Ei, porquê está me jogando para isso? Eu nem falei nada - Bem respondeu ofendido.

A discussão persistiu por mais um tempo até chegarmos ao campos. Marcos dirigiu pelo estacionamento e parou na rua que dividia dois prédios.

- O azul é o do Ben, direito, o marrom é o do Tom, música. Nosso prédio são dois para baixo, o Vermelho.

Eu e Ben assentimos e descemos do carro.

- Até o almoço! - Danilo acenou de dentro do carro.

- Como eles conseguem brigar tanto? ...

Ben começou a falar mas algo me chamou mais a atenção. Do outro lado do estacionamento alguém passou entre os carros indo em direção ao prédio Azul. Meus pés agiram mais rapidos do que minha mente e logo eu estava andando em direção aos carros a procura da pessoa mas eu não já havia a perdido de vista. Passei entre alguns carros e entrei no prédio olhando em todas as direções procurando por ele, mas sem sinal.

- Thomas, o que foi? - Ben parou ao meu lado confuso - O que está procurando?

- Eu podia jurar que... - Olhei para Ben e ao ver que estava fazendo papel de louco deixei quieto - Nada, esqueça, me confundi. Vou para meu prédio - sem esperar por sua resposta, me virei e sai.

Será que vi errado? Estava vendo coisas?

Me Leve Para CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora