Cap 5: One Day - Tate McRae (part 1)

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Tradução: One Day (part 1)

Ela olha para o teto mais uma vez,
com uma centena de pensamentos;
T

Talvez ele saiba quem eu sou, na
verdade, provavelmente não;

Ela caminha pelo corredor com a cabeça baixa
assustada por encontrar os olhos dele;

mesmo quando ela ouve a sua voz,

Se sente cheia de borboleta

Se sente cheia de borboleta

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Thomas:

Fui acordado pelo toque do meu celular. O barulho causou um incomodo na minha cabeça, fazendo-me abrir os olhos. O brilho do Sol passou rapidamente pela fresta da cortina batendo em me rosto me cegando por alguns segundos.

- Mas que droga! - Reclamei por conta da dor.

Virei meu corpo para o outro lado já me colocando de pé para procurar pelo aparelho, mas fui atingido por um forte dor de cabeça que me fez hesitar um momento.

- Não deveria ter bebido tanto... - Murmurei enquanto procurava pela minha calça, que era onde o aparelho telefônico deveria estar.

Apesar do quarto estar uma bagunça, algo me pareceu estranho. Estava faltando alguma coisa.

Voltei-me em direção a cama e procurei por qualquer sinal, mas não havia nada. Ele não estava mais aqui.

Já irritado com o som do celular, peguei-o do bolso da calça com pressa e atendi:

- Alo...

- TOM, AONDE VOCÊ ESTÁ? - A voz de Marcos irrompeu do celular machucando meus ouvidos.

- Bom dia, para você também - caminhei de volta para a cama, sentando-me nela e apertando minha têmpora com força - merda... me esqueci de vocês ontem. Me desculpem.

- Não me diga! Nem tínhamos percebido - Apesar da voz de Marcos estar soando firme, como se estivesse irritado, percebi no fundo sua vontade de rir - Vimos você sair com um cara ontem.

Ao ouvir a menção do garoto olhei pelo quarto mais uma vez. Não tinha sobrado nada dele, nem se quer um sinal de que esteve aqui.

Ele realmente foi embora assim?

Suspirei e respondi chateado:

- Estava bêbado, me desculpe. Como está o Ben?

- Ele está bem. De ressaca, porém bem. E você?

- Ainda estou no hotel.

- AI MEU DEUS! Você ainda está com ele? - A voz de Danilo soou ao fundo da ligação.

- Não. Eu acabei de acordar e ele já não estava aqui.

- Ah... então te vemos daqui a pouco.

Desliguei a ligação e soltei meu celular ao lado para poder vestir minhas roupas e organizar o quarto. Dobrei o lençol sujo e o deixei de lado já começando a procurar pela camisinha, e nada. Sem nenhum vestígio dela. Nem o pacote estava aqui. Por um momento me questionei do que realmente havia feito.

- Eu tenho certeza que a usei... - Me agachei no chão e com a ajuda da lanterna do celular procurei em baixo da cama, da penteadeira - ela tem que estar aqui...

Parei de procurar e me levantei rapidamente do chão ao ouvir batidas vindas da porta.

- Serviço de quarto! - Uma voz feminina gritou do lado de fora.

Aproveitando que o serviço de quarto havia chegado, decidi desisti de procurar pelo pacote, então peguei minhas coisas para ir embora.

- Bom dia. - Disse a mulher que estava parada em frente a porta e segurando algumas toalhas limpas.

- Bom dia, senhor - A mulher me analisou antes de concluir - Já está indo?

- Oh... sim. Já está liberado.

- Ok, tudo bem. Devolva a chave na portaria então - A camareira disse e entrou no quarto já começando a organiza-lo.

Dei uma última pelo cômodo repassando as memorias da noite passada. Quem era ele? Qual era o seu nome? ... por que eu não perguntei o nome dele?

Sentia o cheiro do seu perfume sob minha pele, tornando impossível me esquecer do que fizemos. Sua imagem sobre a cama e gemendo seriam tão difíceis de esquecer quando o som de sua risada.

Deixei o hotel com o coração angustiado. Será que terei a chance de encontra-lo outra vez?

Me Leve Para CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora