Quem é Sakura?

Irá!

Sasuke deixou o apartamento, e uma sensação de raiva me tomou, depois de todos esses anos, ele só resolve aparecer depois que tudo está acabado. Eu estava possessa.

Mas não tive muito tempo para me recuperar, pois Sarada entrou no apartamento as pressas.

— Era ele não é?– Sarada diz ofegante. Antes de responder eu respiro fundo.

— Sim era...

— Porque agora mamãe? Com tudo acabado, ele aparece?– Algumas lágrimas escaparam de seus olhos, e ela as limpou rapidamente.

— Não sei, não conversei com Sasuke.

Meu ódio acabara de evoluir, eu sofrer tudo bem, mas meu bebê... daí já é demais.

— Eu vou conversar com ele Sarada, e eventualmente você também. Fique calma.

Ela ainda chorava e logo veio me abraçar.

— Esperei tanto tempo mamãe, e agora que ele está aqui, prefiro que não estivesse.

Apertei um pouco mais o abraço protetor, vendo ela se acalmar um pouco mais.

— Eu vou conversar com ele, fique preparada, pois ele vira jantar conosco.

— Não mamãe, eu não quero.

— Ele é seu pai, e apesar do meu casamento ter terminado, não posso deixar que a relação entre de pai e filha morra junto.

Ela apenas balançou a cabeça e foi para deu quarto. Fiz um Kage bushin e deixei arrumando a casa e preparando o jantar, enquanto eu ia mostrar para Sasuke o que Haruno Sakura era capaz.

Em um piscar de olhos estava no distrito, havia aprendido o jutsu de teletransporte de Kakashi, o que era muito útil quando se é mãe.

Sasuke estava perto do pequeno lago que havia no quintal da minha antiga casa. Respirei fundo e entrei.

Ele se assustou com minha presença, e se manteve calado enquanto eu andava em sua direção. Reuni chackra o suficiente para ter forças de levanta-lo de onde ele estava.

— Sarada viu você.

— Eu também a vi.– Ele abriu um pequeno sorriso.– Ela parece comigo fisicamente, mas o temperamento é seu.

— Porque Sasuke? Porque depois de anos você voltou, justo agora que eu resolvi seguir com a minha vida...

— Eu já estava voltando para casa tsuma. Eu conclui a missão.– Ele diz, tentando colocar a mão em meu rosto.

— Eu não sou mais sua esposa Anata... Sarada, ela sofreu muito com a sua ausência, e mesmo não querendo mais conviver com você, eu sei que ela precisa do pai.

— Tsuma, não faça isso, eu estou aqui agora, eu não vou desistir de tentar reconquistar você.

— Reconquistar? Você nunca se esforçou para ter meu amor. Eu sempre te amei gratuitamente, gerei sua filha, o precioso futuro do clã... E você nos deixou sem notícias, sem visitas, sem nada. Soube por terceiros que você estava pela região, várias vezes e nunca, sequer veio nos visitar. Você tem a porra do Rinnegan, poderia ter vindo... Mas não, e agora eu não quero mais. Chega!

Eu nunca havia visto o Sasuke abaixar a cabeça para ninguém, mas naquele momento, ele fez isso. Abaixou a cabeça e suspirou.

— Desculpa Tsuma, eu não sei ser um bom marido e nem um bom pai. Mas eu sempre obtive notícias de vocês, e sempre perguntava para o Dobe como as coisas estavam. Ele me disse que você estava diferente, mas minha missão estava quase no fim e eu foquei em terminar. Me perdoe Sakura, eu prometo que não saiu mais do seu lado. Porque... Eu amo você, desde sempre. Não me imagino com outro alguém. E eu amo a nossa família...