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*s/n narrando*

Eram 21:00 e eu estava indo para uma conveniência comprar uma bebida, algo meio estranho de ser fazer, eu sei.

Assim que compro, saio da conveniência, estava ventando um pouco, fiquei com frio, bom, eu estava com uma camiseta, calça larga e um tênis...Deveria ter pegado um moletom.

Voltando para casa comecei a ouvir passos atrás de mim, achei que estivesse ficando louca, mesmo assim virei para trás, assim, vejo dois homens usando roupas todo de preto, não conseguia nem ver a cara deles, volto a olhar para frente e começo a andar rápido, meu coração está muito acelerado, jurei que teria um infarto ali mesmo, os homens não paravam de me seguir até que eles começam a correr, achei que ali era meu fim.

(...)
-Por favor...Não façam nada comigo!- Grito quando os dois homens tentam tirar minhas roupas, eu esperneava, gritava, mas ninguém me ouvia...
Já estava perdendo as esperanças de alguém me salvar ali. Até que ouço um motor de uma moto, era um homem bem vestido, de jaqueta preta, ele estava de capacete, então não conseguia ver o seu rosto, ele desce da moto e vai em direção dos dois homens e grita.

-TIRE ESSAS SUAS MÃOS IMUNDAS DA GAROTA, SE VOCÊS FIZEREM ALGO COM ELA EU...

-Você vai fazer o que por acaso?? Você deve ser um playboyzinho de merda- Os dois homens começam a rir.

Logo vejo o motoqueiro dando um soco em um dos homens, porém o outro o segurou por trás e tiro seu capacete, mds que menino bonito... S/n para não é hora de pensar nisso...O outro homem da um soco no mesmo, fazendo o homem ficar com um corte em sua bochecha, eu ainda estava com muito medo, muito mesmo, em um segundo o motoqueiro já tinha conseguido sair dos braços do homem e assim, derrubando os dois, eu fiquei paralisada, não conseguia me mexer de jeito nenhum, o motoqueiro bateu tanto nos homens que a cara deles ficaram inchadas, ok... agora eu começei a tremer.

-Está tudo bem com você??- ele fala se aproximando de mim, ele parecia estar preocupado, provavelmente viu que eu estava tremendo sem parar, então chegou até mim e me abraçou.

Eu não aguentei, começei a chorar muito, aquela situação... Se esse homem não chegasse à tempo, eu nem imagino o que teria acontecido...

-Muito obrigada mesmo! - falo o olhando sem parar de chorar.

-Calma, não precisa mais ter medo, eles não vão fazer nada com você, olha como eles estão! Pode ficar tranquila ok?- O motoqueiro fala com um sorriso tão doce.

Olho para o chão, realmente, esses homens não conseguem nem levantar, imagina fazer algo comigo...

-É, quer dar uma volta na moto? Prometo que vai amar- Ele diz.

Eu sei que eu não conheço ele, mas ele me salvou, então resolvo ir, pego a sacola com as bebidas ao meu lado e vamos até a moto, ele só tinha um capacete, achei que eu iria sem, mas ele me deu e falou:

-Pode ficar com ele, eu vou sem- Ele fala subindo na moto.

Até iria insistir para ele ficar com o capacete, mas desisto e subo na moto, agarro sua cintura e o mesmo da partida. Estávamos passando por uma ponte, com um rio dando reflexo as luzes da cidade, de repente, o homem acelera a moto, fazendo com que eu apertasse mais sua cintura, eu não o ouvi rir, mas senti suas costelas vibrando até as pontas dos meus dedos, eu dou um sorriso de lado, sinto a ansiedade tomando conta de mim.

(...)

Depois de um tempo, estávamos do outro lado do lago, onde poderíamos ficar, saímos da moto.

Quando tirei meu capacete, o menino começou a rir, não entendi o porquê, então resolvo perguntar:

-Contei alguma piada? - Falo meio irritada.

Dreams or maybe hallucinationsOnde histórias criam vida. Descubra agora