07 (Parte 1)

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*S/n narrando*

Abro os meus olhos e vejo minha mãe do lado da minha cama, ela estava com óculos cor de rosa, balões com diversas cores e um...apito?Tá explicado o porquê da minha dor de cabeça.

Por que ela está com todas essas coisas?Ah!Hoje é o dia mãe e filha, é basicamente um dia que nós duas fazemos diversas coisas juntas, ela que criou.

-Levanta dessa cama!-Ela diz e logo ameaça apitar novamente.

-Ok! Eu levanto, só não apita esse negócio pelo amor de Deus-falo levantando quase escorregando em minha calça que estava grande demais para mim.

Vou em direção ao banheiro e entro no box. Sinto a água quente no meu corpo, isso me fez relaxar.

Saio do box e enrolo a toalha em volta do meu corpo, me olho no espelho e céus...Minhas olheiras estão horríveis!

Eu não dormi direito hoje, não tive nenhum sonho!Acordei de madrugada e não consegui dormir novamente, fiquei horas em ligação com Henry para conseguir dormir. Parece que ele não dorme nunca!

Passo corretivo nas minhas olheiras, para não parecer que não durmo por semanas, um pouco de rímel e um gloss de cereja da moranguinho, é de criança mas eu gosto.

Visto uma roupa confortável:

Saio do meu quarto e vejo minha mãe no balcão da cozinha, estava com uma taça na mão, ela parecia beber

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Saio do meu quarto e vejo minha mãe no balcão da cozinha, estava com uma taça na mão, ela parecia beber...Vinho?

-Mãe, é de manhã!-falo tirando a taça de sua mão.

-Nunca é cedo para beber!Quer um pouco?-fala.

Minha mãe sempre foi desse jeito, até que eu gosto, mas as vezes ela me irrita um pouco, coisa de mãe...

-Santo Deus!Tem suco de laranja na geladeira, quero minha mãe viva por mais alguns anos-falo abrindo a geladeira.

-Tanto faz. Hoje estamos cheias de coisas para fazer!-fala animada.

-Espero que uma delas não seja ir para uma balada clandestina-falo.

-Ei! Eu não sabia, não foi a minha culpa daquela vez...-Ela fala fingindo estar indignada.

-Certo, vamos logo!-falo apressada.

Saímos da nossa casa e fomos direto para um campo de golf, eu não sabia jogar obviamente.

-S/n, você está me envergonhando- minha mãe fala rindo.

-Isso é muito difícil!-falo irritada.

-Ah, de certo que quebrar a perna de um garoto seja fácil?-fala ironicamente.

-Foi sem querer...Ele que começou-falo me defendendo.

Ela bufa revirando os olhos mas logo em seguida vai em minha direção.

-Coloque suas mãos aqui- ela fala apontando para o taco em um lugar específico.

Coloquei minhas mãos onde ela mandou e fixei meus pés no chão, parecia que nunca tinha feito algo mais importante em toda a minha vida.

Logo depois de eu bater o taco na bola, fico observando cada movimento, ela entrou dentro da boca do palhaço, entrou pelos portões do castelo, passou pela ponte e logo depois caiu no maldito buraco!

Começo a pular frenéticamente, coloco minhas mãos um pouco acima do joelho e começo a rebolar, logo em seguida sinto minha mãe me olhando com uma sobrancelha erguida.

-Você não ficou assim feliz quando te dei uma Barbie que voava!-fala indignada.

-Prioridades, desculpa!-falo.

Ela me olha dançando e logo depois começa a dançar junto comigo. Me senti com 8 anos novamente, todas as noites meu avô colocava músicas para eu dançar junto com minha mãe, até hoje ela tem aqueles discos de vinil do meu avô, deve estar lá à séculos!

Depois de passarmos a manhã inteira jogando golf, decidimos ir à um restaurante perto dali. Era muito bonito, ficava no último andar de um prédio extremamente alto, na minha visão. Suas paredes eram de vidro para ter uma vista de faltar fôlego.

Fizemos os nossos pedidos, estava um silêncio na mesa, olhei para a minha mãe que prestava atenção em um panfleto qualquer.

-Mãe, lembra quando eu e o papai construimos aquela casinha para mim no quintal?-falo nostalgica-Ele até...-sou interrompida pela minha mãe.

-Lembro-ela limpa a garganta parecendo tensa.

-Lembra quando...-Sou interrompida novamente.

-S/n, não vamos falar do seu pai hoje!Temos que superar sua morte, falar dele é ao contrário de superar-ela fala.

Acho que meu estômago deu um nó, aquelas palavras me machucaram. Eu sinto falta do meu pai, e provavelmente nunca irei superar sua morte, pensei que lembrar do meu pai para minha mãe ela iria ficar feliz lembrando dos nossos momentos, não foi bem assim...

Os pedidos chegaram e claro que ficou um silêncio constrangedor na mesa, não estava brava, apenas triste com o que ela acabou de falar, as vezes parece que só eu sinto falta dele.

Almoçamos e fomos direto para casa. Vou para o meu quarto e me jogo na cama, será que o que ela disse era verdade?Eu realmente tenho que superar a morte dele?Eu estou tentando mas cada dia a saudade fica maior, e eu me sinto muito melhor relembrando o que passei com ele.

Ouço a porta abrir e me viro, obviamente era minha mãe.

-Me desculpe pelo o que disse, ele era seu pai, eu não tinha a intenção de te magoar...-ela levantou um DVD de algum filme da Barbie.

Quando era peguena era assim que nos desculpávamos uma com a outra, um filme e um pote bem grande de sorvete.

-Tudo bem, deve ser difícil para você também, vou tentar evitar esse tipo de conversa, tudo bem?-Pergunto e minha mãe acena.

Cheguei na sala e avistei o pote de sorvete em cima da mesinha de centro, sorri de lado.

Passamos a tarde inteira comendo besteiras e vendo filmes, e claro, fofocando.

Acabo dormindo no sofá, no meio de algum filme que nem estava prestando atenção.

Mas não imaginaria o que iria acontecer nessa madrugada...
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Gentir eu q fiz esse cap, sei nem pq eu tô falando pq provavelmente todo o mundo tá cagando, mas é isso😭🤝~Loren

992 palavras 😼👍🏻

Dreams or maybe hallucinationsOnde histórias criam vida. Descubra agora