07 (Parte 2)

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Acordo com batidas na porta, olho para o lado e minha mãe não está na sala, provavelmente foi para seu turno no hospital.

Me levanto, ainda coçando os olhos, eu estou extremamente cansada, mas quem está batendo na minha porta essa hora???Passo pela sala e dou uma olhada rápida no relógio, eram 2:30 da manhã.

Abro a porta e logo vejo um rosto conhecido, era Henry.

Ele estava com vários hematomas, desço o olhar e suas mãos estão manchadas de sangue, provavelmente quando tentou limpar seu nariz.

Arregalo os olhos e coloco a minha mão na boca, eu travei no lugar. Ele me olha quase fechando os olhos.

-S/n...- dava para sentir sua dor só com o tom de sua voz.

-Henry...Quem fez isso com você?- falo indo em sua direção.

Coloco o seu braço em torno dos meus ombros e o ajuda a andar, ele estava mancando.

-Foi meu pai...Tivemos uma briga-ele diz e logo em seguida o coloco no sofá.

-Sinto muito...É...Eu vou pegar algo para amenizar a dor, fique aí!- digo.

-Como se eu pudesse ir para outro lugar-fala sendo irônico.

-Henry, até nessas horas você faz piada?-digo.

Ele ri e logo em seguida coloca sua mão em cima de sua barriga, ele dá um resmundo de dor. Ando rápido em direção ao meu quarto e me abaixo para pegar uma caixinha que ficava embaixo da minha cama, lá dentro tinha um creme, quando fazia ginastica eu voltava toda roxa para casa, a dor era forte, espero que isso ajude Henry.

Volto para sala e Henry estava no mesmo lugar, vou em direção à cozinha e pego um pano com água.

Vou em sua direção e levando sua camisa, tento não parecer surpresa com o que vi mas era impossível, eram vários hematomas pelo o seu abdômen, nem imagino a dor que ele sentiu.

Levo o pano para sua barriga, assim limpando resquícios de sangue, ouço ele dar um gemido de dor e logo depois pego a embalagem que continha o creme e peguei uma boa quantidade.
Passo onde estava os hematomas e vejo ele relaxar.

-Obrigado...-Ele fala com os olhos fechados, com sua cabeça encostada no sofá.

-Não precisa me agradecer...-falo.

Ele abre os olhos e me encara.

-Brown, eu posso ouvir o martelar de seus pensamento daqui-ele diz.

-...Esqueça, é melhor você descansar, amanhã veremos o que vai acontecer-digo

-S/n você não precisa...-ele fala mas eu o interrompo.

-Henry, você é meu amigo!Eu quero o manter seguro.-eu digo e ele volta à fechar os olhos.

Sinto uma pontada no estômago, nunca o vi assim tão...vulnerável.

Pego um cobertor e travesseiros e o ajeito no sofá. Volto para o meu quarto logo em seguida, provavelmente vou madrugar com a minha ansiedade à mil.

(...)

Estava acordada ainda, era umas 3:30 fiquei pensanso como falar para minha mãe sobre Henry morar com nós, ela gostava bastante dele, porém não sei se ao ponto de deixar ele ficar aqui, acabo me distraindo com meus pensamentos e durmo.

Quando acordo desço correndo para ver como Henry estava, pelo visto era umas 10 da manhã, minha mãe iria chegar de seu turno em 1 hora.

-Oioi, como você está? Ta doendo muito?- Chego o abraçando.

-Bom dia Brown, tô bem sim...Você não acha melhor eu ir? sua mãe vai chegar casa daqui a pouco e acho que ela não quer ver um menino em sua casa- Ele fala com um ar triste.

-Nada disso, ja estou decidida, você vai morar comigo e pronto, nem que tenha que implorar para minha mãe, não vou te deixar com aquele homem que se diz seu pai- Falo séria.

Ele da um sorriso e logo pergunto para ele se o mesmo estava com fome.

-Eu estou morrendo de fome- O mesmo fala.

Então fomos fazer panquecas, ele fez muitas piadas o que me fazia rir, as piadas eram sem graça, mas eu

Depois de um tempo ouço o carro da minha mãe, então peço pra ele ficar dentro de casa enquanto eu conversava com ela.

-Oi mãe, preciso falar com a senhora, é muito importante - Chego perto dela dando um beijo em sua bochecha.

-Pode sim filha, o que aconteceu?- A mais velha fala precupada.

Explico tudo o que estava acontecendo, minha mãe estava com uma cara muito triste e parecia preocupada.

-A senhora deixa ele morar com nós? Ele trabalha mãe, ele pode ajudar nas compras de comida e essas coisas e tem um quarto ali que a gente mal usa, da pra fazer um quartinho para ele- Falo empolgada.

-Deixo, mas com uma condição, ele vai ter que ajudar nas atividades domésticas igual você, ok?- Minha mãe fala.

-Fechado! Muito obrigada mãe, te amo- falo dando um abraço nela, a mesma ri.

Entramos dentro de casa e contei a Henry, o mesmo me deu um abraço muito forte e então abraçou minha mãe dizendo:

-Muito obrigada senhora Brown.

Ficamos ali conversando, depois fomos ao shopping comprar algumas roupas para Henry, pois ele não trouxe nenhuma e não queria voltar a sua casa antiga.

Minha mãe foi para a casa de Henry, queria conversar com o pai dele sobre a mudança.

Infelizmente ou felizmente ele não se importou, disse que vai mudar de cidade com uma mulher qualquer, não tive coragem de contar à Henry sobre sua reação, o importante é que ele saiba que vai morar conosco.

Obviamente que fico triste pelo pai ao menos se importar, mas Henry estará em boas mãos, com pessoas que amam ele, e é isso que importa agora.

(...)

Já estávamos em casa, assistimos a um desenho e depois Henry foi dormir, subo para meu quarto.

Já era segunda, Henry iria pra escola e eu ficaria sozinha a semana toda já que eu estou com uma suspensão.

Me arrumo para deitar, antes de dormir fico vendo algumas fofocas de famosas e acabo pegando no sono.

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O gente perdão por demorar pra postar viu 😿- izzy

Gnt scrr dsclp pela demora, nóis q é idiota msm KAKAKAKAKA mas vamo tentar postar c mais frequência. Nóis tá entupida até o cu de tarefa e prova😭🤝~Loren

932 palavras 😼

Dreams or maybe hallucinationsOnde histórias criam vida. Descubra agora