Prólogo

7 0 0
                                    

A noite era congelante, o vento gélido assobiava de forma tenebrosa sobre os pobres corpos em travessia, a rua tão extensa e, agradavelmente "vazia", o concreto e o asfalto cobertos por uma camada generosa de neve, o véu natural, esfriando ainda mais os pés perambulantes, mesmo que devidamente acomodados nos sapatos.

Em meio ao frio, os seres ousados_ ou simplesmente, sem escolha_, buscavam abrigo sobre agasalhos grossos_casacos, calças, botas, capuzes, toucas, luvas, meias e etc_, mas, nem mesmo os tecidos espessos pareciam ser de tanta serventia.

O que ocorria era nada mais, nada menos que o solstício de inverno, chegando como um espectro rastejante e cruel, tomando sem dó o calor e conforto dos habitantes daquela tão agitada cidade.

Tokyo nunca esteve tão travada quanto naquela estação. O motivo poderia ser apenas as baixas temperaturas? Bem, não. Além do clima glacial predominante,uma leva de assassinatos rondava a capital, horrorizando os pobres corações congelados e tensionando pais aflitos, que receavam permitir seus pequenos a saírem para curtir o gelo.

Naquele inverno, todos os moradores de Shinjuko temiam por seus entes menores. Jovens_ abaixo dos 14_, estavam sendo mortos a sangue frio. Não se sabia o motivo, apenas que i assassino os atraía e os levava para seus locais favoritos, uma ou duas semanas depois, seus corpos eram encontrados, sem cortes, sem lesões, uma morte misteriosa, silenciosa e indolor, ao que parece, era um veneno ainda não identificado.

Não existiam padrões, além da idade, suas aparências eram variadas, seus sexos, suas alturas. Tudo o que sabiam era que eram jovens, indefesos e, aparentemente, a fixação do Serial Killer.

Certa vez, um sobrevivente se pronunciou, Dyong Shia Mo, um jovem de 11 anos, ele registrou as atrocidades cometidas pelo assassino, sua silhueta, altura, voz, mas, infelizmente, não pode dizer muito, pois dois dias depois do depoimento, ele dessaparecera sem deixar rastros.

A declaração, no entanto, fora o bastante para se criar um perfil. 5' 10"_1,78, perdão, mas eu necessitei das medidas americanas_, entre uns 40 a 46 anos, voz rouca, levemente arrastada, roupas neutras, ou seja, estilo básico-furtivo, um tique nervoso de batucar os dedos_ inquietude, ou seja, ansiedade ou compulsão nervosa_ e o estranho hábito de checar as vítimas após cada dia e do veneno, cuidadosamente.

Sim, o mártir tinha o estranho modo de "checar" as vítimas, elas ficavam deitadas, inconscientes em uma maca tipo hospitalar, com soros_com estranhos sacos com um líquido silver brilhsnte_, conectados as vias respiratórias. Elas ainda podiam respirar, suas bocas estavam abertas, seus peitos subiam e desciam denunciando inspiração, apenas não utilizavam o olfato, até por que, nem abrir seus olhos eles podiam.

Sempre que passava-se da octogésima dose, a vítima parecia congelar e petrificar. As peles, não importando a tonalidade a qual eram anteriormente, se tornaram pálidas doentias, os lábios lilases claros e bolsas negras surgiam ao redor das orbes dos adormecidos.

Suas tocasse fechavam de subto, causando a morte por asfixia, porém, de uma forma tão estranha, que não era realmente, detectada nas autópsias.

Ao redor das mãos das vítimas, uma estranha smoke púrpura surgia, ela corria, se espalhando pelo corpo da criança dormente, congelando verdadeiramente a derme, e, ao que encobria totalmente o menor, ela sumia, deixando o corpo sem vida, como se estivesse apenas repousando, sem a palidez, sem as olheiras, sem os lábios gélidos, absolutamnte nada. Apenas o corpo, para a dor e tristeza de sua família.

A única coisa que Dyong disse a polícia antes de surmir era:" Ele contava sempre, depois das terceiras doses, eram sempre músicas diferentes... Eu podia ouvi -lo, até abrir minimante os olhos, ele não estava cantando dessa vez... ele dizia 'experimemto 443, faill' e saia, eu vi isso em um dos meninos lá".

E foi aí, que todos souberam que não se tratava de assassinatos em série, mas sim, de experimentos sinistros, que assolavam a pobre capital do Japão.

DangerousOnde histórias criam vida. Descubra agora