E a tia May abre a porta com um grande sorriso no rosto.
— Oi, querida. Entra! — ela me dá espaço para que eu pudesse entrar — Tudo bem?
— Sim e você? — damos um abraço rápido — Parece que faz um tempão que não te vejo.
— Estou bem — ela sorri — Você deveria vir aqui mais vezes. Eu amo quando você vem passar a tarde aqui. E aposto que Peter também adora — ela dá uma piscadela.
— Ah, sim — sorrio envergonhada — Estou meio ocupada com tantos trabalhos da escola, ainda mais agora que as aplicações para bolsas de faculdade já começaram.
— Tenho certeza que você vai conseguir entrar de primeira na universidade que você quer — tia May coloca a mão no meu ombro com um sorriso acolhedor.
— Obrigada — sorrio fraco.
— TIA MAY! — o grito do Peter é ouvido por todo o apartamento — VOCÊ VIU MEU UNIFORME? NÃO ACHO EM LUGAR NENHUM!
— Peter está te esperando no quarto — tia May murmura para mim sem responder a pergunta do Peter.
Assinto com a cabeça rindo e ando em direção ao quarto do Peter.
— DEIXA, JÁ ACHEI! — ele grita antes de eu entrar no quarto sem bater na porta para fazer uma surpresa.
Na mesma hora que eu entro, ele fecha a porta do closet me olhando sem saber o que falar.
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— Que uniforme? — pergunto curiosa.
Nossa escola não tem uniforme.
— (S/N), v-você por a-aqui...? — Peter parece não saber o que falar — O que você está fazendo aqui?
— Amei o pijama — comento olhando a roupa dele igual uma tarada — Esqueceu que temos um trabalho de química 'pra fazer? — arqueio a sobrancelha.
— Ah, sim! — ele parece lembrar e dá uma risada falsa — Certo, o trabalho.
— Se você quiser, eu posso voltar mais tarde — digo dando meia volta.
Peter não parecia muito contente em me ver.
— NÃO!
Rapidamente, como um flash, ele aparece na minha frente me impedindo de passar pela porta. Arregalo os olhos sem saber o que falar.
— Não vá embora, eu só... — ele engole seco — Eu só tinha esquecido do trabalho. Só isso.
— Ok, então — digo desconfiada.
Peter começa a arrumar o quarto rapidamente como se tivesse algo o encomodando.
Suspiro indo até ele calmamente. Sem ele perceber, eu seguro-o com uma mão e com a outra eu pego em seu rosto.
— Peter, respira — você pede e ele parece obedecer — Melhor?
— Sim, desculpa por estar surtando — ele me olha.
— Você quer assistir Star Wars primeiro? Podemos fazer o trabalho depois — sugiro parecendo agradá-lo.
