Capitulo 3

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O dia seguinte foi normal e o depois dele até o dia da resposta da escola, minha mãe estava energética, perguntando a todos se queriam água, a primeira vez eu ri e pedi para ela se acalmar, não é querendo me gabar, mas eu tinha certeza que passei, em menos de um minuto eu tinha feito pontos o suficiente para isso e tenho certeza que a destruição causada pelo Iori me fez mais alguns pontos. Quando a campainha tocou, minha mãe foi correndo até lá, pegou a carta e voltou, deixando ela na mesa para mim, ri antes de tomar um tapa leve dela. Abri a carta e tinha um holograma, um ratinho, se não me engano era o diretor, sua voz saiu alta e tampei meus ouvidos, minha mãe olhou estranha, diminui minha audição e sua fala agora era mais baixa

-...com uma das maiores pontuações. Lhe damos boas vindas- O áudio terminou e eu só escutei o final. Minha mãe me abraçou de lado, dando pulinhos de felicidade

-Parabéns filho, parabéns, você conseguiu- Eu sabia que ela estava feliz, não por eu ter passado, mas por ela ter "estado errada" quando eu era criança, eu sabia agora que ela só queria me proteger

-Não se preocupa mãe- Eu sorri grande- Com o Iori foi fácil- Ela olhou como se perguntasse "quem?" Eu retirei minha foice

-Olá senhora- A voz do mesmo preencheu a sala e ela se assustou dando um grito, meu pai apareceu em um piscar de olhos preocupado e apenas riu quando viu minha mãe olhando para o Iori- Até quando vão ficar se assustando comigo?- Ele perguntou emburrado

-Até você ter seu próprio corpo- Repondo rindo de ambos, uma arma emburrada onde já se viu

- Então você teria que me alimentar não?- Ele perguntou meio bravo

-Não é assim tão fácil- Respndi com a mão na nuca- Tá mas com isso, eu preciso pensar em qual individualidade eu vou dizer que tenho, porque vai ser bem estranho alguém sem nenhum poder ficar no segundo maior rank da escola- Meu pai pensou por um tempo e minha mãe também

-Diga que controla seu sangue, assim você pode justificar sua força absurda e velocidade- Iori disse com tédio- Qualquer coisa vc me usa para provar, eu sou feito do seu sangue mesmo- Ele terminou seu pensamento

-Ótimo, não existem vampiros que controlam o próprio sangue- Disse animado, me levantei e avisei para ambos que ia fazer isso. Não foi difícil, apenas mostrei o Iori que ficou quieto fazendo papel de arma e eles me registraram com essa individualidade. Agora só faltava a parte do traje, desenhei ele como eu imaginava ser melhor para meu corpo e mandei para eles. Agora era só esperar

Os dias se passaram e em todos eles eu treinei, 20 horas, era como uma terapia, era estranho como eu funcionava, meu pai bebia em torno de 4 caixas de leite por dia e eu apenas duas, treinando, eu achei que era pelo fato de ser mais novo, mas segundo ele, quando tinha a minha idade, bebia quase 6. Mas não dei muita bola, no tão esperado dia, não dormi, seria mais fácil e menos cansativo. Troquei minha roupa e coloquei o uniforme da escola, olhei para o anel e sai do meu quarto, dei um beijo na minha mãe peguei uma caixa de leite eu havia aprendido um dos poderes dos vampiros muito útil, ilusão, eu descobri que todos podemos usar magia e me foquei nela, a mais fácil era a de ilusão, então eu treinei tanto ela que fiz essa caixa de leite parecer uma garrafinha de água, assim não pareceria estranho eu estar bebendo leite. Dei um beijo em minha mãe e no meu pai, afaguei os cabelos do meu irmão e sai

O caminho para a nova escola foi tranquilo, sem ladrões nem nada. Sua estrutura era grande, exalava superioridade, ri internamente ao pensar nisso, parece que tamanho não era poder não é mesmo? Entrei no edifício e já podia escutar uma gritaria, só espero que não seja minha sala. Me aproximando mais, infelizmente o barulho foi ficando maior e maior até eu chegar na frente de uma porta com uma placa ao lado "1A", soltei um suspiro, era minha sala

O Sangue PuroOnde histórias criam vida. Descubra agora