Hayan era uma jovem kunoichi da vila da folha, havia crescido e estudado com Kakashi Hatake.. mas os anos haviam os separado
Hayan decide então voltar para a Aldeia da folha após anos de treinamento árduo pra poder ficar mais forte e não deixar mais...
-Hayan, você não me conta nada mesmo não é? - ela diz vindo em minha direção
-Contar o que mãe?
-Contar o que??? Tive que saber da boca do povo que você está morando com o Iruka?
-Eu não diria morar mãe, deu tudo errado.. levei um galho e agora tô juntando dinheiro pra construir minha casa!
-Hayan, se você tivesse me contado, eu teria ajudado.. posso te emprestar uma propriedade minha até vc conseguir tudo.
A interrompo, e toco seu braço.
-Mãe? Eu quero construir as coisas com o meu dinheiro.. fazer meu futuro acontecer!
-Ah Hayan, como você é turrona.. e nem vem falar que puxou de mim.
-Ui, a Godaime-sama não é turrona, imagina se fosse.
Falo e solto uma gargalhada.Ela me da um soco e continua a falar
-Pode deixar que quando eu ver o Kakashi, não vai sobrar nenhum pedaço pra contar história.. isso é por que seu pai ainda não voltou e ficou sabendo dessa história.
-Não mãe por favor, deixa ele fora dessa.. o Kakashi que se dane, quem saiu perdendo foi ele.
Falo jogando os cabelos pro lado!
-Essa é a minha garota, você cresceu tanto filha! - ela me abraça e eu sorrio toda boba.
Ficamos mais alguns minutos conversando até ela precisar voltar ao trabalho.
Hoje eu não iria pro hospital, mas precisava dar um jeito na bagunça das minhas caixas na casa de Iruka.
Yuki ainda permanecia deitado em sua cama, sua pata ainda estava prejudicada.
-Tadinho do meu bebê!- falo afagando seus pelos
Ele late em resposta e faz manha.
-Você para seu menino pidão.. preciso arrumar a casa agora, não vou ficar a tarde toda te paparicando.
Começo a organizar tudo, e entro num quarto vazio na casa de Iruka. O ambiente parecia estar sendo usado como deposito . E o terceiro cômodo era um escritório elegante com janelas grandes.
Coloco as caixar num canto daquele "depósito" e começo a limpar a casa dele.
É o mínimo que posso fazer não é? Passo a tarde toda deixando a casa dele um brinco, e lavo minhas roupas que tinham cheiro de kakashi.
Que ódio, eu não vejo onde errei pra merecer isso.
Iruka chega carregando várias sacolas , parecia a compra pro mês inteiro.
-Iruka, mas o que é isso?
-São as compras do mês né, ou acha que elas se fazem sozinhas?
-Dormiu com o bozo de novo?
Puxo seu prendedor de cabelo, e bagunço o mesmo.
Caramba, ele parece tão diferente com o cabelo solto, fico praticamente boquiaberta.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Sei que não sou bonito, mas não precisa fazer essa cara.
Ele diz e prende seu cabelo rapidamente.
-Você? Não é bonito? Conta outra.
Dou um tapa em seu braço e começo a pegar as compras para guardar.
-Conta outra o que? Só estou falando a realidade.
Começo a colocar as coisas na despensa e ele vem atrás.
-Iruka, tenha dó.. por que acha que aquelas jovens vão buscar as crianças na escola, desfilando com aquelas roupas curtas?
Falo olhando pra ele indignada.
-Que jovens? - ele diz e coça a cabeça.
-Varias, acho que elas não vai passear pela escola só pra ver as estruturas do colégio.
-Você tá com ciúmes?- ele fala e me Cutuca.
-Eu não, ta doido
Termino de guardar as coisas, e vou colocar os mantimentos de geladeira na mesma.
-Ta sim, ta sim! Que fofinha.
Ele fala e bagunça meu cabelo.
-Fofinha o cacete- seguro seu pulso e o puxo pra perto.
-Quem é a fofinha agora?
-Nossa, agora você apelou- ele diz se aproximando
Sinto minhas bochechas corarem e me afasto.
-Nunca vi a Hayan arregar numa situação dessas
-Ai não enche!
Enfio as coisas na geladeira e saio pisando duro.
Pego um livro da estante, e me dirijo ao escritório.
-Agora sim, paz e sossego!
Leio por umas boas horas, até sentir um cheiro de comida maravilhoso vindo da cozinha.
Meu desejo de comer o que quer que aquilo fosse aumenta. Meu estômago ronca e eu me dirijo a cozinha.
-Só assim pra te fazer largar um livro?
Ele diz colocando a mesa
-Sim, se não for pra comer eu nem venho.
-Nossa, pensei que gostasse da minha companhia
-Você se super estima iruka- falo jogando meus cabelos pro lado- você quem gosta da minha companhia.
Sua risada preenche a cozinha e escuto um susurro "gosto mais do que isso"
Me sento na mesa, e começo a pegar o gyudon e o arroz que ele tinha feito.
-Espero que goste!
-Claro que eu gosto, adoro qualquer comida que não seja a minha.
Como rapidamente, e ele me observa de esguelha
-Ta comendo muito rápido em.. acho que não vai sobrar nada pra mim.
-Claro que vai, mas se bobear como sua parte.
Passamos o resto do jantar curtindo com piadas e provocações.. acho que agora eu sei o que é fazer parte de algo.