(a chacha fanfiction)
+ᴄʜᴀsᴇ: Você é tudo, tudo que me faltava.
+ᴄʜᴀʀʟɪ: Amor é algo fraco para descrever oque sentimos.
Após a insistência das amigas Charli vai para uma festa em uma boate famosa mas oque ela não imaginava era que sua vida mudaria...
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Eu havia acabado de sair do banho, eram umas 23hrs da noite e meu celular não parava de tocar encima da cama. Vesti um conjunto básico e peguei o mesmo. Tinha várias ligações perdidas da minha mãe.
Porque estranhei ter tantas ligações dela? Bem, não nos falamos desde que eu decidi que iria fazer faculdade de jornalismo em LA. Minha relação com minha mãe nunca foi boa, ela basicamente depositou todas suas expectativas de vida em mim, porque? Dixie, minha irmã mais velha foi considerada uma grande "decepção" para mamãe, apesar de sempre ter feito oque mamãe quis Dix se descobriu bissexual, inclusive hoje em dia ela mora com sua namorada Addison. Mamãe nunca, nunca mesmo aceitou isso, por isso ela sempre fez uma pressão absurda em mim, ser advogada, casar com um médico, ter 500 filhos e 1 cachorro era oque ela queria para Dix mas como a mesma fez outras escolhas tudo caiu sobre meu colo. Quando eu decidi que faria jornalismo fora de Connecticut só papai me apoiou, minha mãe simplesmente virou as costas e disse que eu não chegaria lugar nenhum.
Por isso sempre tive uma relação melhor com meu pai, ele sempre me entendeu e apoiou em tudo. Sinto muita falta deles mas só de pensar que vou ter que rever minha mãe e ouvir ela criticar absolutamente tudo que eu faço dá até uma desanimada.
— Alô? - Falei com o celular no ouvido enquanto me jogava em minha cama
— F-filha. - Minha mãe falou com a voz embargada do outro lado da linha
— Mãe? Oque houve? - Perguntei
— O seu pai..... - Ela disse caindo em lágrimas novamente
— Oque tem o papai? - Perguntei sentando na cama, já estava preocupada
— O seu pai teve um ataque cardíaco filha, o seu pai está morto. - Ela disse chorando
Não, não pode ser. É impossível. Por causa do choque da notícia que minha mãe acabou de dar meu celular caiu automaticamente na minha cama, eu chorava descontroladamente, fazia meses que eu não o vejo, sempre adiava e agora eu nunca mais vou vê-lo.
Peguei meu celular ainda soluçando e ia mandar mensagem para as meninas, mas eu não queria estragar a viagem delas, sei como se esforçaram para isso. Eu não tinha absolutamente ninguém aqui, as meninas viajaram, Mark era meu único colega no trabalho e mesmo assim nem éramos próximos.
Só tinha uma única, uma única pessoa na qual eu tinha "contato" agora em LA. Eu estava desesperada, eu chorava compulsivamente, era como se tivessem atirado em meu peito.
— H-hudson? - Falei com a voz chorosa
— D'amelio? Oque houve? Bryce sequestrou você denovo? - Ele perguntou meio confuso e até um pouco preocupado
— Não, ninguém me sequestrou. Vem me buscar, por favor, eu.. preciso de você. - Falei tentando controlar o choro
— Já chego aí. - Chase disse e desligou
Chase Hudson:
Payton havia chamado Ryland e Noen aqui em casa para assistir ao jogo de beisebol que passaria hoje.
— Porra cara! - Ryland gritou. — Não vai acertar essa bola nunca?
— Pelo visto alguém vai perder a aposta... - Payton falou e logo em seguida levou um tapa na nuca
Os meninos discutiam e eu apenas ria da situação.
E aí do nada D'amelio vinha a minha mente, era automático. Quando eu não estava com a mente ocupada e estava quieto ela vinha a minha mente.
Isso estava me irritando, odiava, simplesmente odiava ficar muito tempo com uma garota só em minha cabeça, mas isso nunca ocorreu.
Não sei porque diabos eu estava assim, ela era linda e gostosa mas era chata pra porra as vezes, sem contar em sua teimosia sem fim e a necessidade que ela tem de sempre está me contrariando.
Logo meu celular tocou, ia agradecer a Deus por isso porque finalmente poderia tirar ela de minha mente mas quando a tela acendeu eu vi que D'amelio era quem ligava.
— H-hudson? - Ela disse com a voz embargada, parecia está chorando
— D'amelio? Oque houve? Bryce sequestrou você denovo? - Não consegui esconder a preocupação
— Não, ninguém me sequestrou. Vem me buscar, por favor, eu... preciso de você. - Ela disse tentando controlar o choro
Senti um calafrio na minha barriga quando ela disse isso. Ninguém nunca havia dito isso nesse sentido. Desliguei rápido, peguei minha chave do carro e sai.
— Onde você vai com essa pressa? - Noen perguntou
— Resolver uma coisa. - Falei e sai
Durante todo o caminho a voz dela ficou na minha cabeça repetindo a mesma coisa várias vezes, "Eu preciso de você."
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