𝐀𝐛𝐫𝐨 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 e vejo que já estava de manhã. Minha cama era próxima à janela, então era visível que estava claro. Sento-me e espero conseguir levantar. Viro-me para meu lado direito e percebo que a garota, que estava dormindo, quando cheguei ontem, ainda estava lá, dormindo e roncando. "Oh, está bem!" E bocejo. "Deve estar cedo..." Engulo a ceco meus pensamentos quando vira que ninguém estava em meu quarto.
- O que?! Que horas são?! - Logo que terminara de falar isso em voz alta, a torre do relógio toca. Ou seja, nove horas da manhã! Ou seja, primeira aula! - Ah, droga! - Levanto-me da cama e saio correndo em direção ao banheiro com meu uniforme para me trocar. - Que belo dia, hein!
Lembro-me de correr muito rápido pelos corredores, mas não sabia ao certo para onde iria. No dia anterior deveria ter visto o horário das minhas aulas, com atenção, no papel dado para cada um.
Paro por um instante e tento puxar alguma memória lá no fundo, tentar lembrar da folha de papel. Talvez lembrasse só da primeira aula. Comecei a correr de novo. Logo que comecei a correr, tentei colocar meu sapato, do pé direito. E quando olho por um instante para meu pé, o próprio Dumbledore aparece na minha frente.
- Ahh! - E paro rapidamente. O bom foi eu parar antes que pudesse acontecer uma catástrofe ainda maior no primeiro dia de aula.- Dumb--professor, digo diretor, me desculpe! Eu acordei atrasada e eu--eu meio que n--não... - E ele interrompe minha longa explicação.
- Não vejo problema nisso, senhorita Dewes! - Diz Dumbledore.
- E... Espera, não?! - Me assusto um pouco ao ver que no primeiro dia de aula ao me encontrar com o diretor da escola nos corredores e tentar explicar que acordei tarde e que não sabia a aula, não seja um problema para Dumbledore.
- Veja bem. Se, quando o diretor da escola, te pediu para fazer um favor, você se atrasou e não pode chegar a tempo da primeira aula, não vejo problema algum! - Diz ele me deixando mais confusa ainda.
- Mas você é o diretor e o senhor não me pediu favor algum! - Digo.
- Eu supus, mas pode fazer um pequeno favor para mim agora? - Diz ele estranho.
- Faço, quero dizer, posso, claro, Dumb--Diretor!
- Bem, então vá até meu amigo Hagrid e saberá o que fazer! - Diz ele virando-se e caminhando até algum lugar que não sei.
- Mas só isso, nada mais... Eu... Ah, está bem... - Não me lembrava direito de Hagrid, mas sabia que ele era alto e peludo e sabia onde seu casebre ficava, por causa do Finnigan. Aquele garoto fala demais! [risos]Caminhei um pouco mais rápido quando avistara a cabana de Hagrid, vira que ele abriu a porta no mesmo instante que achei sua casa. Pensei por um momento que ele estava saindo. Bem, acho que era isso mesmo!
- Hagrid! - Grito quando já estava perto.
- Quem é? - Indaga ele forçando os olhos para tentar ver quem era.
- Hagrid... - E chego bem próximo a ele. - Sou Astrid!
- Ah, a da Sonserina, certo?! - Questiona ele.
- Sim, por que?! - Pergunto.
- Hmm... Eu... - Hagrid parecera pensar um pouco. - Não deveria estar em aula agora?!
- Sim, mas Dumbledore... - E me interrompe.
- Dumbledore o que? - E Hagrid não me deixa prosseguir. - Não sei de nada!
- De nada?! Sobre o que?! - Questiono sem entender uma palavra.
- Ué... Espere... O que veio fazer aqui senhorita?! - Pergunta Hagrid.
- Não me deixou dizer, meu caro! - Digo. E prossigo. - Dumbledore me pediu para falar com você.
- Mas já disse que não sei de nada! - Diz ele.
- Não sei se é a questão de saber, mas ele falou que saberia o que fazer! Algo assim! - Digo confusa.
- Acho que não estamos falando do mesmo assunto! - Diz ele.
- Bem... Eu só sei do que me falou...
- Ah, já sei! Ah, Dumbledore... - Diz olhando para cima. - ...deveria ser mais explicito no que fala!
- Que?!
- Ah, deixa! Vamos por aqui! - Diz ele caminhando até a floresta.
- Mas não posso ir, quero dizer, não podemos ir entrar na Floresta Proibida! - Digo.
- Eu sou o Guarda-Caças garota, sei bem! - Diz Hagrid.
- Ah, está bem então!
Parecia que Hagrid não gostava muito da minha presença.
Voltei a tempo da segunda aula. Não era nada de mais o que viera fazer com Hagrid, ele só me pediu para acompanhá-lo floresta a dentro para ajudá-lo a procura de uma planta para Hagrid fazer alguma coisa que não sei bem!
Na próxima aula cheguei no momento exato, ainda bem que não perdi aula de poções. Snape é um professor meio careta e muito rígido!
Me sentei ao lado de Crebbe, o garoto gordo que é amigo de Malfoy. No instante que me sentei, Malfoy olhara para mim como se quisesse dizer algo, mas me afasto um pouco e tento não olhar muito.
A porta de repente se abre. Parecia que ia voar e destruir a parede a frente. Imaginei isso por um momento. Mas não, não era nada. Era só o professor Snape mesmo. Ele chega até a mesa e se apoia nela.
- Pois bem. Eu não espero que muitos de vocês apreciem a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções. Porém, para aqueles poucos que estejam dispostos... A aprender... - Diz Snape que logo olhara para Malfoy com a intuição de que a exceção era ele. - Eu posso ensinar como enfeitiçar a mente e confundir e os sentidos. Eu posso ensinar como engarrafar a fama, cozinhar a glória e até por um fim na morte.
E Malfoy sorri! Sério?! Qual é a dessa deles dois?!
Mas logo muda sua feição quando vê que o tal do famoso Harry Potter não estava prestando atenção. A cena é longa! Harry não consegue responder à certas perguntas que ridiculamente, ou também, ousadamente, saem da boca do professor.
"Senhor Potter, nossa nova celebridade!" Começa assim a perguntar sobre feitiços. Era óbvio que não saberia responder!
"É claro que a fama não é tudo! Não é senhor Potter?"
E Malfoy continua sorrindo.
As pessoas da Sonserina geralmente são estranhas desse jeito?!
VOCÊ ESTÁ LENDO
O mágico conto de uma história - Hogwarts
FanfictionTalvez nunca entenderemos por que a magia pode ser inexistente para alguns. O que há de melhor na vida se não há magia?! E o que é a vida sem histórias de bruxos e bruxas, que estudaram em Hogwarts, coisas inexplicáveis?! Bom, agora você, caro leit...