── era como um big bang no coração do jovem hwang toda vez que jeongin o lançava algum sorriso ou palavra meiga. uma explosão de sensações ao sentir seu abraço apertado, sua risada próxima da orelha e os leves chamegos em seu cabelo.
ah, droga, esta...
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- ...foi legal - comentou jeongin, observando hyunjin terminando de comer seu cachorro-quente com bacon extra.
- foi - disse - qualquer dia a gente repete a dose.
- você não pode falar com boca cheia! é feio! - exclamou - quando você terminar de comer nós conversamos.
hwang revirou os olhos e terminou de comer o cachorro-quente o mais rápido possível.
- satisfeito? – indagou – terminei.
- aleluia – comentou – como você demora pra comer.
- vou aceitar isso como um elogio, tá legal? – debochou – sem querer te expulsar, nem nada do tipo, mas seus pais devem estar preocupados... e os meus extremamente bravos.
- tem razão – olhou para baixo, observando o tênis amarelo completamente sujo – é mais provável que briguem comigo por causa das minhas roupas, mas tirando isso, vai ficar tudo bem – encarou hyunjin para se despedir – tchau, hwang.
deixou um singelo selar na bochecha do mais velho e saiu do carro, acenando de leve quando entrou na casa. hyunjin ficou longos segundos – que mais pareciam a eternidade – com um sorriso bobo e quando voltou a realidade, deu partida no carro e foi em direção a sua casa.
mais uns sete minutos na estrada e chegou na frente da residência esbranquiçada. estacionou o carro de seu pai na frente da casa – a preguiça de abrir o portão e coloca-lo devidamente na garagem era maior do que a consciência pesada – e respirou profundamente antes de entrar.
- boa noite, filho – cumprimentou a mãe, sorridente – como foi a noite? se divertiram?
- sim, mãe, obrigado – respondeu.
- não pediu permissão para pegar o carro – resmungou o pai da mesa de jantar, pouco interessado.
- desculpa, não teve tempo pra pedir.
- se isso se repetir, vamos ter uma briga feia, está entendendo?
- sim, senhor – respondeu, mesmo sabendo que aquilo repetiria várias e várias vezes – eu vou para o quarto, se não se importarem.
jogou-se na cama e olhou para o relógio na parede. duas da manhã. era impressionante como sua mãe ficou acordada até aquele horário por preocupação e como o pai só estava ali porque com certeza a mulher implorou muito para tal.
suspirou. haveria aula no outro dia. odiava aula, mas gostava de como jeongin ficava lindo no uniforme azul do colégio. em tantos devaneios, acabou pegando no sono daquele jeito mesmo, apenas pensando no dia de amanhã.
