03

10 1 0
                                    

Sons

Silêncio
Sento falta dele
Mas ele nunca vem
Em todo lugar havia barulhos
Vozes cada vez mais altas
O som de chuva que não vem
De lugar nenhum, uma mão
Invisível que aperta minha
Garganta mais e mais
Ninguém liga, ninguém percebe.

A mão aperta cada vez mais
As vozes não se silenciam
A minha visão fica turva
Com mais frequência
Minha respiração fica mais
Fraca e ninguém nunca liga.

Até que o silêncio veio
Minha respiração volta ao normal
Junto da minha visão
As pessoas começam a perceber
E se importar mais
Mas eu já estava pendurado
Nó na garganta.

DiárioOnde histórias criam vida. Descubra agora