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Criatura

Ajoelhado com os braços encostados nas pernas ofegante olha para frente e se depara com uma enorme porta, tinha várias finas vinhas que estavam por toda a madeira, vários olhos estavam por toda a porta estavam agitados como se procurassem algo, eles de repente se fixam em minha direção, o cansaço que estava em mim saiu quase que imediatamente com o susto indo meio longe da mesma, os olhares se amanssaram, pareceram rir da cena mesmo sem fazer barulho, a porta se abriu com um rangido junto das vinhas se despedaçando.

Passei pela porta olhando por toda a sala, mas não havia nada além de um vazio, nada mais que uma escuridão com pequenos pontos brancos parecendo imitar as estrelas, abaixo minha guarda andando pelo local até que chego em uma área aberta totalmente escura envolvida com uma névoa acinzentada, em uma pequena pilastra parecida ser banhada a ferro estava sentado uma criatura que não parecia ser humanóide muito menos animal, ou algo que conhecia, a única coisa que parecia humana naquilo eram seus olhos, sérios e frios, aquela frieza envolvia a sala completamente a temperatura muda completamente só por conta do seu olhar, minha boca se abre para falar mas logo é interrompido pela criatura que fala com uma voz roca:

- Já sei o que queres aqui criatura humanóide, mas não lhe considerarei meu poder. Disse olhando o mostrando superioridade

- O que?! Mas por que?. Digo irritado por lembrar de ter passado maus bocados para chegar naquele local

- Humanos são criaturas mentirosas e egoístas, não farei o mesmo erro de antes. Indagou em um tom calmo

- Mesmo erro de antes?. Repito tentando encontrar a resposta da criatura que me olhava friamente, a atmosfera do lugar de repente ficou mais pesada e fria, a névoa ficou mais densa formando formas humanoides que chegavam no lugar que ele estava

- Um de seus ancestrais vieram até mim e me pediu poder para construir um vilarejo é para proteger seu povo. A névoa formava o homem ajoelhado perante a criatura com um das mãos por cima de seus cabelos

- Eu lhe consedi poder suficiente para isso, mas sua ganância o dominou e começou a fazer atos egoístas a própria humanidade. A névoa mostrava as atrocidades que o homem fez detalhadamente

"Não é bom generalizar sabia?" Pensei comigo mesmo tentando não fazer careta para ele não ler meu rosto

- Eu sei o que está pensando, estou exagerando e generalizando, mas vi isso ocorrer mais vezes, e se deixar você ir com parte de meu poder isso ocorrerá novamente. Falou com uma voz fria enquanto a névoa se dessipava lentamente

- Humanos nunca cedem a tentação e a ganância de algo, é um raça desprezível que matá a si mesma por motivos banais, sempre foi assim e sempre será, não arriscarei o que me resta de poder para acontecer novamente o mesmo do passado.

Percebendo que isso não levaria a nada suspirei em desistência, e fixei meu olhar no da criatura tentando acha alguma motivação para convencê-la, mas nada vinha como se seu olhar tivesse tantas dores e arrependimentos, que me impedia de tentar fazer algo.

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