Harry Potter e amigos assistindo o Multi-verso.

A Bela e a Fera.- Final.

A esperança inflamou os olhos da Fera.
— Mesmo? — perguntou ele. — Você acha que poderia ser feliz aqui?

_ Isso é tão romântico._ Ginna colocou a mão no coração com um suspiro._ Eu só quero que ele sejam felizes.

Harry olhou pra ela de forma estranha. Ele nunca mais tinha visto esse lado dela em muito tempo.

— Alguém pode ser feliz se não for livre? — Bela replicou suavemente.

Snape concordou com a cabeça, antes de perceber o que estava fazendo e parou imediatamente.

As lembranças de como ele era fantoche de Voldemort voltando como ondas contra ele.

A Fera piscou com o peso da culpa, sabendo que ela tinha razão.
Uma imagem de Maurice passou pela mente de Bela.

_ Oh a pobrezinha sente muita saudade do pai._ Molly ralhou.

_ Logo eles vão se encontrar, tenho certeza._ Arthur deu um tapinha na mão de Molly.

— Meu pai me ensinou a dançar. Nossa casa sempre foi repleta de música.

_ Isso é tão estranho._ Hermione Murmurou baixinho.

_ O quê estranho?_ Harry perguntou curioso.

_ Meu pai também me ensinou a dançar._ Ela respondeu com um sorriso, a lembrança trazendo uma sensação calorosa no peito.

_ Sério? _ Harry perguntou._ Isso é tão estranho, não é geralmente a mãe que ensina.

Hermione bufou uma risada._ Talvez seja, mas a minha mãe é um verdadeiro desastre. Dois pés esquerdos, sempre! Nem o meu pai conseguiu ensina-la. A única solução foi ele encontrar sapatos resistentes.

Harry riu um pouco imaginado a imagem. Uma pontada de dor acompanhando, sabendo que ele nunca descobriria como era isso.
seu pai também era um profissional na dança e sua mãe um desastre? Ou era ao contrário? Talvez até os dois sejam bons.

Ele nunca saberia. Com um olhar sombrio, ele voltou a assistir.

— Você deve sentir falta dele — disse a Fera, sentindo o tom de voz dela.

Bela assentiu:
— Muito.

Vendo as lágrimas brotarem dos olhos de Bela, a Fera sentiu o coração
apertar. Ele detestava vê-la sofrendo, especialmente quando sabia que poderia
aliviar a dor.

Fleur inconsciente apertou a mão do seu amado. Ela sabia que era uma projeção, não era uma tola. Mas isso não significava que ela achava bom ver uma versão fera do seu marido sendo tão romântico e preocupado com outra pessoa que não seja ela.

Não ajudava os olhares estranhos e esperançosos que Molly Weasley lançava para a tela.

Merlin, ela não sabia mais o que fazer pra convencer a mulher que amava de fato o seu filho e faria tudo por ele.

— Venha comigo — disse ele, pegando a mão dela.
Sem falar mais nada, ele a guiou para fora do terraço e de volta ao salão. Não
respondeu quando ela perguntou aonde estavam indo e não explicou quando a
conduziu até seu quarto e ergueu um pequeno espelho de mão em sua direção.

Tudo o que ele disse foi “Mostre-me Maurice”. Então entregou o objeto a Bela e
esperou.

_ Um espelho mágico? _ Augusta perguntou, curiosa. Aquele ítem era muito parecido com algo que tinha nas coisas do seu falecido marido. Mas ela nunca soube pra que fim servia.