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Aproveitem a leitura! 📖💖

Lara

Descemos de mãos dadas. Assim que cheguei ao último degrau
da escada, tive um susto. Arthur estava aqui? Rapidamente, um
flashback tomou conta da minha mente.

Flashback on:

Alice: Arthur, por favor, me deixe passar. Por que está fazendo
isso? Me deixe! — pedi, tentando me afastar dele. Meus olhos
estavam marejados, mas eu não deixava nenhuma lágrima cair.

fazia três dias que estávamos na fazenda da vovó. Durante
esses três dias, Arthur vinha tentando me levar para a cama ou
me beijar, sempre aproveitando a ausência do tio Caio. Eu nunca
quis nada com ele, mas seu ego parecia não aceitar isso.

Sempre amei andar a cavalo, especialmente para ir até a
cachoeira da fazenda. Enquanto ajeitava o cavalo, Arthur chegou
por trás, me agarrou e me empurrou contra a parede. Ele fazia de
tudo para me beijar, e eu sentia um misto de tontura e enjoo.

Arthur: Hoje você vai ser minha — disse ele, com uma voz
rouca e assustadora. — Aquele imbecil do seu tio não está por
perto. Agora eu possuo algo que é meu por direito!

Alice: EU NÃO SOU SUA! ME DEIXE EM PAZ! — gritei e,
com todas as minhas forças, o chutei entre as pernas.

Arthur caiu no chão gritando de dor.

Arthur: SUA VADIA, CACHORRA! VOCÊ VAI TER O QUE
MERECE, SUA COBRA! — esbravejou, quase histérico.

Eu corri o mais rápido que pude, passei pela sala e subi as
escadas até o meu quarto, trancando-me lá dentro. As lágrimas
escorriam descontroladamente pelo meu rosto. Eu me sentia suja.
Por que ele estava fazendo isso? Por quê?

Flashback off:

Despertei com a voz da vovó nos chamando. Recuperei o fôlego
e desviei o olhar de Arthur.

Nilda: Meu filho e minha neta, venham dar um abraço na
mamãe coruja aqui! — disse vovó, abrindo os braços.

Nos aproximamos e nos aconchegamos no abraço dela.

Nilda: Que saudades, meus filhos! — exclamou, apertando-nos.

Caio: Saudades, minha mãe — respondeu, beijando sua
bochecha.

Alice: Vovó, que saudades! — falei, retribuindo o carinho.

Já fazia dois anos que não a via. Ela estava morando na fazenda,
mas agora voltou, e isso me deixava muito feliz.

Nilda: CAIO, QUE PORRA SÃO ESSAS? — gritou, nos
assustando. — Não tem uma parte do seu corpo sem tatuagem,
menino? — olhou para ele, desesperada.

Eu segurei o riso.

Caio: Ah, mamãe, não se importe! A senhora sabe que eu gosto
de tatuagens, né? Mas aqui no coração ainda está limpo! — disse ele, apontando para o peito, o que me deixou sem entender o que
ele queria dizer.

Meu Tio PossessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora