Flowers - Hyewon

Capítulo 1

O dia estava nublado, frio e estranho, a floricultura estava vazia e silenciosa já que o céu ameaçava chover, e eu não acho que alguém venha comprar flores nesse clima. A não ser por Hyejoo, que passa por aqui todos os dias sem exceção e sempre compra a mesma flor; uma violeta branca.
Ela parece estar calma todas as vezes que a vejo por aqui, mas sinto que dentro de si há um enorme conflito com seus sentimentos. A garota constantemente é rápida no tempo que passa na loja.

— Bom dia. — Hyejoo disse me entregando a flor.
— Só isso? — Peguei a mesma e coloquei em um pequeno saco.
— Sim, obrigada. — A garota falou brevemente pagando e saindo.

Eu sempre quis saber mais sobre Hyejoo, o porque de ela nunca deixar um dia passar sem vir aqui comprar sua violeta branca, o porque de ela parecer ser tão calma mas ao mesmo tempo tão agitada. Eu gostaria de conhecê-la e entender a mesma, que me passava uma imagem tão interessante.
Minha mente se encontrava imersa em vários pensamentos sobre a garota e quando notei meu horário de expediente já havia terminado. Como esperei quase ninguém veio a loja hoje, apenas Hyejoo e mais um garoto que transmitia estar apaixonado, já que comprou uma rosa que significa “amor intenso”.
Bem, é melhor eu me apressar e fechar a loja, olhei meu relógio e já eram 18:30, ou seja, tenho que sair logo.
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Enquanto caminhava em direção a minha casa, tristemente uma chuva começou a molhar meus cabelos e mochila, e eu não estava com meu guarda-chuva por perto.
Comecei a correr e coloquei a mochila sobre minha cabeça, até que vejo alguém mais a frente de mim com um guarda-chuva.

— Ei! Você está indo para qual direção? — Perguntei e quando me toquei estava falando com Hyejoo.
— Para a mesma que você. — Respondeu momentaneamente.
— Posso ir junto? — Falei meio tímida.
— Claro, é você que me fornece minhas violetas brancas. — Ela disse dando um breve sorriso. Me derreti, nunca tinha visto ela sorrir!
Sorri de volta timidamente e entrei debaixo do guarda-chuva. Não acreditava no que estava acontecendo, passei uma imagem calma por fora mas por dentro de mim euforia era o que permanecia.
De toda forma fomos andando em silêncio até que chegamos em minha casa, gostaria de convidá-la para entrar mas tudo o que saiu foi:

— Posso pegar seu número?