〢𝗧𝗛𝗥𝗘𝗘

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︲three︲what is your name?︲

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︲three︲what is your name?︲

— Agora não, Malia. — Lydia pede respirando fundo fazendo aquela cara que ela sempre faz. Espremendo os lábios em linha reta e tomando a cabeça para o lado.

Tomo mais um gole grande d'água sem sequer tocar na comida pois perdi a fome totalmente. O clima está tenso e ninguém cogita a idéia de falar algo para tentar quebrá-lo. Scott, Stiles e Lydia se entreolhavam a cada dois segundos, já o restante estavam confusos o bastante para não se perguntarem qual era o problema. Eu já não aguento mais esse clima que me sufoca, por isso decido que está na hora de sair daqui, pois claramente não sou bem vinda.

— Bom... — me levanto chamando a atenção de todos assim que quebro o silêncio. — Obrigada novamente por terem me convidado para me sentar aqui, porém já tenho que ir.

— Você nem comeu. — Malia constata o óbvio me olhando com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso sem graça sai dos meus lábios. Pego a bandeja pensando em uma desculpa boa o suficiente.

— Não estava com tanta fome, sabe? — o sorriso sem graça dos meus lábios diminui um pouco vendo que claramente não acreditaram na minha mentira. — Enfim, adeus. E foi bom rever vocês.

Viro as costas sem esperar alguma resposta da parte dos três conhecidos por mim, porém sinto que todos ainda me encaram. Minha costas queimam pelo fuzilamento que obviamente vem de Lydia, essa certamente entendeu o termo dito por mim. O "adeus" na minha frase não deu muito espaço para interpretações quando eu poderia ter dito "até logo". Só espero que algum dia ela possa me perdoar por acabar com a nossa amizade e que ela possa encontrar alguém que valorize sua companhia como eu não fui capaz de fazer. Entretanto, algo me diz que ela já encontrou e essa dedução faz meu coração doer profundamente como se estivesse sendo perfurado diversas vezes por uma adaga afiada sem que eu tenha chance de relutar, não há nada que eu possa fazer quando esses sentimentos ruins são consequências dos meus atos, no entanto se for para deixá-los seguros, eu passaria por tudo diversas vezes se fosse preciso.

Fica difícil respirar quando esses pensamentos junto a dor me sufocam ainda mais. O corredor vazio facilita meu trajeto até o meu armário, minha vista embaçada me faz crer que meus olhos estão cheios de lágrimas que não pude controlar. Com os braços levantados, me apoio totalmente no armário respirando fundo assim que abaixo a cabeça, em alguns minutos consigo me acalmar, me viro encostando minhas costas no armário observando o chão como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

— Dia difícil? — uma voz masculina me faz sobressaltar pelo susto, não tinha notado ninguém ali enquanto passava, talvez ele tenha chegado agora, penso comigo mesma. Levanto minha cabeça para observar quem é, minhas vistas são preenchidas por um garoto, bastante bonito por sinal, pele clara com os cabelos castanhos, nariz levemente arredondado na ponta e os lábios finos. Os olhos são verdes ou azuis, não sei dizer por estar em uma distância consideravelmente grande. Ok, acho melhor parar de analisar ele, está ficando estranho.

— Vida difícil. — respondo segundos depois desviando o olhar sem graça por estar o avaliando, espero que ele não tenha notado. Uma risada seca escapa dos seus lábios me fazendo olhar novamente para ele, esse está com uma expressão divertida no rosto.

— Entendo. — um sorriso fraco aparece no canto dos seus lábios e automaticamente nos meus também. Ele é fofo, principalmente com seu rosto angelical.

— Então, garoto que eu não sei o nome... — uma dúvida martela meus pensamentos e decido expô-las. — O que faz aqui nesse horário? Não deveria estar no refeitório?

— Eu poderia te perguntar o mesmo, não acha? — retruca sorrindo brincalhão enquanto eu faço uma careta pela resposta muito bem dada. Bem feito para mim. — Na verdade, estou vindo de lá para trocar os livros para a próxima aula.

— E você ainda não foi trocar porquê...? — questiono arqueando as sobrancelhas em um gesto brincalhão.

— Você está encostada no meu armário. — com sua fala despreocupada, arregalo os olhos perdendo toda a minha pose de brincalhona me desencostando do armário só agora notando que eu não estava no meu, o dono do armário ao lado do meu tinha que aparecer justo agora?!

— Nossa! Me desculpa... Eu nem tinha notado... — corto as minhas desculpas quando escuto a sua risada, me viro para ele que não para de rir nem quando vê minha expressão emburrada. — Não tem graça, sabia?

— Me desculpa, sua cara foi muito engraçada. — ele ainda ri mais um pouco antes de normalizar totalmente e ir para a frente do armário colocando a senha. Ajeito minha postura e abro o meu, porém sempre o olhando de canto de olho. Pelo espelho vejo que minha aparência não está muito ruim, mas também não está boa... neutra, digamos assim, fecho o armário novamente depois de pegar o livro que vou precisar, logo observo ele pegar um livro e colocar outro no lugar tranquilamente, com muita calma ele fecha o seu armário e se encosta nele encontrando o meu olhar avaliativo. — Qual o seu nome?

— Yennefer de Vengerberg. — respondo automaticamente feliz por alguém aparentemente não me conhecer. Estendo minha mão em forma de cumprimento e esse gesto é recebido de bom grado quando ele retribui. Como sua mão é macia e quente... Yennefer! Aí meu Deus. — E o seu?

— Theo Raeken.

︲três︲qual o seu nome?︲

︴⑇ ᵒⁿᵉ Gente, o Theo?!?!?! Como assim? O que cê tá fazendo aí menino? Tô passada chocada no ferro quente

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︴⑇ ᵒⁿᵉ Gente, o Theo?!?!?! Como assim? O que cê tá fazendo aí menino? Tô passada chocada no ferro quente.

︴⑇ ᵗʷᵒ O que acharam? Se vocês me contarem, talvez o próximo capítulo saia mais rápido do que o esperado.

︴⑇ ᵗʰʳᵉᵉ Votem e comentem, xoxo.

𝐑𝐄𝐃 𝑨𝑮𝑨𝑰𝑵𝑺𝑻 𝐏𝐔𝐑𝐏𝐋𝐄 | ᵗᵉᵉⁿ ʷᵒˡᶠOnde histórias criam vida. Descubra agora