〢𝗢𝗡𝗘

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︲one ︲ it's time to go back ︲

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︲one ︲ it's time to go back ︲

— Tem certeza sobre isso? — Tissa pergunta pela décima vez, em um suspiro derrotado. Já tinha tomado minha decisão, nada me faria mudar de idéia e ela sabia disso.

— Nos vemos logo, Tissa. — dou um sorriso de lado a abraçando fortemente, sendo correspondida na mesma intensidade. — Sabe que sou muito grata por tudo que fez por mim, não é? Obrigada.

— Eu sei, garotinha. — responde com a voz levemente trêmula, que logo trata de disfarçar com um pigarro.

— Nunca vai parar de me chamar assim? — pergunto divertida me separando do abraço vendo-a negar limpando as lágrimas rapidamente para que eu não visse. — Aí meu Deus! Isso são lágrimas? Achei que não viveria o suficiente para ver isso! Quem é você e o que fez com a ogra Tissaia de Vries?

— Muito engraçadinha. — resmunga rabugenta. — Você não ia embora? Vai logo.

— Não precisa esconder que farei falta para você. — sorrio provocativa e caio na risada quando escuto seu bufo irritado. — É brincadeira, não precisa ficar brava.

— Quando chegar me avise. — ela me dá as costas para entrar em nossa casa. Bom, sua casa agora. — Se precisar de ajuda, não me ligue! Sabe que sou contra essa idéia maluca.

Desde o início ela não escondeu seu descontentamento, mas me apoiou por saber que eu precisava disso. Precisava da minha vingança.

— Também vou sentir saudades, rabugenta! — grito para que ela escute de dentro da casa e entro rapidamente no carro antes que ela venha me puxar pelos cabelos por causa do apelido. Ela o odeia com todas as forças e eu adoro usar isso ao meu favor para irritá-la.

Acelero saindo rapidamente da vaga da qual o carro estava estacionado e em minutos, já estou na estrada indo para o meu destino.

Um destino do qual eu adiei por anos, mas não poderia fazê-lo mais.

Beacon Hills me aguardava pacientemente desde a minha partida ligeira. Está na hora de voltar.

Depois de horas dentro de um carro, a placa de boas vindas aparece em meu campo de visão

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Depois de horas dentro de um carro, a placa de boas vindas aparece em meu campo de visão. Porém assim que passo por ela, um arrepio sobe por minhas costas, agora basta saber agora se é bom ou ruim. Internamente torcia para que fosse bom, mas algo me dizia que seria ao contrário.

Não demoro a encontrar minha casa temporária, ela é mediana e considerando que vou ficar sozinha, está mais que bom.

Evito enrrolar para organizar o necessário, pois amanhã já teria aula. Umas das várias condições de Tissa para que ela "concordasse" que eu viesse, era não parar os estudos. Depois de um longo banho, caio em um sono profundo, apenas para horas depois ser acordada pelos pesadelos.

Não consegui dormir novamente e já posso me acostumar com a idéia de que aqui vai ser igual a quando eu estava em San Diego. Sou despertada dos meus pensamentos — que estavam a mil — pelo despertador me avisando que está na hora de encarar a pior parte da minha escolha de voltar para Beacon Hills.

Me levanto preguiçosamente e vou para o banheiro tomar um banho renovador para minha pobre alma. Depois de vestida e de café da manhã tomado, resolvo passar uma maquiagem para esconder minhas olheiras e colocar minhas lentes de contato castanho escuro — que era a cor verdadeira antes de tudo acontecer — para não precisar explicar do porquê dos meus olhos serem roxos. Saio de casa trancando tudo e agora, nesse instante parada em frente ao meu carro, me bato mentalmente por ter escolhido um Camaro 2012 preto, com certeza chamaria bastante atenção, e isso é o que eu menos quero.

Entro no carro depois de suspirar fundo, ligo o mesmo saindo rapidamente. Minutos depois já consigo avistar a escola tão conhecida por mim. Estaciono ao lado de um jipe azul — que eu compraria sem pensar duas vezes se estivesse com seus cuidados devidamente correto —, me preparo colocando um sorriso no rosto e meus óculos escuros, já que vou causar mesmo, que seja com estilo. Saio do carro já ciente que tinha alguns olhares em mim, tento ignorar todos, porém é bastante desconfortável sentir várias pessoas observando seus movimentos a todo instante, imagina se eu caio de cara no chão? Que vergonha...

Abro as portas azuis da escola e paro de andar assim que todos os alunos param para me olhar, se antes eu estava desconfortável, imagina agora?! Respiro fundo e tento não transparecer o quão desesperada estou para sair correndo daqui. Mas tudo vai por água abaixo assim que vejo uma pessoa muito conhecida por mim vindo em minha direção com uma expressão oscilando entre felicidade e raiva. Boba fui eu de acreditar que ninguém se lembraria de mim depois de anos.

— É bom você começar a explicar porquê sumiu por anos sem avisar ou dar algum sinal de vida, Yennefer de Vengerberg! — Lydia Martin pergunta furiosa, porém com um sorriso forçado no rosto. Acredito eu que é para não se descontrolar e me bater aqui mesmo. Estou tão ferrada...

É... Estava na hora de voltar.

︲um ︲está na hora de voltar ︲

︴⑇ ᵒⁿᵉ O que acharam? Não me escondam nada, seus fantasminhas!!!!

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︴⑇ ᵒⁿᵉ O que acharam? Não me escondam nada, seus fantasminhas!!!!

︴⑇ ᵗʷᵒ Para quem não sabe qual é o carro dela, pensem no carro do Derek, é o mesmo. Votem e comentem, xoxo.

𝐑𝐄𝐃 𝑨𝑮𝑨𝑰𝑵𝑺𝑻 𝐏𝐔𝐑𝐏𝐋𝐄 | ᵗᵉᵉⁿ ʷᵒˡᶠOnde histórias criam vida. Descubra agora