𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐐𝐔𝐄

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15 | epílogo

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15 | epílogo.

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   Polina Dusev observou com calma o esquife abandonado há quilômetros de distância, sentindo os cachos castanhos-escuros atingirem o seu rosto algumas vezes com o vento médio que se fazia, suas roupas sofisticadas bagunçadas e o colar que teria s...

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   Polina Dusev observou com calma o esquife abandonado há quilômetros de distância, sentindo os cachos castanhos-escuros atingirem o seu rosto algumas vezes com o vento médio que se fazia, suas roupas sofisticadas bagunçadas e o colar que teria sido um presente do general sendo amassado por seus dedos em uma das mãos, querendo quebrá-lo.

   O enorme paredão formado com uma nuvem escura nunca teria lhe parecido tão familiar, com os poderes de Darkling percorrendo as suas veias. Mas tudo bem, o ritual duraria apenas um dia: e então ela seria novamente apenas uma cartomante de Ketterdam, ex-dançarina — não uma prostituta —, grisha rara que poderia ressuscitar os mortos e era maluca por uma garota shu.

   Engoliu em seco e se virou para encarar o grupo reunido em redor de uma fogueira pequena, enquanto Zoya e sua expressão derrotada estariam caminhando em sua direção. Se virou para a Dobra das Sombras outra vez, identificando na garota o mesmo sentimento que adquiriu quando a sua família foi assassinada. Não era muito bom relembrá-lo.

    — ... — ela permaneceu um pouco em silêncio quando parou à sua lateral, arrumando o kefta azul. — Como você conseguiu enganá-lo? — Polina virou o rosto em sua direção. — Todos nós pensávamos, na verdade, que estava sendo controlada por sua mente através do general.

   — Então, eu enganei todos vocês. — Balançou a cabeça negativamente. — Desde o momento em que encontrei o livro do salgueiro da vida e da morte, meu amplificador, decorei as palavras escritas em todas as folhas. — Ergueu os ombros. — Nenhum de vocês poderia entender o que estaria dizendo, por não terem sido escolhidos por ele.

   — E você ficará assim para sempre? — Questionou, parecendo curiosa. — Com a ciência do general.

   — Não, — Cerrou os lábios. — apenas por hoje. — Enfiou uma de suas mãos em seus bolsos. — Eu ainda pretendo ressuscitar os meus parentes. — Tocou o seu ombro de forma carinhosa. — E se fosse possível, também gostaria de fazer o mesmo com os seus, Zoya. — Os seus olhos brilharam com uma misericórdia desconhecida. — Eu sei muito bem como é.

   A Nazyalensky permaneceu com a sua expressão abatida e apenas agradeceu enquanto balançaria a sua cabeça em concordância, antes de retornar para a fogueira onde Jesper teria acabado de chegar com uma muda de tecidos novos. Polina, que já estava cansada de seu kefta e do traje vitoriano que teriam lhe dado, se aproximou para pegar alguma coisa.

    Como Jesper sempre dizia: para o início de um bom plano, o melhor seria trocar as suas roupas.

  Polina nunca se sentiu tão confortável em sua vida quando vestiu uma calça de veludo marrom e uma camiseta de linho masculina enfiada em sua borda, com um sobretudo preto muito parecido com o de Kaz cobrindo-a até as canelas, onde botas novas de couro preto teriam se apossado de seus pés. Era um conjunto que com certeza teria sido usado alguma vez durante as suas fugas de Ketterdam.

   Seu kefta não queimou assim como o da conjuradora do sol, e percebendo a expressão ruim que a garota tinha, decidiu se aproximar no momento em que ela terminou de se vestir. Starkov girou em seus calcanhares e encontrou os seu par de olhos castanhos-escuros, parecendo estar transbordando sentimentos ruins.

   — Eu quero destruí-la tanto quanto antes. — Declarou séria.

   — Você precisa descansar, apenas por enquanto. — Deu um passo para a frente. — Eu nunca deixaria de trazê-la de volta para a Dobra das Sombras, porquê quero vê-la desaparecer de uma vez.

   — ... — Balançou a cabeça em concordância. — Irei aceitar a proposta de descansar a minha mente com este problema, mesmo sabendo que em breve irão me culpar por Darkling ter traído seu povo.

    — Não pense assim. — Tocou em seu ombro, o afagando. — Não se culpe por causa das escolhas de uma pessoa que perdeu a esperança.

   — ... — Cerrou os lábios, parecendo querer escolher as palavras certas ou absorver a informação. — Eu queria me esconder em Ketterdam. Com você, e com Maly. — Enfiou a mão em seu bolso e removeu o colar de sua mãe, o abrindo e colocando em seu pescoço outra vez. — Sei que tentará ressuscitar os seus parentes.

   — Sim, sem dúvidas. — Ela sorriu fechado. — Eu tenho a certeza de que eles gostariam de conhecer a grisha por quem estou apaixonada.

  Alina piscou algumas vezes e a mulher se assustou quando ela se aproximou e a abraçou com força, deitando a cabeça em seu peitoral por ser afinal, a metade de seu tamanho. Seus braços firmes seguraram em suas costas e conseguia sentir a respiração trêmula e gélida atingir o seu cotovelo, tocando seus cachos.

   — Obrigada por me proteger.

   — ... — Seu sorriso aumentou, circulando as suas costas cobertas e as acariciando com delicadeza. — Sempre. — Em seguida, a corporalki beijou o topo de sua cabeça.

   E Apollinariya Dusev cumpriu a sua promessa, deixando que Alina Starkov curasse a sua alma de seus pecados com a sua luz, até o momento em que suas almas se consumissem no crepúsculo do dia e da noite, da vida e da morte, uma última vez.

   E Apollinariya Dusev cumpriu a sua promessa, deixando que Alina Starkov curasse a sua alma de seus pecados com a sua luz, até o momento em que suas almas se consumissem no crepúsculo do dia e da noite, da vida e da morte, uma última vez

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𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐃𝐈𝐒𝐄 | ALINA STARKOV Onde histórias criam vida. Descubra agora