Epílogo

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Dois anos depois...

Júlio

Se a alguns anos atrás alguém me dissese que hoje eu estaria sentado na areia da praia observando Isabela e nossa filha correndo em direção ao mar eu não acreditaria, mas estamos aqui afinal. Depois de tantos problemas, empesilhos, lágrimas, tristezas, conseguimos formar nossa família, criamos nossa própria versão do paraíso.

Sentado na areia adimiro as duas pessoas que eu mais amo no mundo. Bia cresceu e está uma graça, é incrível como ela se parece com a mãe, cada detalhe do rosto dela me lembra Isabela mas seus cabelos são idênticos aos meus, espero que nosso filho seja mais parecido comigo.

Isso mesmos, Isabela está grávida de cinco messes do nosso príncipe Manuel. Quando ela me deu um sapatinho de bebê azul como presente de natal junto com o teste onde dizia positivo, foi um momento de pura alegria, mas não fiquei muito surpreso por que depois que fizemos as pazes transamos em cada canto daquela casa e só podia dar nesse resultado.

Me pergunto como é possível eu ser tão apaixonado por essa mulher, parece que a cada dia que passa meu amor crece. Observo com atenção cada parte de seu corpo, suas curvas estão bem marcadas, seus seios mais fartos e a barriga já deu sinal de vida, linda.

Aproveitamos o final de tarde pra vir a praia e relaxar um pouco antes do nosso grande dia, amanhã Isabela será oficialmente minha mulher, esperei minha vida inteira por isso e agora mal consigo acreditar que daqui a algumas horas estaremos casados.

A ironia do destino é tão grande, que dei risada quando descobri que Harry o vizinho selebrará nosso casamento. Póis é, viramos amigos quando eu soube que ele voltou pra mulher, fique feliz, eles formam uma linda família.

Bia: Papai, olha! - Bia corre até onde estou e eu abro os braços pra resebe-la.

Júlio: O que foi joaninha? - perguntei enquanto acariciava os fios castanhos de seu cabelo.

Bia: Mamãe e eu achamos essa conchada. - com animação ela abre as pequenas mãozinhas estendendo uma conchada em um tom azulado em minha direção.

Júlio: Que linda filha, é pra mim? - fitei seus olhinhos cor de café e ela sorriu abertamente.

Bia: Sim, é pra você usar amanhã quando for casar com a mamãe. - sorri e a abracei com carinho.

Isa: Será que tem espaço pra mim nesse abraço? - olhamos pro lado onde Isabela nos encarava com um lindo sorriso no rosto e fiz mensão pra que ela se aproximase, assim envolvendo as duas com meus braços.

Bia: Eu amo muito vocês, são os melhores pais do mundo inteirinho. - Isabela e eu sorrimos feito idiotas e começamos a encher bochecha da nossa filha com beijos.

Isa: Nós também te amamos muito filha!

Ficamos os três abraçados admirando o por do sol como aquelas cenas de finais felizes em filmes onde as famílias terminam juntas e tudo da certo, mas naquele momento eu tive certeza que não era o final da nossa história;

Era apenas o começo.

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Depôis do jantar fomos pra sala. Bia brincava com doc a beagle que adotamos uns meses atrás enquanto Isabela terminava de ajeitar os últimos detalhes do vestidos de noiva. Era simples, um modelo longo todo rendado, sem mangas, com quatro fendas laterais, foi feito pra ela.

O som da campainha ecoou pela sala fazendo com que eu deixasse de lado o livro que estava lendo.

Júlio: Quem será? - questionei já de pé e Isabela deu de ombros.

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