Dez

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2 meses depois

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2 meses depois.

Com todos dentro do carro, Caterina se despede de Cíntia e partimos para a casa dos meus pais, faremos uma visita de fim de semana a eles, ou melhor, a minha mãe, até porque seu Alberto não anda nada feliz com meu relacionamento.

Ravi está desde já animado, pois lhe contei dos muitos cavalos que a fazenda tem. E como o bom curioso que é, ele está interessado em tudo.

— Seus pais sabem que estamos indo para lá?- Cat pergunta pela enésima vez.

Desde o incidente com meu pai que ela ficou com o pé atrás em relação a minha família, o noivado rolou, mas nada mudou, principalmente por meus pais serem fechados, minha mãe tentou mais que meu pai.

— Sim, meu amor, eles sabem e se prepara, tem um batalhão de funcionários para todos os cantos naquela casa.

Ela sorri, mas não chega aos olhos, por estar tensa.

— Vai dar tudo certo- Aperto sua mão, enquanto tiro o olho da estrada por um tempo para tentar passar segurança— Eu jamais levaria vocês para lá caso houvesse algum problema.

Mas minhas palavras não a deixam mais tranquilas e tento entender sua ansiedade mediante a situação.

Miro Ravi pelo retrovisor, que está na cadeirinha olhando deslumbrado para a paisagem do lado de fora.

Ao menos eu sei que um deles vai amar nosso fim de semana.

Só a entrada da propriedade é majestosa o suficiente para sabermos que aqui repousa a rica família Hoffman

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Só a entrada da propriedade é majestosa o suficiente para sabermos que aqui repousa a rica família Hoffman.

Nem noto quando descemos do carro e um dos muitos funcionários vai logo pegar nossas malas. Fico olhando embasbacada para a mansão, enquanto eles levam todas as nossas malas.

— Não me acostumo nunca com isso- Murmuro.

Hugo, ao meu lado, abraça-me pelos ombros e beija minha bochecha.

— Está nervosa?

Sim!

— Não, muito tranquila.

Seu sorriso me diz que ele sabe que estou mentindo, mas não me contesta, só vira para meu irmão para iniciar uma conversa.

— E então, garotão, gostou daqui?

Diferente de mim, Ravi abre um enorme sorriso ao dizer:

— Caraca, grandona a sua casa, hein, tio Hugo?

Aperto os lábios para não rir de sua espontaneidade.

— Ah, então isso quer dizer que você gostou, né?

Ravi assente.

— Mas eu não moraria, muito grande, e seria desperdício, tio, só eu e Cat.

— Bom é um desperdício de espaço realmente, Ravi- Hugo garante— A casa é enorme, porém só mora os meus pais aqui- E ainda acrescenta:— Eles devem se sentir bemmmm solitários, você não acha?- Fala arrastando o 'bem'.

Para quê uma casa enorme com duas pessoas dentro, meu Deus? Penso. Muito desperdício de espaço.

Mas o que se pode fazer? Rico é espaçoso e esnobe.

Subindo os degraus da pequena escadaria do hall de entrada, logo estamos numa sala enorme, com poltronas e sofás, e os pais de Hugo estão em pé, a nossa espera.

— Sejam bem-vindos- Norma Hoffman cumprimenta— Como foi a viagem? Aposto de devem estar famintos, eu já mandei a empregada preparar uma mesa para o café da manhã.

Hugo me solta para ir beijá-la no rosto.

— Por ter saído cedo pela manhã, estamos mesmo com fome, mãe, obrigada por se preocupar.

— Verdade, senhora Hoffman, obrigada por se preocupar.

Um singelo sorriso margeia seu rosto. A verdade é que nunca vi essa mulher dá um sorriso que não fosse de cortesia, é como se ela não fosse feliz de verdade.

— Nada de senhora, Caterina, só Norma por favor.

Assinto com a cabeça, para depois observar o senhor Hoffman, sisudo como sempre, olhando para nós.

— Pai.

— Como vai, Hugo?

Eles se cumprimentam num curto aperto de mão e Alberto mantém seus olhos em mim.

— Como vai, senhorita Caterina?

— Muito bem, senhor Hoffman.

Diferente de Norma, ele não se incomoda com o uso do senhor, pelo contrário, acho que este homem até gosta de ser tratado com formalidade e distância.

Está claro que não se agrada em ver Hugo comigo.

— Vamos para a mesa da varanda, aproveitar o sol da manhã e o café fresco, não é, querido?- Norma faz um gesto de carinho em Ravi.

— Vai ter bolo?

— Ravi!- Suavemente eu o corto.

— Claro, querido, terá bolo do que quiser- A mãe de Hugo garante.

Então nós quatro vamos em direção a varanda, e quando eu digo nos quatro, quero dizer que Alberto Hoffman não quis se juntar a gente.

Olho para trás e lá está ele, olhando para o filho fixamente, os ombros retesados, olhar profundo.

— Ei, relaxa, ele só está frustrado- Hugo diz.

Dando a ele um sorriso pequeno como resposta, continuamos seguindo atrás de sua mãe.

Dando a ele um sorriso pequeno como resposta, continuamos seguindo atrás de sua mãe

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Capítulo de quarta!

O que acharam dessa visita a família Hoffman?

Sexta tem continuação 😘

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