Onze

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Passamos todo o sábado conhecendo o lugar, então no outro dia, acordo cedo para ir buscar Ravi no quarto onde ele dormiu, beijo o rosto adormecido da minha noiva, depois vou em direção ao corredor, e para a minha surpresa, o garoto já está de pé, ...

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Passamos todo o sábado conhecendo o lugar, então no outro dia, acordo cedo para ir buscar Ravi no quarto onde ele dormiu, beijo o rosto adormecido da minha noiva, depois vou em direção ao corredor, e para a minha surpresa, o garoto já está de pé, vestido e tentando encaixar a bota.

— Como que calça isso, tio Hugo?- Pergunta olhando para as botas pretas bem lustradas.

Arranjei um par que botas para ele, mas não sabia se seria do tamanho do seu pé.

— Bem, se não estiver entrando, é porque não cabe em seu pé.

Sua cabeça balança para cima e para baixo.

— Vamos descer e arranjar um par de botas que seja do seu tamanho.

Ele logo se agarra a minha mão e descemos juntos pela longa escada.

— Mana não acordou?

— Ah, não, ela ficou dormindo na cama, você queria dar um beijo nela?

— Anham, mas não agora.

— Okay- E continuamos a descer.

Já na sala, encontro minha mãe de pé, sentada numa das suas caras poltronas, é incomum vê-la acordar tarde, dona Norma acorda muito cedo.

— Bom dia, mãe- Trato de ir beijá-la.

Seu sorriso é genuíno, tanto para mim, quanto para Ravi.

— Vão cavalgar?

Assinto.

— Pensei em ensinar Ravi a cavalgar, eu prometi a ele.

— Que ótimo, aproveita esse tempo de sol- Seus olhos estão em Ravi, mas suas palavras são para mim— Ele me lembra você nesta idade, toma cuidado com a pele dele, filho.

Não sai despercebido a pontada de nostalgia em sua voz, sei que minha mãe sente falta de uma família maior, eu também senti falta de mais irmãos, não gosto de ser filho único. Contudo, nunca questionei o porquê dos meus pais terem mais filhos.

— Quem sabe logo você não ganha netos, mãe.

Seu rosto se ilumina.

— Ah, eu amaria, Hugo.

— Vou levar Ravi para tomar café da manhã, depois vamos atrás de uma bota que caiba em seu pé, logo em seguida o ensinarei a cavalgar.

— Pode ir, meu filho.

Deixo ela toda sonhadora na sala, partindo para a cozinha com Ravi ainda ao meu lado.

Se Cat descobrir o que eu disse a minha mãe, ela me trucida, até porque nossa conversa sobre filhos foi muito superficial ao longo do tempo em que estamos juntos.

Se Cat descobrir o que eu disse a minha mãe, ela me trucida, até porque nossa conversa sobre filhos foi muito superficial ao longo do tempo em que estamos juntos

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Acordo relativamente tarde, logo constatando que Hugo já levantou, então olho o relógio: 8h 15min.

Fico de barriga para cima na cama, tomando coragem para levantar, quando uma batida na porta me faz sobressaltar.

— Senhorita Valente, é a camareira.

As vezes me esqueço que Hugo é rico, mas como lembrar se em seu apartamento ele leva uma vida totalmente livre de empregados?

Aqui na casa dos pais dele é diferente, tem empregados para todos os lados.

— Pode entrar- Aviso me ajeitando na cama.

Uma moça de pele clara, cabelos amarrados num coque e uniforme entra no quarto.

— Bom dia, senhorita Valente, sou a camareira, se estiver tudo bem para você, eu gostaria de executar meu trabalho.

Pulo da cama quase tropeçando e caindo.

— Ah, claro, mas por favor, me chame de Caterina, odeio essas formalidades de senhora e senhorita.

Vejo um lampejo de sorriso no seu rosto. Indo em direção ao banheiro, eu murmuro:

— Vou enlouquecer nesse lugar cheio de empregados.

Escovo os dentes, prendo o cabelo cheio num coque e fico pensando onde possa estar meu noivo.

— Com licença, qual seu nome?- De volta ao quarto eu pergunto.

— É Violeta, sen...- Ergo uma sobrancelha para ela— Quer dizer, Caterina.

Sorrio simpática para ela.

— Então, Violeta, onde posso encontrar meu noivo sem me perder nesta enorme propriedade?

Ela, com todo o seu carisma, me ensina a como chegar aos estábulos, e sem muita dificuldade eu consigo chegar lá.

De longe vejo meus dois amores, um em cima do cavalo e o outro no chão, de pé, ensinando a como conduzir. Não espero que me notem, pois estão distraídos, Hugo sem camisa, se tornando uma tentação para meus olhos que mal acordaram.

— Muito bem, Ravi, assim- Ouço meu noivo gritar feliz por meu irmão ter aprendido o que ele ensinou.

Embora eu queira pôr Ravi para dentro, pois o sol está começando a esquentar, vê-los interagindo é uma felicidade para mim. Ainda não falamos de filhos, mas eu quero pelo menos dois com Hugo, e já prevejo o pai amoroso que ele será.

— Olha quem estava nos espiando, Ravi- Hugo aponta para mim depois de um tempo, vindo em minha direção— Bom dia, meu amor- Diz ao me alcançar na cerca.

Beijo seus lábios com calma, muito embora a criança montada no cavalo não deixe de falar eca o tempo todo.

— Eu trouxe isso, para o caso de terem esquecido- Indico o protetor em minha mão.

— Passei protetor em Ravi antes de sairmos de casa.

Nem noto que suspiro tranquila.

— Passar mais nunca é será muito.

Ele assente beijando minha testa, depois voltaa para onde estavam para continuar com a aula de montaria e toda vez que aprende algo novo, Ravi me grita, fazendo com que eu e Hugo riamos da sua felicidade.

Ele assente beijando minha testa, depois voltaa para onde estavam para continuar com a aula de montaria e toda vez que aprende algo novo, Ravi me grita, fazendo com que eu e Hugo riamos da sua felicidade

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Tudo muito tranquilo por aqui, hein?

Pretendo agitar as coisas logo hehe

Vou postar um bônus no domingo, então fiquem atentas
😘

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