Prólogo

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Sophie Potter não era uma menina como as outras, porque convenhamos, poder mudar a aparência para qualquer pessoa era, no mínimo, estranho e ela sabia disso. Mas como um dia sua mãe havia lhe dito: "Suas diferenças te tornam a pessoa que você é." e ela gostava de quem era, tinha orgulho de ser quem era, ela era uma Potter, irmã mais nova de alguém incrível e filha mais nova de pais amorosos.

Sophie também se orgulhava de ser lufana. Em sua seleção o chapéu disse que ela tinha muitas qualidades, mas que a justiça para com os outros, a lealdade para com os seus e o espírito de sempre se deixar levar, gritavam em seu ser e, quando o chapéu gritou: "LUFA - LUFA!", a casa dos texugos explodiu em gritos e palmas e algo dentro dela se encheu de felicidade.

Todos gostavam de Sophie, exceto uma pessoa.

Regulus Black. Ele não sabia como a menina podia ser tão adorada por todos. Pelos professores, mesmo sendo um desastre ambulante e sem mover um único dedo. Ela sempre estava atrasada para qualquer coisa, derrubava tudo e todos a sua volta e era um perigo para si mesma quando deixada sozinha. Ela era insuportável e perigosa.

Regulus também não gostava da forma como Sirius, seu irmão mais velho, a tratava, como se ela fosse a irmã mais nova dele. Ela não era. Ele era, e Sirius não o tratava da mesma forma. Regulus sentia como se o irmão preferisse a Potter ao invés dele, era assim que Regulus se referia a ela: "a Potter", a irmã mais nova de James e a quem Sirius havia posto em seu lugar, a quem era preferida dos professores e a queridinha de todos os alunos. Não havia ninguém no castelo que não gostasse de Sophie. Por Merlin, até os bichos gostavam daquela menina e Regulus não conseguia entender o porquê.

Até ele finalmente descobrir.

Quando As Estrelas ChoramOnde histórias criam vida. Descubra agora