Deus e regras?

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Se passou 5 dias desde de que Mary recebeu o sangue de Ace, ela ainda tinha que ficar na infermaria, por mais que ela tentasse convencer as infermeiras de que ela estava bem e poderia sair. Agora era madrugada e ela está acordada olhando pro tento sem consegui dormir, por algum motivo ela se sentia observada, e ela não estava gostando daquilo.

Depois de um suspiro ela tirou os cobertores e se levantou devagar, sentindo uma pontada sem sua perna, ela foi até a porta da infermaria seguindo a pequena luz que passava pela fresta da porta. Após sair ela começou a andar pelo navio sem rumo, todos estavam dormindo, exceto os que estavam fazendo vigília, e ela continuou andando pelo navio perdia em pensamentos que a estavam atormentando ultimamente.

Desde que ela "apareceu" nesse mundo se tornou o objetivo dela mudar o futuro, mais... Isso teria consequências? Se ela impedisse Teach, Luffy não teria motivos para invadir Inpel Down, Jinbei não iria contra o governo e Luffy não o conheceria, talvez ele nunca entre pro bando! Não, Jinbei tem que entrar prós Chapéus de Palha! Se Luffy não foi pra guerra ele e os outros fariam de tudo pra ser encontrar o mais rápido o possível e poderiam ser mortos por ser fracos de mais...

Poderia acontecer tanta coisa ruim com eles que ela estremecia só de pensar. Além disso, quem ou o que a mandou pra aquele mundo? Foi Deus? Ela nunca foi muito religiosa e duvidava muito que Deus fraze-se aquilo só pra agrada-la... Então, porque?

- Olá criança. - Ela foi tirada de seus pensamentos ao ouvir aquela voz, ela olhou prós lados não vendo ninguém ali, ela estava escutando coisas? Não, ela tinha ouvido alguém falando, e por algum motivo aquela voz era familiar pra ela.

- Não tenha medo, eu não vou machuca-la. - Disse novamente, e ao olhar pra trás ela viu um homem que não aparentava ter mais do que 30 anos com longos cabelos grisalhos, olhos violeta e usava um longo kimono branco com detalhes em azul, que olhava pra ela com um sorriso gentil.

- Quem... Quem é você? Como conseguiu entrar aqui? - Perguntou sentindo um pouco de medo dando um passo pra trás.

- Quem eu sou? Bem, eu tenho vários nomes. Mais os que vocês mais usam é tempo e destino. Quanto a como eu entrei aqui, eu estou em todo lugar ao mesmo tempo em que não estou. - Respondeu calmamente com uma mão no queixo, fazendo a mais nova ficar surpresa com o que acabou de ouvir.

- C-Como assim? V-Voce é Deus? - Perguntou sem acreditar, aquele cara realmente era Deus?! Não, não pode ser.

- É um pouco difícil de explicar e eu estou com preguiça de fazer isso. Eu só quero voltar pra minha casa e tirar uma soneca. - Disse balançando a mão desinteressado enquanto se aproximava.

- Então porque você tá aqui?... - Perguntou Mary com uma gota escorrendo pela testa.

- Acha que eu queria tá aqui? Olha, eu sei que você quer mudar o destino das pessoas desse mundo, mais como você já percebeu, não pode impedir Teach de conseguir a Yami Yami no Mi. - Disse soltando um suspiro cansado, ele só queria estar na cama dele dormindo tranquilamente.

- Porque? Eu não quero que a guerra aconteça... Não é justo, Thatch é uma boa pessoa... E depois de anos do Ace se questionando se ele merecia viver, ele morre depois de finalmente perceber que isso não importa! Não é justo... - Disse olhando pro mesmo com raiva e tristeza em seus olhos.

- Você não deveria se apegar tanto a eles... Sinceramente, se você não fizer o que eu digo você pode acabar matando pessoas que não veriam morrer. Como eu sou muito misericordioso, vou te dar uma ajuda e vou garantir que eles não morram, mais não garanto que eles fiquem em boas condições. - Disse com um suspiro olhando pra mais nova, um brilho de esperança surgiu nos olhos dela.

- Mais você terá que seguir as seguintes condições. - Disse com uma voz firme e a mais nova acenou em concordância e ele começou a falar:

- Primeiro, eles não podem saber o que Teach está procurando, você pode dar um aviso, só dizer pra tomarem cuidado. Segundo, eu sei que você planeja ajudar aquele loiro. Mais ele só pode saber da verdade depois da guerra. E terceiro, não interfira em nada relacionado aos chapéus de palha! - Disse fazendo a mesma franzir a testa, ela não queria que Luffy e Ace demorassem 10 anos pra reencontrar Sabo, mais ela não tinha escolha. Eles já esperaram 8 anos, mais dois não vai fazer mal.

- Tudo bem, mais eu tenho uma pergunta. O Chopper e o Law podem curar Barba branca? - Perguntou, ela não sabia qual era a doença dele, mais a ope ope podia curar doenças incuráveis e Chopper é extremamente habilidoso. Então talvez, só talvez eles pudessem cura-lo.

- Eu não sei criança... Talvez sim, talvez não. Quem sabe? - Disse com um encolher de ombros.

- Tudo bem, mais eu vou tentar mesmo assim! - Falou determinada e o mesmo sorriu com aquilo, a deixando confusa.

- Do que você tá rindo? - Perguntou desconfiada.

- Nada de mais, é só que você realmente é uma deles... Bem, no seu celular tem um aplicativo que você pode usar como se fosse um den den muchi e pode me chamar se precisar, o que eu realmente espero que não aconteça. - Disse estalando os dedos e fazendo o dito aparelho parecer em suas mãos, o entregando pra mais nova e apontando o aplicativo. Mais ela estava curiosa, o que ele quis de dizer com "Você é realmente uma deles"?

- É isso, até mais criança... - Disse acenando pra mais nova enquanto se afastava dela.

- Espera! O que você quis dizer com aquilo?! - Questionou pro mesmo que a ignorou e continuou andando, ela foi atrás dele e após virar o corredor no qual ele foi, ele não estava lá...

Ela olhou pro seu celular e o apertou em sua mão, ela não poderia evitar a guerra, mais ela não deixaria Ace e Barba branca morrerem! Ela ficaria mais forte pra protege-los, afinal. Agora eles eram a família dela.

Ela guardou o celular e começou a voltar pra infermaria, já estava começando a amanhecer, eram 06:00 quando ela olhou no celular, e ela não queria ter que lidar com infermeiras irritadas, principalmente se elas contassem pra Marco, e ela tivesse não só que lidar com infermeiras irritadas mais também com um Marco irritado.
A passos lentos e tentando fazer o mínimo de barulho possível ela foi até a infermaria e ao parar na frente da porta e não ver ninguém ela soltou um suspiro aliviado.

- Ainda bem que o Marco não sabe que eu sai. - Disse baixo pra se mesma.

- Eu posso saber o que você faz aqui fora yoi? Ainda mais a essa hora. - Ela paralisou ou ouvir aquela voz, ela se virou lentamente pra encontrar um Marco com uma cara nada boa, ela começou a suar de nervosismo, ela sabia que se antes ela não iria sair da infermaria. Agora Marco daria ainda mais motivos pra ela não sair de lá tão cedo...

Mudando o futuro (Em Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora