Pov Carrick
Depois de muito insistir com Grace, consegui convence-la a passar uns dias fora da cidade. Decidimos ambos deixar o hospital e a nossa profissão para podermos aproveitar a nossa "velhice"— que Grace não me ouça dizer isto — e os netos.
Não estamos velhos, longe disso, mas convenhamos que não vamos para novos. E queremos aproveitar este tempo para poder mimar a próxima geração da família. Por isso tive a ideia de comprar uma casa perto da praia. Grace ainda não sabe que a casa é nossa, será uma surpresa.
Saímos bem cedo de Seattle, fomos de carro pois não era muito longe. Quando decidi comprar a casa, tive em atenção o tempo de viagem. Se viéssemos com os nossos netos, ou os nossos filhos viessem com eles para um fim-de-semana a viagem não poderia ser muito extensa. Para quem tem filhos pequenos sabe o que é fazer uma viagem de carro demasiado longa. Há sempre choro: porque têm fome, porque o A tira o boneco do B, porque o B bateu no A...enfim é uma verdadeira aventura e dor de cabeça.
— Já me podes dizer onde vamos?— Pergunta Grace.
— Sabias que a paciência é uma virtude?— Pergunto levando logo com um revirar de olhos.— Pareces até os teus netos. E podes tirar esse bico dos lábios, eu não vou dizer para onde estamos a ir.
— Carrick!? Por favor, o que é que te custa dizer...
— Já ouviste falar em "surpresa"?— E olho para a minha esposa que continua emburrada...— Amor, se eu te disser estrago a surpresa, então podes por favor deixar-te ir e esperar?
— Tudo bem, mas eu odeio quando me fazes isto.
— Eu sei, mas garanto que a viagem não é longa. Logo estaremos lá.— Grace continua de cara amarrada...— Amor, tira essa cara. Por favor.
— Eu odeio surpresas.
— Claro, que odeias. Por isso quando ficaste grávida das meninas, não quiseste saber o sexo. Fizeste-me sofrer durante 7 meses...
— Então isto é algum tipo de vingança, Sr. Grey!?
— Não, claro que não. Será que não posso simplesmente surpreender a minha esposa?
— Desculpa. Claro que podes, e eu no fundo adoro as tuas surpresas. Só que fico ansiosa...
— Eu sei. Mas, como eu disse não é longe.— Paro o carro em frente à casa...— Já chegámos.

— Carrick? Que casa é esta? Quem é que mora aqui?
— Bem, eu espero que no futuro não muito longínquo nós possamos morar aqui.
— Como assim? Carrick esta casa é enorme. Para quê morar numa casa deste tamanho?
— Vamos dizer que tenha esperança que os nossos filhos queiram vir morar connosco. Já pensaste ter os meninos sempre perto de nós. Eu quero aproveitar o crescimentos dos nossos netos. Em Seattle, mesmo morando perto mal os vemos.
— O Elliot e a Mia talvez seja fácil de os convencer, contudo, vais ter algum trabalho com os teus outros dois teus filhos.
— Meus filhos!? Achei que também eram teus!
— Vamos fazer assim: eu falo com o Elliot e a Mia, tu falas com o Christian e com a Bea.— Olho para Grace que se diverte ao ver a minha cara de espanto...— O quê? Eles são iguais a ti, para desligar do trabalho só um milagre.
— Anda vamos ver o interior da casa. Temos 9 quartos, mais dois escritórios que podemos transformar em quartos, temos o sótão que dá para fazer mais dois quartos, uma sala de jogos, uma sala de cinema e vou transformar o ginásio que existe numa sala de brincadeiras para os nossos netos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nas Mãos do Destino
FanfictionAna, uma simples professora de Inglês. Christian, um advogado da maior empresa de construção. Envolvido em vários casos de corrupção e fraudes. Mal ele sabe que a Mafia está por trás de todos os crimes que ele é obrigado a cometer. Ela apenas queria...