Capítulo 7

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Boa Tarde,

Peço desculpa por só postar hoje. Felizmente o meu trabalho finalmente recomeçou. Ou seja, não sei se vou dar conta do cronograma que tinha estipulado, mas vou tentar manter.

Obrigada a todas vocês que lêem, comentam e votam. Voces são a razão para não desistir.

Jessica, Lívia, Luzia, Aline, MariaCanhola, MariaBarbosa, ChrisamaAna, Cristiane, Isadora, e todas as outras. Obrigada meninas.

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Pov Bea

O dia hoje estava agitado, ainda não conseguimos desvendar nada sobre a quadrilha que designamos de ALFA. Há mais de três anos que o departamento onde trabalho está atrás desses mafiosos. Para além de lavagem de dinheiro, e outros crimes, eles forçam jovens inocentes (sejam homens ou mulheres) a casamentos de aparência.

Eu entrei no caso vais fazer dois anos, quando o meu chefe me disse que iria  ser promovida. Se foi uma surpresa? Bem, apesar de ser boa no que faço acabou por me surpreender. Para a minha família eu continuo sendo uma normal detective da 14ª Esquadra de Seattle.

Quando cheguei, todo o departamento andava às voltas com esta investigação, sem saber por onde ou como começar. Tudo o que tinham eram corpos com sinais de tortura, ou mulheres tão danificadas mentalmente, que de nada serviria o seu testemunho em tribunal.

Assim que comecei a minha busca, com o pouco que me foi dado, consegui descobrir dois ou três escritórios em que os directores e associados fariam parte desta corja.

São escritórios de advogacia, arquitectura, engenharia, temos de tudo. O que mais me repugna, é que muitas vezes os funcionários são forçados a entrar neste "ramo", quando o "Patrono" acha que é conveniente para o seu "negócio".

Esta semana conseguimos resgatar um jovem engenheiro informático, com 28 anos, que por se negar a casar com uma das filhas dos chamados "Patrono" ou "Protector", foi torturado quase ate à morte. Graças a Deus, conseguiu resistir, e apesar das muitas lesões com que ficou decidiu falar. Foi a primeira vez que conseguimos informações sobre como tudo funcionava. Antes eram apenas suspeitas, palpites.

John Sawyer é considerado aqui no departamento como o grande trunfo para conseguirmos algum progresso na investigação. Já eu, acho que ele é um herói, porque apesar de tudo o que sofreu, por tudo o que ainda vai passar ele está a ajudar-nos. A única coisa que ele nos pediu foi a nossa protecção para o irmão Alex e a filha Sam. 

Quando cheguei hoje, o movimento era gigante. Fui ter com o Bill, o meu parceiro. Ele estava concentradíssimo no que estava a fazer. Todos aqui acham que temos algo escondido, mas a verdade é que somos apenas muito bons amigos. Conhecemo-nos desde a nossa entrada para a academia de polícia, e nunca sentimos nada um pelo outro.

- Ei! O que se passa aqui hoje?

- Credo Bea. Podias não fazer isso? Não quero morrer sem antes ter estes tipos todos presos.

- Exagerado. Mas então, o que é que aconteceu? Isto aqui está muito agitado. Houve novidades?

- Dramática. E sim, tivemos uma dica dada pelo John. Parece que vai haver hoje um novo membro na máfia. Ele não nos conseguiu dizer onde ou quando ia ser, mas vai usar o GPS que lhe demos para...

- Eu não acho isso uma boa ideia. E se aqueles "filhos de uma..." descobrem o GPS? O John é o único elo que temos. Se ele for "eliminado" voltamos à estava zero.

- Não, eu acho que é seguro. Eles deram-lhe uma valente sova...

- Sim, que quase o matou.

- Beatrice Grey, tu estás apaixonada pelo nosso...

Nas Mãos do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora