Encontros

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Sua cabeça já estava tão cheia de informações que parecia que iria explodir. Infelizmente nenhuma útil.
Pesquisou em muitos mapas, livros e até mesmo contos afinal Jaya e Skypiea também eram só contos até se mostrarem reais. Porém não conseguiu nada. A ilha misteriosa continuava misteriosa. E a cabeça de Nami se encontrava quente.

Ela suspira em meio aquela pilha de papeis. É melhor esparecer por um tempo... Se levanta dali e caminha em direção a sua parte favorita do navio, nas laranjeiras de bell-mére. O lugar que a fazia se sentir "em casa". Não que o navio e seus nakamas também já não fossem. No caminho vê Franky conversando com um tritão. Então não se trata de uma ilha deserta? Mas então que ilha era aquela? Por algum motivo sentiu melhor não interromper aquela conversa. Aff, logo descobririam.

Chegando lá Nami amarra suas longas madeixas ruivas em um rabo de cavalo. O dia estava quente e ela usava um top colorido com letras brancas que diziam em inglês: SUGAR e um shortinho jeans. A navegadora pega um cesto pequeno que sempre fica por lá e começa a colher as laranjas que estavam maduras. Sanji poderia lhe fazer um bolo quando voltasse.

Track! Ela ouve um barulho ao se lado. O barulho não era natural, como o ventos nos galhos ou algo parecido, mas não deveria ter ninguém no navio consigo a não ser Franky. Rapidamente ela pega o Sorcery Clima-Tact de seu cinto.

_ Quem está ai? - indaga.

_ Olha, olha... até que estão bem bonitas. Parece que leva jeito para isso.

As partes do Clima-tact caem ao chão, tinlitando ao se encontrarem com ele.

_ Bell-mére?

***

_ Ace...? - Foi tudo o que conseguiu sair dele em seu estado quase catatônico.

Ussop que graças a 'medrosidade' e sua necessidade de sobrevivência que estava intrínseca em seu ser consegue se recuperar mais rápido do choque. E como o bravo guerreiro do mar que era tira de um de seus bolsos uma pequena cruz que aponta diretamente para Ace tomando a frente de Luffy.

_ Vai para luz! Vai para luz espírito perdido. - Embora suas mãos seguisem firmes, suas pernas tremiam como vara verde. Ele não acreditava, mas por via das duvidas colocou o colar de alho que carregava consigo, pois era um homem muito precavido, no pescoço. Jogando um em Luffy também no processo.

_ Narigudo! - a atenção de Ace se volta para ele. - Que bom que está bem. Obrigado por cuidar do meu irmãozinho.

Na ultima parte da frase Ace estica uma das mãos e encosta no nariz de Ussop que na mesma e tomado por um calafrio que invade todo o seu corpo.

_ ahhhh!

Ele grita e então corre com as mãos para o ar. Ele pegar a mão de Luffy e puxa o garoto para correr consigo, mas em meio ao pânico nem percebe que o Mugiwara nem saiu do lugar. Ele corre tanto que em segundo está a quilômetros de distância de lá. Seus pés batiam na bunda de tanto que o Narigudo investia em velocidade.

(...)

E lá estava ele, bem na sua frente. Seu irmão e por muitas vezes a dor que o incomodava no peito. Pensou está errado, mas... era o mesmo jeito, o mesmo sorriso, a mesma voz, os mesmos olhos...

_ Ace...? - parecia ser a única coisa que ele sabia dizer. Reuni mais forças em seus pensamentos para dizer - Você é real?

Ele não espera a resposta já se inclinando, meio receoso, para o encostar. E... ele toca a pele morna do braço de Ace, o mesmo da tatuagem.

_ Mas como...? - ele começa.

_ É... a ilha. Vai querer explicações ou o quê? - Diz o ex-comandante da segunda divisão do Barba Branca com um sorriso.

Ilha NightmareOnde histórias criam vida. Descubra agora