Seus pulmões queimavam e ardiam toda vez que buscavam o ar. Tosse toma conta do seu corpo expelido água pelo nariz e boca com a mesma. Seu corpo tremia e a água escorria fria por ele. Sua garganta parecia totalmente machucada a deixando rouca e sem voz. Ofegante concentra-se em retomar o controle do corpo. O clima-tact é apertado com força por sua mão. De joelhos levanta a cabeça e se depara com um resquício vermelho no céu.
"Eles precisam...saber..." sua mente grita em urgência.
***
– Viu isso? – Sanji tem seus olhos voltados para cima. – Tenho que ir. Pode levar isso de volta para o navio? Daqui a pouco te encontro lá.
Solta as duas cestas abarrotadas de alimentos providos da ilha no chão e sem tirar os olhos da linha em escarlate do céu corre em sua direção.
– Ei filho espera, não precisa ir, seus outros amigos com certeza já viram e estão indo para lá. Fique aqui comigo. – Grita Sora que foi deixada ao lado das cesta.
Sanji para por um estante somente para responder a loira que o encarava com um sorriso gentil.
– Bem, é provável, porém pode ser que seja uma das minhas mellorines, não pode ser outro cavaleiro a atender o sinal do amor nos céus. – Seus olhos são corações, emana um breve fogo de paixão que rodeia seu corpo como uma áurea flamejante.
Nem ao menos dá tempo de resposta. Seus pés saltam pelo ar ficando cada vez mais alto em busca de suas deusas.
***
Os olhos do atirador seguem o rastro rubro no céu conforme este subia enquanto em sua mente se perguntava o que poderia ter acontecido. Suas mãos apoiadas na amurada do navio inclinavam seu corpo em direção ao sinal.
– Ah, tenho certeza de que não é nada. – Banchina demonstra despreocupação e serenidade.
Ele entorta os lábios olhando novamente para o sinal.
– Não, não soltariam o Sinalisopp por nada. – Se soltaram era algo importante, descartou Zoro perdido, ele não soltaria nem morto. – Fica aqui uns instantinhos, eu vou lá ver o que é.
– Nesse caso não vai, pode ser algo perigoso. – O tom aflito da mãe alcança os ouvidos do atirador que se preparava para descer.
Sua medrosidade é ativada e pelo seu corpo passa um arrepio ao pensar que realmente pode ser. Recompõe sua faceta de coragem ou pelo menos tenta.
– N-Não importa. – gagueja. – Tem um nakama que está precisando de ajuda, pode ter caído e se machucado, ou se perdido ou... ter um inimigo – Torcia para que não fosse o último. – M-mas não importa o grande capitão Usopp vai em ajuda. – Afirma embora suas pernas não pareciam concordar com seu discurso. Fiquem na sua! Dizia mentalmente as mesmas que se encontravam tremulas.
– Usopp, você não pode ir. – O Pega pelo braço em um aperto nem fraco nem forte, apenas o suficiente para o manter ali.
– Por quê? – Questiona um tanto confuso.
– Porque se você for o que fara? Vai se por em risco? Se for algo muito ruim? – Exterioriza em seu rosto apreensão. – Quem vai te salvar? Luffy? Zoro? Sanji? Pode ainda acabar por ser um peso.
Peso...?
Aquelas palavras entraram profundamente em seu coração. Flashes de memórias vem de seu subconsciente dos momentos em que foi fraco, em que perdeu ou precisou ser salvo. Da família Franky o espancando e levando a maleta, "o mais fraco" diziam. Aquele segundo de lembrança trouxe para o rosto do atirador uma expressão cabisbaixa.
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Ilha Nightmare
مغامرةOs Mugiwaras chegam a uma ilha não registrada no log pose. Lá encontra algo que pode ser seus maiores sonhos ou piores pesadelos. *Direitos autorais da capa é desconhecido se alguém souber me diz para que ponha o nome.