Esse alguém terminou comigo sem nenhuma explicação. Confesso que até tentei segurar. Eu até tentei me esforçar para demonstrar que era bom o suficiente. Eu coloquei o pé na porta, tentando impedir a partida desse alguém.
Tivemos algumas voltas, pensei quee iríamos nos afirmar. Foi aí que nos afundamos. Foi aí que o amor escorreu. Foi exatamente aí que se afundou todos os meus planos de futuro ao lado dele.
Então, eu deixei ir.
Eu não fui atrás. Sabe, quando aquela porta bateu, eu me senti totalmente aliviado.
Muitos me contrariam com afirmações do tipo: “você não amava essa pessoa”, Então, eu sempre refuto e respondo: Sim, eu a amava. Mas quando ela partiu, caiu sobre mim um alívio de dever cumprido. Não tenho culpa se ele decidiu partir.
Diante disso, o deixei partir.
Desde pequena, minha mãe sempre me ensinou a esperar o próximo ônibus caso eu chegasse ao terminal e ele já tivesse saído. E, percebo que esta metáfora cabe bem nesta situação.
Eu decidi deixar partir quem não me queria, e esperar por alguém que seja melhor pra minha vida. Eu errei em depositar confiança demais. Errei em achar que aquele pra nunca acabaria. Eu fantasiei. Eu idealizei um conto de fadas.
Eu agi com honestidade. Amei com sinceridade. Eu dei o meu melhor. Por isso, eu deixei ir.
Hoje eu conheci o amor próprio e descobri que foi melhor assim. Estou bem melhor agora. Eu evolui.
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