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Eda YildizMeus olhos pesados se abrem lentamente à medida que desperto.
Onde estou?
E porque meu corpo está tão pesado?Tento me espreguiçar, mas um braço pesado está jogado sobre meus ombros.
Mas oq-
Abro os olhos, olhando para o lado e vejo Serkan dormindo.Mas o que aconteceu aqui?
Ouço passos vindo do lado de fora do escritório, seguido por alguém batendo na porta.
–Eda querida? –tia Ayfer chama do outro lado –Eu sei que você está aí, Lure me avisou –diz se referindo a recepcionista. Tia Ayfer testa a maçaneta mas está trancada.
Quem trancou?
–Abra querida, sua avó pediu para que eu viesse aqui porque se não, você é capaz de viver aqui –isso é verdade. Quando a questão é algo relacionado a agência, eu me animo e nunca sei a hora de parar.
Merda.
Cutuco Serkan ao meu lado. Ele abre os olhos resmungando e volta a fecha-los.–Serkan –tiro seu braço de meu ombro –Anda Serkan.
Aquela maconha devia estar estragada.
Serkan capotou.–Já vai tia... –grito. Serkan se mexe um pouco mas não acorda.
Só me faltava essa.
Uma sala fedendo a maconha, meu "chefe" desmaiado e minha tia tentando falar comigo quando tenho certeza que o efeito da droga ainda não passou.Miro o rosto sereno do Serkan.
Ele está brilhante, ou talvez seja minha mente pregando peças.
Pouso minha mão em seu rosto e lhe dou um tapa para que o acorde.–O que? –ele acorda com os olhos arregalados me fitando confuso. Expressão essa que se transforma em raiva: –Você me bate? Qual o seu problema?
–Eda eu estou ouvindo vozes. Abra a porta agora –tia Ayfer diz do outro lado. Serkan olha em direção a porta e depois me fita.
–Esse é o problema. Estamos chapados ainda, eu tenho certeza –levanto-me indo em direção à porta.
–Não mesmo –ele faz um barulhinho com a boca –Pode abrir. Eu não estou chapado. Estamos bem Eda, confia em mim –ele acena em direção à porta. Suspiro e a abro dando de cara com tia Ayfer com as mãos na cintura e uma expressão desagradável no rosto.
–Que demora foi essa mocinha? –ela pergunta passando por mim rapidamente e dando de cara com Serkan completamente sério –Senhor Bolat –titia sorrir para Serkan que continua sério a encarando. Ela se vira para mim – O que vocês estavam fazendo aqui?
–Posso te garantir que nada –diz Serkan. Fecho a porta e me ponho ai lado de Serkan.
–Trouxe almoço, acho que é o bastante para os dois –ela diz e vai em direção a mesa colocando a sacola em cima da mesma. Tia Ayfer para franzindo o cenho e se vira, olhando diretamente para mim –Que cheiro é esse Edacin?
Merda.
Merda.
Merda.–Que cheiro? não estou sentindo nada. Você está sentindo Serkan –o cutuco na barriga e ele geme baixo de dor. Seus olhos ainda focados em titia. –Você sente esse cheiro? Não tem cheiro –tia Ayfer ergue as sobrancelhas e leva uma das mãos à cintura.
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Dupla Explosiva (Edser)
FanfictionConcluída | Eu odeio Serkan Bolat. Não, eu realmente o odeio. Ele queria uma investigadora e me mandaram. Mas enquanto eu prosseguia com a investigação, ele tentava me ensinar a fazer meu próprio trabalho. O ódio foi instantâneo. E o pior é que t...