Istambul
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Serkan BolatNão acredito nessa merda que está na minha frente. Os cálculos não batem, é impossível que isso esteja certo.
Essa não é a primeira, nem segunda vez que isso vem acontecendo. Como que algo assim acontece pela terceira vez bem de baixo do meu próprio nariz?
Suspiro
Estou cansado de lidar com essa merda sozinho. Sei que tenho Engin para me ajudar, mas não quero envolver mais gente com as preocupações da empresa.Eu achei que eu poderia lidar com isso sozinho, como sempre fiz. Não é querendo me gabar, mas eu sempre dou conta de algum problema.
Mas isso, isso está além do meu controle.Um coisa é certa.
Alguém está me roubando, e fodendo com essa empresa.
Já passou da hora de deixar o orgulho de lado e começar a agir. Não consigo sozinho, e não quero envolver pessoas de dentro. Não sei em quem confiar.Neste momento, uma reportagem me chama a atenção na televisão. Aumento o volume que esta baixo e presto atenção:
"...Devo dizer, não foi fácil fechar negócios com o Seren Bey, ele é um homem duro na queda. Mas com minha proposta um tanto elevada para o projeto, eu consegui. Minha empresa está de acordo com as escolhas de Seren, faremos um ótimo trabalho mesmo com um pequeno orçamento..."
Kaan karadangDesligo a televisão enquanto a raiva sobe pelo meu corpo. Seren Bey era meu cliente. Ele roubou a porra do meu projeto.
Pego o celular e chamo o número de kaan. A entrevista ja deve ter terminado:
–Assistiu minha coletiva de imprensa? –responde kaan quando atende.
–Como?
–Você achou mesmo que Seren iria aceitar um projeto com um orçamento de 3 milhões?
–Então você aceitou 1,5 meio? Esse projeto é complicado Kaan. Boa sorte com esse orçamento. Você vai precisar –desligo a chamada antes de ouvir sua resposta.
Como ele sabia que meu orçamento pro projeto era de 3 milhões?
Seren poderia ter lhe contado. Mas conheço Seren, ele não sai espalhando valores de projetos. Ele simplesmente oferece um valor menor.
Esse projeto é impossível de se cumprir com um orçamento tão limitado.Alguém de dentro está ajudando Kaan, e eu vou descobrir quem é. Nem que isso signifique contratar um investigador.
✨✨✨
Eda YildirimMais um caso concluído. Agora é férias.
Já consigo sentir o calor do sol penetrando minha pele, o barulho das ondas do mar.
Observar a água cristalina, bebendo um martini enquanto tento me concentrar em algum romance da Jane Austen. Bahamas ai vou eu.Estou em casa planejando minhas férias dos sonhos, quando recebo uma chamada da minha avó Samikah.
Por favor, não seja trabalho.–Sim vovó? –atendo.
–Está em casa filha? Preciso que venha até a agência –por favor não, não seja isso.
–Aconteceu algo vovó?
–Prefiro que você venha até aqui.
–Certo, em vinte minutos eu chego. Beijos –suspiro quando desligo o telefone.
Eu espero mesmo que não seja um caso de emergência.
Vovó é dona de uma agência de investigação, ela decidiu abrir uma quando eu ainda era criança. Ela disse que sempre foi seu sonho, mas que meu falecido avô não era muito a favor. Embora eu suspeite que foi por causa da morte dos meus pais.
Vovó me disse que eles morreram em um acidente de carro, mas não acredito muito nisso.
Não me lembro de muita coisa, eu tinha 4 anos na época.
Cresci com minha avó e com minha tia que ficou encarregada de cuidar da joalheria dos meus pais. Eu a herdei quando completei 22 anos. Mas não quis seguir esse caminho, cresci observando os investigadores da agência e desde pequena nutri um desejo de se torna uma. E como minha tia já estava indo bem com a joalheria, não quis tomar o controle pra mim. Por isso ela cuida de tudo.Estou no carro indo pra agência que fica em um lugar mais afastado do centro. Desço e sigo direto para o elevador indo pro último andar do prédio.
Bato na porta e entro logo em seguida:
–Sim vovó?–Sente se minha filha –me sento na poltrona em frente a sua mesa –Temos um novo caso, super importante.
Não... e lá se vão minhas férias.
–Não posso assumir esse caso, eu tenho minhas férias pra tirar.
–Eu sei Eda, mas preciso que você assuma, você é a melhor no que faz e esse caso é muito importante.
Suspiro: –Okay, é sobre o que?
–Sobre a empresa Art life. Serkan Bolat nos contratou pra uma investigação dentro da empresa. Ele quer que sejamos discreto e que ninguém, além dele, deverá saber sobre isso.
–Isso é óbvio.
–Não seja impertinente querida.
–Desculpe, mas eu já estava planejando tudo das férias dos meus sonhos. Eu merecia um desconto dessa vez, mande alguém, que tal Fifi?
–Você é a melhor no que faz, você sabe disso. E ele é alguém importante nos ramos dos negócios, eu não podia simplesmente recusar.
–Certo vovó –resignada me entrego nessa batalha –Então o que está acontecendo na empresa?
–Ele não me passou muitas informações. Só disse que é caso de estelionatário e que quando o investigador chegar ele iria explicar tudo. A conversa foi pelo telefone.
–Ótimo. Um caso que eu nem sei todas as informações.
Me ignorando, ela continua:
–Ele pediu que vocês se encontrem em um café amanhã para conversar sobre os detalhes do caso e o que ele espera de você.–Espera de mim? Eu que sou a Investigadora aqui.
–Não se preocupe, não é nada que você não possa dar conta.
–A senhora já sabe o que ele espera?
–Ele pode ter mencionado, mas deixarei que ele te conte tudo. Ah e voltando ao assunto, eu sei sobre o que está acontecendo na empresa, só acho melhor que ele te explique tudo. É só isso. Pode voltar pra casa e descansar.
Me levanto e contorno a mesa até estar ao seu lado. Dou um beijo em sua bochecha e ela sorrir.
–Te amo vovó.
–Também te amo minha filha.
Com um último sorriso vou pra casa descansar.
Mal chego em casa e já recebo uma mensagem de um número desconhecido.xXx: Amanhã 7 horas em ponto na cafeteria Gtress
- Serkan BolatCerto. Eu dou conta desse caso.
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Olá pessoas
Me deu muita vontade de começar essa fic nova, espero de coração que vocês gostem.
E antes que me perguntem: Sim, eu irei continuar com Estrela de sangue.
E quem não ler ela, por favor leia.
Bjs da Thavy ✨♟
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Dupla Explosiva (Edser)
FanficConcluída | Eu odeio Serkan Bolat. Não, eu realmente o odeio. Ele queria uma investigadora e me mandaram. Mas enquanto eu prosseguia com a investigação, ele tentava me ensinar a fazer meu próprio trabalho. O ódio foi instantâneo. E o pior é que t...