As ruas de Nova York estavam quentes e meu dia no trabalho tinha sido bem tranquilo, então resolvi voltar para casa andando. No caminho vi uma floricultura recém aberta e decidi fazer uma surpresa para meu namorado o presenteando com algumas flores.
Escolhi um pequeno buquê que achava que Timothée iria gostar e levei para casa.
O fim de dia estava lindo, brilhante e repleto de cores.
Acho que estar apaixonada faz isso com as pessoas... Ou talvez seja apenas a primavera, quem sabe?
Chegando ao apartamento de Timothée, mal conseguindo conter meu sorriso, logo entrei, sem bater na porta, afinal, somos namorados e eu já tenho até a chave. Porém, o que vi destruiu não só meu dia, mas meu coração e meu sorriso murchou na hora.
Como a porta de seu apartamento dava direto para a sala, pude ver Timothée se agarrando com uma mulher de cabelos loiros que nós já tínhamos conversado sobre. Eu disse que minha intuição me dizia que ela não me cheirava bem, mas ele sempre disse que eu estava ficando paranoica.
- Desculpe interromper, mas eu só vim deixar isso aqui e pegar as minhas coisas - os cumprimentei com as lágrimas já ameaçando a cair.
Timothée logo se afastou da moça e veio na minha direção.
- (s/n), eu posso explicar!
- Vocês sempre podem, não é mesmo?
- N-não é nada disso que você está pensando, eu... Eu posso explicar - Timothée tentou.
- Eu vi mais do que o suficiente, nada do que disser agora poderá mudar isso, Timothée. O que me deixa mais triste é saber que eu te dei tudo... Tudo de mim, eu me entreguei de corpo e alma, confiei em você! - a esse ponto minhas lágrimas já tinham virado cachoeiras embaixo de meus olhos. - Eu te dei meu coração e você o destruiu do pior jeito possível.
- (s/n), por favor, eu te amo, eu não quer-
- Então por que fez, Timothée? Ninguém te forçou a nada, forçou?
- Não, eu-
- Foi o que pensei. Aliás, eu trouxe isso para você - mostrei as flores que escolhi com todo o carinho que eu tinha. Ele estendeu as mãos para pegá-las mas eu logo as joguei no chão.
- Todo esse tempo gasto... Tudo o que eu fiz só para te chamar de meu... E você ESCOLHEU jogar isso no lixo. - sequei as lágrimas com pressa e logo sai de seu apartamento.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
É engraçado como as coisas mudam tão rapidamente. Fui do céu ao inferno em apenas algumas horas. E tudo perdeu a cor.
Depois de andar por algumas quadras e me acalmar um pouco, resolvi ligar para Tom, meu amigo, para me buscar.
... - Oi, Tom.
- Oi meu bem, qual é a boa?
- Será que você pode me buscar? É que... Aconteceu uma coisa e eu... Não quero ficar sozinha em casa.
- O que aconteceu?! Você está bem? Tá machucada? Só me manda o endereço, estou indo aí agora!
- Foi o Timothée... - não pude segurar as lágrimas que vieram com tudo.
- O que esse desgraçado fez?! Olha, não sai daí, já estou chegando.
- Obrigada, Tom. - me despedi fungando. ...
Alguns minutos depois, eu já estava no carro de Tom contando tudo o que tinha acontecido.
- Aí eu cheguei e vi eles dois e, aaah. Ela é tudo o que eu sou insegura, Tom! Ele me dizia que ela era apenas uma colega de trabalho e que ele nunca tinha olhado pra ela de outro jeito e eu confiei... Confiei!
Desabei mais uma vez naquele dia enquanto meu amigo me dava apoio.
- Agora ela deve estar lá... No sofá onde nós sentávamos, na cama onde dormíamos, assistindo as séries que nós assistíamos, rindo das piadas que eu contava e ouvindo as músicas que eu o apresentei... Parece até um déja vu!
- TUDO o que eu tinha pedido dele era honestidade e lealdade e nem isso ele foi capaz de me dar!
- Eu achei que era ele - sussurrei, envergonhada -, achei que ele era O Cara, que fosse o amor da minha vida, mas, mais uma vez, eu estava errada. - soltei uma gargalhada sem graça. - É sempre um passo para frente e três passos para trás.
- Vou te levar para casa, aí nós podemos assistir romances que acabam mal, o que acha? - sugeriu Tom. - Não passa a dor, mas dá para dar uma distraída.
O encarei com uma menção de sorriso no rosto e concordei.
-Obrigada por tudo, não sei o que eu seria sem você.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Olá, amigas KKKKKKKK
tenho até vergonha de aparecer aqui depois de tanto tempo prometendo atualizar a fic e não chegar a atualizar.
Não vou arrumar desculpinhas porque eu não tenho nenhuma, nem sei o porquê de eu ter ficado tanto tempo sem fazer nada nesse livro, e também não vou prometer constância (de novo) pois, bom, vocês já devem ter percebido KKKKKKKKK enfim, desculpe apenas.
Sobre esse capítulo...
Estive escutando muito Olivia Rodrigo ultimamente e parece que sofri a maior decepção amorosa da minha vida aiai, então resolvi escrever alguma coisa triste com algumas referências do álbum SOUR, quem amou?
Acho que é tudo o que eu tenho para dizer :)
P.s.: queria compartilhar também que eu comecei a ver Attack on Titan e estou tipo: "Levi e Mikasa, entre na minha casa e coma nossos cus". Estou OBCECADA e só sei falar sobre isso (aliás, se alguém souber de uma fic boa sobre eles, me recomendem, por favor).
Enfim (de novo), obrigada por lerem e desculpe por demorar tanto tempo pra atualizar esta mierda.
Love you, xuxus <3
P.s./2: "" feliz"" 11 anos de One Direction para as sofredoras e batalhadoras e maravilhosas directioners de plantão! Não acredito que já fazem 6 anos de hiatos, estou extremamente abalada.
P.s./3: tenho que parar de escrever essas notas imensas.
