Atenção: capítulo contém referências a dores profundas e/ou depressão.
A dor é ritmada, pois os textos foram pensados em forma de música.
Deitada em meu travesseiro
Sem dormir me questiono
O que será que faço certo?
Se é que algo ainda eu faço.Deitada em meu travesseiro
Dou bom dia pras manhãs
Fazendo manha me viro
Pra não encarar o "ter que ser"Tem que crescer
Tem que viver
Tem que superar
Tem que querer...E se eu não quiser?
Mas e se eu não souber?
E se não entender?
E se não for capaz?Não é receita de bolo, coração...
Cada um vive a seu tempo
A seu modo se vai levando
E assim segue a canção...Ela não sabe o que quer
Ela não sabe o que quer
E ela chora
Chora
Ela não sabe o quer
Não sabe nem ser mulher
E ela chora
ChoraO mundo demanda demais
E eu nem sei se sou capaz
E ela chora
ChoraEla sou eu e sou ela
E olho pela janela
Perdida em meu lugarDe novo, não!
Eu tava bem!
De novo, não!
Nem vem, que não tem!A cabeça nem permite criação
Tá tudo uma confusão
Eu rimo só por rimar
E só queria saber cantarNão faz sentido
Me falta amor
E escrever
Não abranda a dorDe novo, não
De novo, não
De novo, não
Dona DepressãoDe novo, não
De novo, não
De novo, não
Dona DepressãoDe novo, não
De novo, não
De novo?
Não.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Coisas que só conto ao meu espelho
PoesíaDores, amores, sabores e experiências Poemas, músicas, reflexões e desabafos Gritos em meio ao silêncio Coisas que só conto ao meu espelho E no final, tudo é poesia