2 - Dor ritmada

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Atenção: capítulo contém referências a dores profundas e/ou depressão.

A dor é ritmada, pois os textos foram pensados em forma de música.


Deitada em meu travesseiroSem dormir me questionoO que será que faço certo?Se é que algo ainda eu faço

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Deitada em meu travesseiro
Sem dormir me questiono
O que será que faço certo?
Se é que algo ainda eu faço.

Deitada em meu travesseiro
Dou bom dia pras manhãs
Fazendo manha me viro
Pra não encarar o "ter que ser"

Tem que crescer
Tem que viver
Tem que superar
Tem que querer...

E se eu não quiser?
Mas e se eu não souber?
E se não entender?
E se não for capaz?

Não é receita de bolo, coração...
Cada um vive a seu tempo
A seu modo se vai levando
E assim segue a canção...

Ela não sabe o que querEla não sabe o que querE ela choraChoraEla não sabe o querNão sabe nem ser mulherE ela choraChora

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Ela não sabe o que quer
Ela não sabe o que quer
E ela chora
Chora
Ela não sabe o quer
Não sabe nem ser mulher
E ela chora
Chora

O mundo demanda demais
E eu nem sei se sou capaz
E ela chora
Chora

Ela sou eu e sou ela
E olho pela janela
Perdida em meu lugar

De novo, não!Eu tava bem!De novo, não!Nem vem, que não tem!

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De novo, não!
Eu tava bem!
De novo, não!
Nem vem, que não tem!

A cabeça nem permite criação
Tá tudo uma confusão
Eu rimo só por rimar
E só queria saber cantar

Não faz sentido
Me falta amor
E escrever
Não abranda a dor

De novo, não
De novo, não
De novo, não
Dona Depressão

De novo, não
De novo, não
De novo, não
Dona Depressão

De novo, não
De novo, não
De novo?
Não.

Coisas que só conto ao meu espelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora