Café Musical

Sugar

Ok, como já faz um tempo que não escrevo em qualquer plataforma vou tentar deixar o link do vídeo o post que me inspiraram, não tenho certeza se vai dar certo. Lembrando: CONTÊM SPOILERS!

Vídeo no TikTok: https://vm.tiktok.com/ZMegwfNjm/

Post no Insta: https://www.instagram.com/p/CEudWQ8j_9u/?igshid=140ymwq910zrh

Desculpa se o link não tiver funcionado, mas quero pelo menos deixar aqui os devidos créditos para a ideia dessa história (apesar dos avisos no cap anterior). De qualquer maneira,

Boa leitura <3

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"You sugar, yes please

Would you come and put it down on me?

I'm right here, 'cause I need

Little love, a little sympathy"

☆☆☆☆☆

O tal Kirishima continuou aparecendo dia após dia, de segunda a sexta, sempre no mesmo horário e pedindo quase sempre a mesma coisa ou algum café tão doce quanto. O que incomodava Bakugou não era o fato de ele continuar frequentando o local, havia outros clientes fixos, mas o fato do cara ser tão... simpático? Bom humorado? Não tinha certeza, mas o ruivo era brilhante demais, não importava o quão rude Katsuki fosse, e isso o tirava do sério.

Cerca de um mês depois, no mesmo horário de pouca movimentação, Kirishima parecia fazer questão de fazer companhia ao loiro enquanto este trabalhava, principalmente quando Todoroki não aparecia. Como se ele precisasse da companhia de um fudido punk extremamente social, com um cabelo de merda e problemático com "coisas másculas".

- Bom dia, Bakugou! - desejou o dito ruivo apoiado no balcão, após tilintar o sino ao passar pela porta.

- É boa tarde, seu idiota.

- Bem, boa tarde então! - levou um momento olhando em volta antes de acrescentar: - Todoroki não veio hoje?

Katsuki respirou fundo. Aquele seria um longo final de expediente, então apenas se virou de costas para acrescentar mais café à máquina.

- Tá vendo ele aqui?

- Uhm... não?

- Isso foi uma pergunta?! Você é cego por acaso, cabelo de merda?

Não precisava se virar para saber que o outro provavelmente dera um sorriso sem graça.

- Sei lá, poderia estar nos fundos.

Bakugou revirou os olhos, se concentrando na tarefa.

Kirishima continuava indo praticamente todos os dias, sempre em seu turno, e quando perguntou ao meio ao meio se ia outras vezes, ele respondeu que aos finais de semana de manhãzinha, porém com um grupo de amigos. Provavelmente o ruivo ia apenas pelo bom café e ambiente, mas o loiro não conseguia entender o porquê caralhos aquele cabelo de merda punk sujeitava-se a fazer companhia a Katsuki, que tinha total consciência ser insuportável. Só podia querer se torturar, não havia outra explicação.

Mas não. O maldito ruivo de merda, com um estilo punk e uma aura brilhante demais capaz de cegar continuava fazendo companhia a um barista mal humorado e mal educado, com constantes lutas internas que o faziam ter alguns problemas de agressividade que por consequência lhe causavam problemas sociais (não que esse último realmente o incomodasse). E fazia isso com a porra de um sorriso, um sorriso que parecia sincero demais para ser dirigido a Katsuki.