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Depois que voltaram para a estação, Taehyung tomou banho e se trocou. No momento em que seu turno acabou, ele e os outros caras foram para o Clancy’s. Era para onde sempre iam beber. O proprietário era um bombeiro aposentado que os deixava tão a vontade quanto queriam, dentro do bom senso claro. 

Para uma noite de terça, o lugar estava lotado. Aparentemente era a noite das cervejas. 

― Primeira rodada é por minha conta. ― Jimin anunciou da sua mesa. ― Meu bom amigo fez um incrível salvamento e merece ser recompensado. 

Uma explosão de aplausos e congratulações soou sobre a mesa e Taehyung sentiu seu rosto corar. 

― Para Taehyung. ― Jimin segurou a caneca de cerveja no ar para brindá-lo. ― Se há um cão que precisa ser resgatado, sabemos que você vai estar lá para salvar o dia. ― Park deu uma piscadela. 

 ― Idiota. ― Taehyung resmungou, mas não conseguia conter o sorriso. ― Foi um bom dia. ― Ergueu a caneca contra a de seus colegas bombeiros. 

― Verdade. ― Jimin mudou-se para se sentar ao seu lado na mesa. ― Então qual é o plano hoje à noite? ― Ele olhou para a multidão. ― Qualquer alfa ganhando sua atenção? 

― O quê? ― O ômega balbuciou enquanto a cerveja que bebeu corria para fora de seu nariz. 

― Não me venha com essa. ― Jimin lhe deu uma cotovelada na lateral. ― Preciso ajudar um ômega solteirão, você precisa ter sorte. ― Ele balançou as sobrancelhas.

― Jimin.― O kim balançou a cabeça negativamente. ― Você é uma bela confusão, sabe disso? 

Jimin começou a entrar em um discurso cansativo de como o ômega deveria sair da zona de conforto, quando de repente um cheiro amentolado escaldante surgiu debaixo do nariz de Taehyung. Seus ouvidos se animaram e se sentou um pouco mais reto em sua cadeira. O cheiro de menta tinha uma borda amarga para ele, mas não o suficiente para impedir o pau de Taehyung de se contorcer em seus jeans. De onde estava vindo? Passou o olhar sobre a multidão, tentando identificar o aroma que estava fazendo sua cabeça girar. 

― Ei, está me ouvindo? ― Perguntou Jimin. 

― Não de verdade. ― disse o ômega enquanto seu olhar foi para a multidão de pessoas bebendo cerveja e comendo hambúrgueres. 

― Oh, alguém surgiu em seu radar? 

O ômega lúpus ignorou seu amigo enquanto se levantava da banqueta. Jogou alguns wons na mesa e começou a fazer à sua procura.  Sendo um ômega lúpus, havia uma variedade de cheiros que poderiam desencadear o nariz, mas nunca um fez seu corpo voltar à vida. Sua pele coçava com consciência e os cabelos castanhos que cobriam seu corpo estavam em posição de sentido. A quem quer que esse cheiro pertencia tinha que ser importante. Tão importante que Taehyung sentiu seu coração batendo em seu peito, ameaçando aterrar no chão. 

O bar não estava muito cheio e no momento em que chegou à porta da frente, pegou o movimento com o canto do olho. Sentado sozinho nas janelas da frente estava um alfa. Sentava-se com um pequeno copo de líquido cor de âmbar, passando preguiçosamente o dedo por cima da borda. Taehyung viu quando o alfa ergueu o copo, engoliu o liquido e acenou para a garçonete trazer-lhe outro. 

O alfa, mesmo que dobrado em sua cadeira, parecia ser alto e magro mas músculo na medida certa. Sua camisa de manga longa escondia a do seu corpo, mas reconhecia um par robusto de ombros quando via um, era definido. O ômega se aproximou para dar uma olhada melhor. Cabelo preto caia em torno de seu rosto. O alfa continha um long hair. Os fios de seda negros pareciam suaves caindo em torno de suas orelhas e queixo. Olhos castanhos que continham galáxias margeados pelos cílios escuros moveram-se para examinar a multidão, antes de voltar a olhar para as suas mãos. O homem parecia solitário e perdido, e Taehyung queria ir e resgata-lo.  Um total de cinco passos é tudo o que tinha antes de Taehyung estar do lado do alfa, do outro lado da pequena mesa. Com todo o barulho no bar, o homem não o tinha notado ainda. 

Um Ômega para libertá-loOnde histórias criam vida. Descubra agora