Capítulo 5 - Tudo virou de cabeça para baixo

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26 de maio de 1989

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26 de maio de 1989

Parecia que o destino tinha seu próprio senso de humor. Completamente cheio de ironias e perversões que só ele mesmo sentia graça. Eu não estava rindo.

Meus pais ainda precisavam ficar na cidade por uma semana para resolverem tudo para ficarem um mês, nas férias em família em Paris, então implorei muito para eles deixarem que eu fosse antes.

Eles só deixaram porque amigos deles de confiança estavam também em Paris, então fiquei na casa deles enquanto meus pais não vinham. Eu falava com eles de dois em dois dias, eles estavam detetizando a casa por um surto de cupim na nossa rua, então muitas coisas foram encaixotadas e guardada no galpão da familia.

Depois que eles vienhem para Paris me encontrar, um assistente da empresa ia tomar conta da Mansão que agora estava quase vazia.

Mas algo estranho aconteceu, já havia se passado três dias e eles não haviam me ligado, eu telefonei pro hotel onde eles estavam e disseram que eles nem se que chegaram lá. Algo dentro de mim estava completamente preocupada, então pedi pros amigos dos meus pais me levarem até o aeroporto de voltaria com os meus pais no fim de semana.

Paguei um táxi assim que desembarquei para me levar para casa, eu conseguia ouvir a voz da minha mãe dizendo que eu não deveria confiar em estranhos e muito menos andar no táxi deles, mas era por uma boa causa, apenas hoje era.

Precisava calar a minha voz interior que alarmava que algo estava errado.

O motorista estacionou bem na minha porta, eu sorri agradecendo a viagem e peguei minha mala saindo dali. Mas algo estava estranho, o clima estava mais frio que o normal. O ambiente também tinha mudado, no começo eu achei que fosse pela detetização, mas conforme fui analisando a situação, me senti ainda mais estranha e a preocupação estava me agoniando.

Eu estranhei ainda mais quando a porta estava aberta, minha mãe era louca com segurança, e isso aqui não era normal. Eu empurrei a porta pesada e rapidamente coloquei as mãos na boca largando a mala por ali mesmo quando vi um dos seguranças mortos no chão.

Olhei para minha casa, com as luzes apagadas e todo o meu corpo tremeu. Minha mente me traia e pensava que o pior tinha acontecido, mas o meu corpo se moveu sozinho, em desespero corri para casa. Não sabia o que havia acontecido, e mesmo assim nenhum som saiu da minha boca.

Eu não entendia. Meu corpo estava mais do que agitado, meu cérebro trabalhando a mil, meu coração em disparada e dolorido. E ainda sim eu permaneci em silêncio.

Quando cheguei mais perto, após atravessar o jardim completamente destruído eu observei as janelas quebradas e a porta aberta. Conforme eu avançava sentia o desespero me dominar como ondas pesadas, a sala de entrada estava completamente revirada, sofás no chão, cortinas arrancadas, era um verdadeiro filme de terror. E mesmo que minha boca estivesse seca não mudava a realidade de que eu era a protagonista desse filme e lamentavelmente eu era a única sobrevivente.

Senhora V.M - As Faces Da Mentira | Livro II | Trilogia Mulheres IndomáveisOnde histórias criam vida. Descubra agora