*CAPÍTULO 6* - Apenas pura -

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Vi que estava escurecendo e ao meu lado já tinha uma pilha de livros lidos, a pilha era estendida de Sherlock Holmes até Forbiden love.

Na curiosidade li um livro de romance entre uma mulher e uma mafioso, ler ele foi interessante e fico feliz pela personagem, que não apanhou igual a mim.

Eu estava deitada no chão com as pernas para cima escorada no sofá embutido que fica de frente para a janela, embaixo da minha cabeça tinha uns livros finos que li também.

Coloco o livro de romance sobre meu peito e fico olhando pela janela a vasta floresta me encarando e a luz do luar encher o quartinho com seu brilho.

Eu guardo os livros e apago a luz, deito-me sobre o sofá e fico olhando para o céu, e essa é a lua mais brilhante que já vi.

Passando alguns minutos em que fiquei olhando, escuto passos em frente da porta e me sento rapidamente em um pulo.

- Já arrumaram o quarto dela? - a voz de Thomas está baixa quase em um sussurro.

Talvez ele pense que estou dormindo por conta da luz apagada, mesmo que tentasse não conseguiria.

A porta se abre e Thomas me fita no escuro fazendo com que eu sinta seu olhar intenso me perfurando.

- Vamos - ele diz entrando e me puxando pelo braço.

Eu tento ir, mas por algum motivo minhas pernas me desobedecem e falham miseravelmente para andar.

Caio de joelhos no chão e fico com o braço pendurado nas mãos de Thomas, ele se vira preocupado e se abaixa no chão.

- O que aconteceu? - ele olha para minhas pernas e depois para mim.

- Deve ser só uma fraqueza e nada mais - tento me levantar, mas nada acontece.

- Segure firme em meu pescoço - ele diz colocando a minha mão sobre ele, e me levantando do chão me carregando no colo.

- N-Não precisa...eu já já fico bem pode deixar que ando sozinha - minto para ele, pois minhas pernas estão mais bambas do que árvore aos ventos.

- Apenas fique quieta e não se mexa, você é pesada - o olho indignada.

Eu sou um pedaço de palito nesses braços puro músculos e gostosura. Eu apenas devo comer mais, Já que pra uma mulher de 1,50/49 de altura o meu peso esteja meio baixo.

Ele sobe uma grande escada onde nos leva a um corredor com várias portas, ele continua andando e vai até uma porta de madeira escura.

- Esse é o seu quarto - diz abrindo a porta e entrando.

O quarto é gigante e as paredes são de cores bege claro e branco, tem uma cama estilo princesa no centro encostado na parede, uma TV enorme e um guarda roupas.

"Que enorme" digo, mas não tão baixo quanto eu queria, olho para ele e vejo o cretino dando um sorriso de canto. "Mas já vi melhores" digo fingindo demência e de que não vi seu sorriso.

- Pois, não merece coisa melhor - diz me colocando de modo agressivo na cama.

- Eu mereço ter o quarto do meu apartamento e ficar em paz - eu retruco.

- Olha do jeito que fala comigo! E outra, posso te deixar em paz para sempre - eu ia responder "que ótimo, faça isso", mas percebi o "em paz" que ele quis dizer.

- Estou com fome - digo ignorando seu olhar.

- A janta Jajá será servida e você descerá para comer comigo - diz arrumando o blazer preto.

Presa por um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora