*CAPITULO 2* - Primeiro dia de Sol -

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Acordo com o alarme do celular me mostrando ser 5:00 da manhã , sinto que será um dia agradável hoje.

Tenho que acordar bem cedo, a universidade é bem longe de onde eu moro agora.

Me levanto, faço minhas necessidades básicas e higiene matinal, tomo leite com café e um pão francês com manteiga e vou me trocar.

Coloco uma camiseta listrada branca e preta, uma calça jeans preta e um tênis All Star preto, penteio meu cabelo e passo um creme hidratante no rosto com protetor solar.

Pego minha mochila e vou até o metrô para ir direto de frente com o novo lugar dos meus estudos, vejo que está muito cheio e resolvo ir a pé.

Vou aproveitar um pouco desta vista linda do sol começando a pegar em cada arranha céu que tem, fazendo com que os espelhos da janela se refletem e façam a cidade brilhar, como se fossem faróis mostrando o caminho para os marinheiros.

Lembro que tenho que comprar uma roupa formal para ir trabalhar, na hora que eu sair da aula e ir para casa eu compro.

Coloco os fones de ouvido e escuto uma música que combina perfeitamente com esse momento, as músicas de romance sempre combinam com tudo.

Vejo que estou chegando e paro em frente do portão da universidade, aumento o volume e apenas vejo as pessoas andando para lá e para cá.

Eu sinto algo diferente, como se fossem borboletas no meu estômago, como se eu fosse um pássaro que finalmente consegui voar.

Entro e vou a sala do diretor, ele me diz onde é minha sala de aula e o que farei e como funciona as aulas e os horários.

Quando saio de lá, sinto alguém me puxando para um canto da parede perto da escada.

- O-oque foi isso? Quem é você? - digo o olhando, ele parece assustado. - você está bem?

Do nada ele me puxa e coloca seu rosto perto do meu e nos tampa com o braço, quem olhasse de fora pensaria que estávamos nos beijando.

Eu o empurro para longe, e ele me olha confuso, ele olha para o lado e o outro e solta um suspiro beem longo.

- Porque fez isso? - digo arrumando meu cabelo.

- Me desculpe por ter puxado você assim do nada, é que eu estava tentando me esconder dela - ele aponta para alguém atrás de mim.

É uma garota loira e magrela com a boca tão inchada que parecia ter colocado apenas silicone nos lábios em vez de um simples tratamento.

- Entendi, eu aceito suas desculpas, mas por favor não me coloque nos seus assuntos pois, está fora de cogitação eu entrar em problemas por coisas toscas. Adeus - digo e saio andando .

Vou até o banheiro e colo um pedaço de fita azul no braço, as vezes olhar para ela me acalma em momentos de medo, tensão, ansiedade e outras coisas.

Parece apenas uma mania boba, mas minha mãe fazia isso comigo, então eu me sinto confortável de saber que ainda penso em alguém que pareça estar aqui.

A sensação de ter alguém do seu lado, mesmo que conheça apenas você e mais ninguém na terra. Nunca tive amigos por morar na rua, ser pobre e órfã, mas eu dei a volta por cima de tudo isso.

Vou andando a procura da sala A, mas tá difícil achar....onde era que o direto disse mesmo?

- Sala A, onde você está...? - falo baixinho.

- Ela está bem alii - me assusto e olho para trás.

E lá está aquele garoto de antes, alto que tem porte de jogador, cabelos cor de mel os olhos da cor do cabelo ,pele clara e alto, ele parece ser um senhor problemas e um mulherengo.

Presa por um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora