prólogo: a carta da rainha

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AVISO IMPORTANTE!!!!!
Oi gente, passei aqui pra falar um pouco sobre a finc e principalmente de Grell.

A finc se passa em uma versão modificada do universo do anime, os personagens e suas histórias também foram modificados, tudo pro shipp fazer sentido e minha proposta funcionar, mas não desista por isso! Prometo que tá bom.

E sobre a Grell, vou mudar muito ele, principalmente sua relação com Sebastian e seu gênero, não vou explicar como ele se sente sobre o gênero dele aqui pois ela msm vai dizer isso um pouco mais pra frente da finc, só vou dizer que ele tem tendência pro feminino e vou usar tanto ela/dela quando ele/dele pra se referir a ele, mas vou dar preferência pro ela/dela já que ele vai passar a maior parte da finc sendo a "mãe" de Ciel, e lembrando também da época que se passa essa finc e também que Grell e um Shinigami imortal bem antigo, sendo assim, não se tem noção disso de gênero que se identifica e liberdade de expressão, então né, não era mesmo como hj em dia, é isso gente, um beijo e aproveitem, qualquer dúvida comente 😘.

[...]

Breves batidas na porta interromperam o silêncio no escritório.

- entre. - o jovem conde responde vendo o mordomo entrar.

- jovem mestre, uma carta da rainha. - se aproxima mostrando a carta com celo real em uma bandeja de prata.

- leia. - ordena ainda conscentrado na papelada.

Sebastian prontamente obedece, abre a carta e a lê em vós alta.

-"Olá pequeno cond-

- apenas a parte importante. - interrompe.

- "recentemente, chegou a meus ouvidos que meu querido recanto de férias, "the mountain dragon", tem sofrido ataques brutais a pessoas inocentes, e por isso, ameaça fechar, isso me entristece muito, aquele de fato é meu lugar favorito a anos, então, peço que meu querido cão de guarda vá descobrir quem ou o que está fazendo essa barbaridade, e trazê-lo até mim para que seja devidamente castigado. É essencial que estejam disfarçados nessa missão, as pessoas se sentiram incomodadas se souberem que está sendo vigiadas ou investigadas, isso espantaria tanto elas tanto o assassino. Mande notícias quando completarem a missão.
Ps: é do outro lado do país, então não se preocupe com identidades falsas, além disso, notifiquei alguém de confiança lá de dentro para ajudar vocês.
Assinado rainha Vitória."- ao terminar, Sebastian olha o conde que já parecia ter dor de cabeça.

- ótimo, era só o que faltava. - resmunga o conde suspirando.

- um recanto de férias uhm? Acho que teremos que tirar férias. - riu o mordomo.

Ciel suspira massageando as têmporas.

- reúna informações sobre esse tão "recanto", e traga até mim o mais breve possível, de preferência hoje mesmo, vamos acabar com isso logo. - diz voltando a seus papéis.

- Yes, my lord. - e desaparece.

[...]

Não muito mais tarde, em sua hora do chá, Sebastian entra no escritório de Ciel com seu costumeiro carrinho com a refeição de seu mestre.

- diga-me o que encontrou até agora. - bebeu o chá recém servido.

- certo, pelo que consegui encontrar, esse lugar trata-se de um recanto família localizado no alto de uma montanha, um lugar muito bem protegido somente frequentado pela nobreza.

- uhm... Nosso assassino deve ter como alvo os nobres então... Espere, um hotel familiar? - olha para o mordomo. - como vamos entrar nesse lugar?!

O mordomo sorriu, um sorriso perverso que o conde quase chegava a temer.

- aí entra a parte divertida jovem mestre, nós vamos ser uma família, eu o papai, e o senhor meu doce filhinho, não é exitante?- riu se divertindo com a situação.

Ciel podia sentir uma veia saltando em sua testa, mas apenas suspirou longamente degustando seu chá.

- já reservou os quartos?

- sim, estão reservados por tempo indeterminado.

- ótimo, ainda bem que limpei minha agenda. - uma terceira voz se faz presente dando um "mini-infarto-interno" no jovem conde.

- Grell? O faz aqui? - pergunta o mordomo com uma sobrancelha arqueada.

- acalme-se sebbyzinho, estou aqui a trabalho. - se sentou em um das poltronas alí dispostas.

- e isso deveria me acalmar?

- dessa vez sim querido. - sorriu mostrando seus dentes pontudos. - vim aqui em nome dos Shinigami propor uma trégua temporária.

Aquilo surpreendeu os outros dois da sala, uma trégua? Não era do feitio dos Shinigami propor isso do nada.

- assim do nada? - dessa vez o conde se pronunciou.

- do nada não, na verdade, o que está acontecendo nesse recanto também é do interesse dos Shinigami.

- como assim? - pergunta Sebastian intrigado.

- quem, ou melhor, o que está matando pessoas naquele lugar não é humano, e está atrapalhando nosso trabalho e desequilibrando o ciclo de vida, se continuar assim vai causar muitas consequências futuras, por isso, quando soube de sua missão, disse a meus superiores e eles me enviaram para se juntar a vocês. - terminou com um sorriso.

- e por que deveríamos te aceitar? E por que logo você?-diz Sebastian amargurado.

- por que podemos nos ajudar e separados podemos um atrapalhar o outro, e eu fui o único a me oferecer já que ninguém quer se aliar a um humano e principalmente a um demônio. - responde enquanto olha as unhas.

Sebastian suspira e olha para Ciel que até então só escutava. O conde termina seu chá e põe a xícara no Pires.

- já que não temos escolha, que assim seja.

Sebastian olhou seu mestre incrédulo por um segundo.

- ótimo! Que empolgante, eu sempre quis ser mãe! - exclama eufórico.

Os outros dois apenas suspiram, sabendo que essa não seria nem um pouco como as outras missões.

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