O que talvez possamos chamar de Epílogo

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Oi gente, tudo bem com vocês?

Espero que sim.

Olha, nunca fui boa com essas coisas de  prólogo, prefácio, epílogo e etc. Então nunca fiz, levem isso em conta.
Portanto, nem coloquei nos livros principais para não estragar toda a magia kk

Vou falar um pouco aqui sobre o que toda a estória e o desfecho de "Onde cê tá meu amor?" significou pra mim.

Então, quando eu disse na sinopse que eu contaria uma história não tradicional, não falava apenas do fato de que um rapaz desejava uma garota que não o amava, e não o contrário, como o comum.
O romance de Joe e Beatrice também me ensinou mais do que imaginam. Todos dizem que nós não precisamos mudar quem somos para se encaixar em outra pessoa, e isso é verdade. Mas sabe o que também é verdade? O termo "arrumar a casa para receber visita". E  isso me inspirou muito ao escrever o romance dos dois. Beatrice não precisava mudar para ser amada por Joe, ele fez isso muito facilmente. Beatrice precisava mudar para amar a si mesma, e depois amar Joe. Porque ela achava que estava satisfeita com sua aparência e sua vida de luxo, e tudo estava bem, até que ela se viu enxergando como não estava.
Porque é muito fácil dizer "eu te amo" para alguém. Difícil é estar bem para executar o amor, agir no amor, confiar no amor. Beatrice aprendeu a amar Joe além das palavras quando ela estava pronta para amar quem ela realmente era.

E se tem algo que eu sempre me prendi foi drama familiar. Seja em filmes, séries e novelas, sempre me vi admirando uma família passando por tudo para continuar juntos. Isso também me inspirou. Eu não queria que o amor nesse livro se tratasse apenas do desejo entre duas pessoas de estarem juntas, e sim de fazerem o ambiente em sua volta ser bom o suficiente para que elas ficassem juntas.

Dizem que o amor verdadeiro é o que salva, e eu concordo.
Mas, assim como mostrei no livro, o amor verdadeiro, acima de tudo, é sua família.
E eu não estou falando de sangue.
Estou falando de casa.
Pessoas que te fazem tão confortáveis e seguras que te permitem descansar nos braços delas embora o mundo esteja desabando. Família são amigos, parentes, parentes adotivos ou o melhor amigo do seu pai. Família.

Eu quis mostrar também que o amor não é só estar ali quando as coisas estão boas. É estar ali quando estão ruins ou bem ruins. É engolir o orgulho, compreender e principalmente perdoar.

Aprendi, com personagens que eu mesma criei, a importância de sair da zona de conforto e abraçar e contemplar mundo que lhe foi entregue.

Espero que você, leitor, faça o mesmo.

E já que eu faço tudo em ordens erradas, vou fazer uma dedicatória  por aqui também kkk

Dedico os dois livros de "Onde cê tá meu amor?" à geovgrace, porque ele só aconteceu graças à ela.
Obrigada por ser minha corretora não remunerada, por se dedicar tanto ao me ajudar nos horários mais inapropriados e por amar essa estória tanto quanto eu. Eu amo você, porque é, em todos os sentidos, a minha família.

Aproveitem o livro.

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